Quando chego no CT, estaciono perto do carro dos jogadores, meus horários de trabalho estavam arrumados para acomodar minhas visitas no CT e o acompanhamento do Nahuel.
Saio do carro pegando minha bolsa, coloco meu crachá no pescoço e entro indo até a área de treinamento sem problema nenhum.
- eu pensei que você já estava se alongando - digo parando atrás de Diego, esse papeava com Rafinha.
- doutora! - Arboleda grita assim que me vê. Sorrio vendo ele correr na minha direção pra me abraçar.
- oi - cumprimento ele rindo, aceno pros outros recebendo acenos e sorrisos de volta.
- eu estava me alongando - Diego diz.
- só se estava alongando a língua - Arboleda e Rapinha riem - vai e se aquece muito bem, vai começar leve hoje.
Fiquei sentada vendo o aquecimento de todos, auxiliei Diego em um aquecimento reforçado, e liberei ele pra correr devagar em volta do campo.
- dói? - perguntei tocando na pequena cicatriz do joelho dele.
- um pouco.
- vamos fazer um alongamento e parar por hoje.
- mas...
- sem mas, se quiser ter o mesmo pique que antes vai seguir minhas ordens - apontei o dedo na sua cara, Diego suspirou frustrado.
Fomos até a sala de fisioterapia do CT, ajudei ele e nos despedimos, Diego foi em direção ao vestiário e eu voltei para casa, fiz meu almoço e esperei o horário de ir para a clínica.
[...]
Quando saio da clínica passa das 6, a tarde hoje foi cheia. Vou para casa e tomo um bom banho lavando o cabelo, visto algo quando acabo e pego as coisas necessárias para trocar o curativo de Nahuel.
Em torno de 20 minutos eu chego no condomínio onde os meninos tem casa, o segurança disca para alguém e logo minha entrada é liberada. Paro em frente a casa de Ferraresi e vejo ele parado na porta da casa com suas muletas.
- boa noite - desejo sorridente.
- boa noite Mari - Nahuel sorri para mim - entra, por favor - ele diz dando lado pra eu passar - fica à vontade.
- obrigada - caminho para dentro e coloco minha bolsa no sofá - já tomou banho?
- bom - ele coça a nuca - estava indo ahora.
- tudo bem - vejo ele corar levemente.
- hum, será que... mierda - vejo ele respirar fundo - será que você poderia me ajudar? Com isso - ele aponta para a perna.
- claro - subimos devagar pro segundo andar da casa e fomos até seu quarto - tira a sua bermuda e a sua cueca lá no box e depois eu tiro o imobilizador - Nahuel me olha com os olhos arregalados.
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O Zagueiro e a Médica São-paulina (Concluída)
FanfictieOnde Nahuel Ferraresi rompe os ligamentos do joelho e se apaixona por sua médica. Ou Onde Mariana atende um jogador de sorriso meigo, se apaixonando por ele.