Oiii meus Darling's, como vocês estão sobrevivendo a esse calor? Espero que estejam se hidratando bastante hein, hidratação é importante em um tempo como esses. Ainda bem que amanhã já chega o frio, mas mesmo assim fica a preocupação com as tempestades, então se puder, quando chover busquem um local seguro 😉.
É isso, curtam o final de semana e o feriado da consciência negra, e já deixo aqui um aviso:
#vidasnegrasimportam ✊🏿
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— Jennie— Quando eu estava prestes a entrar na entrada do prédio, Chaeyoung, me puxou pela manga do seu suéter, a princípio, pensei que ela quisesse que eu o devolvesse, mas, Park impediu-me assim que resolvi tirá-lo. — Posso dormir aqui hoje?
Chaeyoung, escondia algo, e sei disso pelo modo em que colocava a mecha do cabelo atrás da orelha, e coçava o nariz. Algumas pessoas poderiam a achar superficial, por causa do seu pai, do seu namorado e até mesmo pelo seu padrão de beleza, alguns, só enxergavam a sua superfície, mas eu via a sua profundidade.
Esse é o problema das pessoas, elas têm medo de explorar o que é intenso e julgam pelo que vê e falam. É por isso que eu considerei o que há de extraordinário em seus olhos.
— P-pode — De início, fiquei com receio em responder, afinal de contas eu não queria que Chaeyoung visse minha mãe se drogando pela casa.
No entanto, quando chegamos até meu quarto, respirei aliviada por vê que minha mãe não estava em casa, provavelmente ela deveria está comprando mais drogas para abastecer seu estoque.
— Err, Chaeyoungie, você pode dormir comigo ou se preferir posso colocar um colchão no chão pra você.
— A cama é sua, eu durmo no chão — Não a ousei contrariar, pois ela estava séria, e assim fiz, colocando um colchão no chão, cobrindo com o lençol e a oferecendo um pijama meu, que por sinal ficou pequeno em seu corpo, já que, Chaeyoung, era alta.
Ficamos deitadas para cima com a mão sobre a barriga, em silêncio, escutando apenas os carros passando na rua, em um completo período escuro. Nesse período escuro, eu me perdia, e não sabia me descrever, mesmo que eu organiza-se uma estante de ideias na minha cabeça.
E mil vezes mais difícil, era transformar qualquer coisa em palavras. Até os sentimentos banais e inexplicáveis, então tudo se torna o sinônimo de" talvez", "não sei". Um amontoado de frases adversativas que deveriam dizer alguma coisa para os outros, ainda que não digam nada para mim.
"Eu" o grande ponto de interrogação, a protagonista confusa, amebas emocionais que não conseguem ocupar um espaço no mundo.
— Meu pai quer que eu me case com, Chanyeol. — Inclinei a cabeça para olhá-la, e Chaeyoung, encarava o teto, quieta.
— E você que casar com ele? — Ela suspirou, e a resposta foi o silêncio.
Lá, no fundo eu sentia um incômodo, e receio de que, Chaeyoung, falasse sim. A verdade é que eu não queria que, Chanyeol roubasse, Park completamente de mim, apesar dela ser uma amiga insubstituível para mim, seria eu a dela?
Eu tinha a maneira privilegiada de enxergar, Chaeyoung de outra forma, como uma cidade lotada, intensas, ruidosas, oscilando entre o encanto e o caos, tão profundas e tão acostumadas com quem logo quer se mudar. Ainda bem que vi a sua beleza e fiz moradia ali.
— Não, talvez não agora — Respondeu, levantando o olhar para cima, onde eu estava. Pude respirar aliviada, mas eu sei que ainda vai existir um tempo em que vou perdê-la, ou se não, continuarei como uma sombra em sua vida. — E você? Pretende se casar com o Kai? — Pergunta, com as sobrancelhas erguidas.
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Sabor De Cereja - Chaennie
FanfictionJennie e Rosé são "Heterossexuais" declaradas, porém o rumo da amizade das duas começa a mudar quando uma pergunta impertinente rodeia a cabeça de Kim. Seria uma simples demonstração, mas Jennie acabou precisando da ajuda de sua amiga para outros af...