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Abro meus olhos aquela manhã me sentindo uma mulher realizada. Minha felicidade não podia ser descrita por tamanhos ou palavras.

O resto dos dias úteis da semana foram usados por mim pra cuidar da minha mudança definitiva pra casa de Nana, separei e doei roupas que há muito não usava e encaxotei tudo para trazer pra casa.

Coloquei minha casa pra alugar por uma imobiliária, eu ganharia um bom trocado vendendo ela, mas ainda não estava pronta para me desapegar dela. Foi o meu primeiro lar.

Saio dos meus pensamentos quando Nahuel se mexe do meu lado, ele estava deitado de bruços e o lençol tampava do cóccix para baixo, me dando a linda visão de suas costas toda arranhada da noite passada.

- bom dia meu menino - dei um selinho em sua boca quando ele abriu os olhos.

- bom dia minha pretinha - ele sorriu se arrastando até perto da minha barriga - bom dia bebê - ele beijou ela algumas vezes e por fim assoprou fazendo um barulho engraçado.

Fiquei um tempinho acariciando os cabelos de Nana enquanto ele tinha sua cabeça pousada no meu ventre.

- espero que você não tenha reparado na festa que eu e sua mãe fizemos ontem a noite viu - Ferraresi resmunga enquanto faz formas aleatórias com o dedo na minha pele. Rio de sua fala.

- quer passar? - puxo o creme antiestrias que a mãe de Nana me recomendou mostrando pra ele.

- quero - ele se senta do meu lado e abre o creme, despejando um pouco na minha barriga. Nahuel espalha ele devagar, tomando o cuidado de passar em cada cantinho.

Ele coloca mais um pouco na mão e começa a espalhar pelo meu quadril e coxas, em parte da bunda também.

Gemi pela sensação de suas mãos em mim, acho que os hormônios da gravidez me deixam com o dobro de tesão.

Ferraresi abre minhas pernas gentilmente, colocando ela sobre seus ombros quando se deita com a cabeça perto da minha buceta, começando a me chupar.

- isso!

[...]

Descemos, após duas rodadas intensas de sexo, para tomar nosso café da manhã, Nana foi arrumar a mesa enquanto eu cortava algumas frutas.

Ainda não tive enjoo nenhum desde a descoberta da gravidez, mas mesmo assim como coisas leves de manhã bem cedinho e procuro comer mais alguma coisa pelas 9 da manhã, o que evita que eu desmaie ou não tenha nutrientes o suficiente pra mim e pro bebê.

Hoje seria o jogo do São Paulo contra a Portuguesa, eu estava nervosa e com receio do que Nana poderia fazer em campo, sei que ele não faria nada pra estragar a sua carreira.

Tomamos nosso café da manhã em paz e depois voltamos pra cama com Pitaya, coloquei um filme na tv do quarto e me deitei em cima de Nahuel, ele começou a fazer um carinho bom nas minhas costas me deixando relaxada. Nem percebo quando pego no sono novamente.

Pov's Nahuel

Entro em campo segurando a mão de uma niñita, ela era bem branquinha e tinha o cabelo ruivo. O hino do Brasil toca e as crianças saem do campo enquanto tiramos a foto de sempre.

Quando o jogo começa eu avisto o filho da puta que assediou a minha mulher, foco no jogo agora, a hora desse desgraçado vai chegar.

20 minutos depois o primeiro gol sai, um cruzamento do Galoppo pro Calleri. Comemoramos juntos e voltamos pra nossa parte do campo.

Mais nenhum gol foi feito, entramos de volta pro vestiário e no caminho vi minha mulher no banco de reservas.

Quando voltamos novamente estávamos mais determinados do que nunca. Aos 40 do segundo tempo vejo Daniel com a bola, corro e deslizo dando um carrinho nele, Luciano recupera a bola e vai em direção ao gol enquanto me aproximo do verme estirado no gramado. Seguro em sua nuca e me aproximo pra falar no seu ouvido.

O Zagueiro e a Médica São-paulina (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora