• Maiara •
O que eu estava fazendo? Merda, deveria ter previsto que nada de bom viria em aceitar a ajuda de Fernando. Só que, para falar a verdade, não era inteiramente ruim. Ainda mais por sentir os espasmos de excitação que corriam em meu corpo, com minhas pernas em volta de sua cintura e o homem me encarando com expectativa enquanto seus olhos faziam o trabalho para que nenhum detalhe fosse despercebido.
Pensei em cada momento até agora. Uma pessoa como Fernando nunca havia estado em minha vida. Ele tinha seus problemas, seus demônios, e ainda estava ali, sorria para sua equipe de trabalho, era tão legal comigo em vários sentidos desse nosso novo estado e amava a família de maneira encantadora.
Como ele conseguia? Eu não fazia ideia. Isso tudo era prova que não teria outra chance de estar com alguém tão bem, tão em paz de espírito, então, deixei que meu corpo se inclinasse para a frente e traçasse seus lábios levemente com os meus.
Maiara: Não tenho uma desculpa para isso — sussurrei e senti suas mãos subirem para minhas costas, estremecendo, arrepiando minha pele. — Não quando você sabe que não há volta.
Ele riu, deslizando a boca sobre a minha em direção ao meu pescoço, beijando a região sensível com calma. Fechei os olhos e, naquele momento, nada me vinha à mente. Nada que retratasse proibido, errado. Apenas eu e ele. Com suas mãos dançando sobre meu corpo, arrepiando minha pele.
Os dedos deslizaram por minha camisa social branca, tirando botão por botão de maneira lenta, permitindo que o ar gélido do apartamento entrasse pela camisa aberta. Ele deslizou minha jaqueta pelos meus ombros, retirando a blusa um segundo depois.
Fernando: Tão perfeita — sussurrou com as pontas dos dedos dedilhando o vale dos meus seios.
Ofeguei, buscando um pouco de toda minha ousadia que gostava de acreditar que tinha, mas, no momento, só estava petrificada com a maneira que ele me tocava, olhava e me fazia sentir, como se eu fosse apenas a mulher mais sexy do mundo.
Maiara: Fernando. — Seu dedo tocou meus lábios, pedindo silêncio.
Fernando: Nada de me corrigir. Quando digo que você é perfeita, é porque é. — Revirei os olhos, pois, de alguma maneira, ele sabia que ia fazer exatamente aquilo. Sua mão desceu, parando sobre o botão da minha calça, enquanto a outra mão livre subiu em direção ao meu sutiã, retirando a peça com rapidez, a fazendo cair do lado do sofá.
Ele fez uma virada brusca, me encaixando entre suas pernas, e, com o corpo ainda todo vestido sobre o meu, é a visão perfeita. Arquejei, desesperada para tirar aquele tanto de pano que cobria o corpo daquele homem.
Maiara: Você está muito vestido. — Deslizei meus dedos pelos botões da camisa, escorregando por seu ombro, até que ela caiu na pilha de roupas. Meus dedos deslizaram pela pele bronzeada, passando leve sobre uma camada de pelos e parando no cós da calça. — Não me lembro bem da outra noite.
Ele riu.
Fernando: Por qual motivo está demorando tanto para tirar suas roupas? — brincou, beijando-me em seguida; abri a boca para recebê-lo, enquanto sua língua bailava contra minha, dançando livre em minha boca, arrepiando meus pelos, me fazendo estremecer com o contato de nossos corpos.
Totalmente livres, meus peitos foram espremidos contra os seus, causando uma sensação deliciosa de prazer. Sua mão desceu para minha calça, repuxando-a para baixo, seguindo um caminho por meu pescoço, beijando, mordiscando, intensificando a sensação crescente de necessidade entre minhas pernas.
Sua mão segurou um dos meus seios, os encarando com fixação.
Fernando: Vão ficar maiores, né?
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Para Sempre Nós Dois
Fiksi PenggemarFernando Zorzanello não teve o melhor exemplo de família. Gêmeo mais velho, herdeiro de uma família tradicional e influente, passou quase dez anos privado da liberdade e quando finalmente a tem: se relacionar é a última coisa que passa em sua mente...