Capítulo 12 : Sabor do amor

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Desculpem a demora para atualizar, até porque eu costumo atualizar meia noite, mas hoje não foi possível.

Curtam o capítulo e desde já, Feliz Natal, aproveitem com quem forem passar esse dia.

Um beijo estrelado 😚 ⭐️

O amor é um sentimento independente, que chega quando quer e também vai embora quando acha que deve ir. Não se pode prender o amor.

E eu fico presa a essas coisas — principalmente a Chaeyoung — fico presa a ideia de algum dia ela vai saber o que eu sinto e corresponder.

De que enfrentará seu pai e desatar o noivado com Chanyeol, que ela seguirá em frente comigo, mas eu não a posso pedir isso.

Eu poderia ter evitado… Sim, poderia ter realmente evitado ou eu poderia ser apenas uma melhor amiga normal,, com um sentimento de amor e carinho pela outra que não ultrapassa os limites, mas o meu ultrapassou todos.

— Ei, Unnie, eu trouxe seu almoço — Chaeyoung, ampliou a curvatura de seus lábios de orelha a orelha, balançando o pote em mãos.

Como dito no dia em que
“estudamos” matemática em minha casa, apartir desse dia ela trouxe todas as minhas refeições.

— Oh, obrigada, Chaeyoungie — Agradeci com um sorriso de canto, pegando o pote de suas mãos.

— Podemos comer juntas? — Perguntou sugestiva, balançando o corpo para trás e para frente, foi então que ela surgiu com dois hashi's e enruguei a testa. — Eu fiz comida japonesa

— Ah, c-claro p-podemos — Sentamos debaixo das árvores que faziam sombra a nós duas naquele dia ensolarado, afinal o verão já estava chegando, com isso as férias também.

Estudantes considerados normais, amam férias, mais eu não, eu as odeio. Porque é quando tenho que passar um mês inteiro convivendo com minha mãe se drogando na cafeteria, e fazendo hora extra no que chamo de “trabalho” noturno.

— Jennie, você não vai comer? — Park, estava com a cabeça inclinada, os cabelos meio frizados devido ao pequeno vento que se formava ao balançar das folhas das árvores.

A primavera estava quase acabando, e eu não pude deixar de admirar a cena quando folhas de cerejeiras começaram a cair nos cabelos de Chaeyoung, prendendo-se aos seus fios lisos e ela tentando remover.

— Você é uma estrambelhada, Chae — Não que isso fosse um defeito, mas havia acabado de se tornar uma das suas melhores qualidades. Ela sorria para mim e ficava parada enquanto eu tirava os restos das folhas.

Mas foi uma péssima ideia quando desviei o foco para sua boca, e veio a imensa vontade de beijá-lá acompanhada das lembranças do que fazemos em quatro paredes.

— Seu hashi — Chaeyoung, estendeu os palitos na minha direção, empurrando-me pelo ombro, não entendi sua maneira hostil, então apenas peguei o hashi e comecei a comer sendo observada por ela.

Porém, por um breve momento, veio uma pergunta intrusiva na qual a travei entre a língua e os dentes para não fazê-la, mas era como se eu estivesse prestes a cortar um fio vermelho, e ao contrário do que é nos filmes, não seria para desarmar uma bomba, mas para criar uma.

Eu sentia meu rosto suado e até mesmo os palitos escorregando pela minha mão, nem encher minha boca de comida foi o suficiente para não soltar aquele questionamento.

— Chaeyoung, se eu fosse um garoto, você me namoraria?. — As bochechas de Park se inflaram e seu rosto ficou vermelho, ela ficava gaguejando até encontrar uma maneira de responder, mas não encontrou e suspirou pesadamente. — Que saber? Esquece — Falei, levantando em meio ao chão e a devolvendo seu pote. — Obrigada, pelo almoço, Chaeyoungie — Agradeci me curvando.

Sabor De Cereja - Chaennie Onde histórias criam vida. Descubra agora