Capítulo 8 : Sabor de desejo

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— O-o quê? — Chaeyoung, arregala os olhos e acaba por subir um forte rubor em seu rosto, ela tenta se esconder através dos cadernos, mas ainda é possível ver o seu pudor.  — Jennie, você é uma pervertida.

— Pervertida, eu? — Sorrio irônica. — Foi você que me beijou da última vez — Digo em alto e bom som, tão alto que supera até o volume da televisão, e tão alto que o som se propaga pelas paredes enquanto nós duas tentamos assimilar o que falei.

— É que não consigo me conter quando nossas bocas estão próximas — Sussurra, desviando o olhar. No entanto, fico inerte e automaticamente me odeio por querer tanto ela, por desejar a minha melhor amiga.

Isso é errado.
Mas por que parece certo ao mesmo tempo?

Não trocamos nenhuma palavra, apenas nós encaramos e eu aproveito aquele instante para admirá-lá, percebo seu olhar descendo para meus lábios e apenas um centímetro ficando entre nós.

Sua mão toca minha perna e desvio minha atenção para até onde os seus dedos estão subindo. Em minha virilha. Ela curva os lábios e inclina o corpo, levando sua outra mão livre para a minha nuca, como se dissesse:

Você pediu por isso

E em seguida, deixo que meus lábios, por meio de movimentos, te expressem o que não posso dizer.

A mão de Chaeyoung, vai entrando por dentro da minha saia, provocando-me passando a mão pela borda da minha calcinha. Para não ficar para trás, faço o mesmo, só que subindo a mão até seus seios, apertando firme, de início fico com receio de que não tenha gostado, mas logo após escuto seu gemido de aprovação.

— Faça de novo — Pede, ao pé do meu ouvido, mordendo minha orelha. E assim faço, deixando que seus peitos preencham minhas mãos.

— Eles são tão suaves e firmes, Chaeyoungie — Não consigo me conter em tirar de forma ligeira sua blusa, deixando que eles sobressaltem após o único tecido que os cobriam ser tirado.

Não tenho nenhuma experiência e provavelmente nem sei se Park, vai gostar do que vou fazer agora, entretanto não posso deixar de brincar com o bico dos seus seios que ficam enrijecidos e por conseguinte os levo a boca. 

Por pura empolgação, quando estou prestes a deixar uma marca de chupão no direito, Chaeyoung, geme e afasta meu rosto levemente.

— Você não pode me marcar, Jennie.— Diz e então acabo por lembrar de Chanyeol, mas a memória logo morre quando ela me puxa para o sofá ficando em cima, como na noite anterior — Minha vez.

Com facilidade, todas as peças que cobriam meu corpo são tiradas por Chaeyoung. E perco o fôlego quando ela massageia meus seios e os abocanha.

Oh minha nossa, que boca de veludo.

Meus pulmões até esquecem como se respira, minhas pernas tremem e ficam bambas e a única coisa que funciona é o coração, mas até ele para porque erra a cada batida.

Eu deveria sentir isso, Chaeyoung? 
Eu deveria deixar você prosseguir com isso?

— Chaeyoung...

— Você ficou com tesão só por isso, Unnie? — E novamente ela ganha a feição de dominante, a mesma no drive-in. Chaeyoung deixou de ser ingênua.

— N-não

— Ah, é mesmo? Não é o que sua intimidade diz — Dito isso, Park, leva os dois dedos até a minha entrada, molhando os dedos com a minha lubrificação.

Eu não espero que Chaeyoung guarde esse momento como uma recordação, ou que não fique indiferente, não mais. Mesmo que eu não tenha chance. Mesmo que esse amor seja unilateral para sempre, tudo bem. Desde que eu não seja gananciosa.

Sabor De Cereja - Chaennie Onde histórias criam vida. Descubra agora