tarde da noite

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POV JIHYO

A chuva estava extremamente forte e falei com minha mãe, ela não gostou muito da ideia mas realmente achou mais seguro eu ficar lá.

-O que vocês querem pra janta? - diz o pai de Sana enquanto estávamos sentadas na mesa de jantar.

Sana fazia biquinho enquanto pensava em algo, até que seus olhos brilharam. - KIMBAP DE QUEIJO! - ela disse de forma tão animada e fofa que me fez rir fraco.

O pai dela era um ótimo cozinheiro, fez um kimbap impecável.

-Temos um quarto de hóspedes, você pode ficar lá okay? Sana te emprestará algum pijama. - diz o pai dela em um tom dócil.

-Okay, muito obrigada.

-Venha Jihyo, eu te mostro. - Sana diz estendendo a mão, ela parecia bem diferente perto dos pais, malandrinha.

Ela me levou até o quarto de hóspedes  e Jesus amado, até o quarto de hóspedes era enorme e confortável.

-Aqui não é tão confortável, mas sabe onde é? Meu quar-

-Não. Estou bem aqui Sana, muito obrigada.

-Vou pegar seu pijama. - ela diz mais séria saindo do quarto.

Quando ela volta, trás um pijama de cetim azul. Agradeço e vou tomar um banho, ela sai do quarto obviamente.

Era em torno de 01:00, todos já estavam em suas camas e as luzes apagadas, porém eu não conseguia dormir DE JEITO NENHUM!

Me revirava pra lá e pra cá, a chuva não passava, eu não dormia, eu não estava em casa. Eu poderia fazer uma lista de coisas que estavam erradas ali.

A chuva havia parado e voltado na madrugada, mas dessa vez com muitos trovões.

Eu sabia que não conseguiria dormir e estava com muita sede, então levantei e fui até a cozinha beber água.

Enchi um copo grande e o bebi quase que de uma vez, eu estava escutando alguns barulhos estranhos mas decidi ignorar.
Minha intuição dizia para eu checar, então acabei cedendo e procurando a direção do barulho.

Ele certamente não vinha do andar que eu estava (1), mas decidi dar uma olhada geral.
Subi devagar e tentei escutar de onde o barulho estava vindo, da direita não, era o meu quarto.
Ele vinha da esquerda, o quarto de Sana e ao lado o de seus pais.

Ouvi pela porta do quarto dos pais dela, e não era.

Até que ouvi pela de sana, bingo!

Mas o que eu deveria fazer? Chegar já abrindo a porta é muita falta de educação! Imagina se eu estiver doida e ela está só dormindo?

*Knock Knock*
Melhor bater né?

Ouvi alguns soluços e ninguém abria a porta, já estava preocupada e tomei liberdade para abri-la.

Maldita Genética! ~ SahyoOnde histórias criam vida. Descubra agora