Acho que tem algo nesse capítulo que é muito esperado...
- Micaela pode vir pra cá? - Calleri pergunta enquanto olha o celular.
- claro hermano, mi casa su casa - rio baixinho da sua fala e continuo cortando as linguiças, por incrível que pareça havia todos os ingredientes necessários na casa de Nana.
- vamo entra no clima gente - Galoppo diz.
- qual clima? - pergunto.
- no clima brasileiro.
- ah então puxa aquela caixinha de som e me da aqui.
Conecto meu celular no bluetooth da caixinha e coloco "País do Futebol" pra tocar.
- "oh minha pátria amada, idolatrada, um salve à nossa nação" - canto balançando no ritmo da música.
Vejo os meninos prestando atenção na música e sorrindo quando sentem o ritmo dela, quando ela acaba coloco "Batuque" pra tocar.
A campainha toca e Calleri vai até lá, minutos depois ele volta com a namorada dele, Micaela.
- Mica, essa é Mariana, a médica que eu te disse - sorrio para ela.
- ah, é um prazer - ela disse simpática.
- o prazer é meu.
Ficamos conversando com o pessoal da live mais um pouco enquanto o carreteiro não ficava pronto.
- vou te ensinar a cantar o hino viu - aponto para Nahuel.
- eu to precisando mesmo - rimos quando ele coça a nuca.
- vamos lá - começo a cantar o hino devagar, vendo ele acompanhar de pouquinho em pouquinho.
- muito bom - Galoppo sorri batendo palma assim como Mica e Calleri. Eu e Nana rimos um pro outro.
- nosso jantar está pronto - anuncio.
Coloco a panela com o carreteiro no centro da mesa e nos servimos, Mica e os meninos gemem de apreciação quando provam.
- nossa! - Mica diz - isso aqui tá muito bom.
Os meninos concordam com ela e eu agradeço, quando acabamos Mica e eu tratamos de fazer o bolinho de chuva, dessa vez ao som de "Camisa 10".
- "eu não me separo de você mulher, nem se a globeleza um dia me quiser" - canto mexendo ao som da música, que resenha boa.
- eu vou adotar um cachorro! - Nana fala com convicção.
- vai é? - Galoppo pergunta.
- acho que vou. Bom, eu quero.
- e quem vai cuidar dele quando você tiver que viajar pra jogar?
- não pensei nisso - ele coça a nuca. Já havia reparado nesse ato, ele fazia isso quando ficava envergonhado ou indeciso. Eu achava particularmente fofo.
- eu posso cuidar - digo - não vejo problemas nisso - balanço meus ombros fazendo pouco caso.
- ai eu botei fé - sorrimos um para o outro e me concentrei em acabar a massa dos bolinhos. Depois que fritamos eles passamos no açúcar com canela e servimos.
- fiquem à vontade - digo me sentando.
- vou roubar você para mim Marianinha - Galoppo fala - isso tá maravilhoso.
- obrigada - olho para Ferraresi que comia rápido - devagar meu amor - falo para somente ele ouvir - vai se engasgar assim.
Vejo seus olhos brilharem novamente e ele sorri para mim, ah esse sorriso meigo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Zagueiro e a Médica São-paulina (Concluída)
FanfictionOnde Nahuel Ferraresi rompe os ligamentos do joelho e se apaixona por sua médica. Ou Onde Mariana atende um jogador de sorriso meigo, se apaixonando por ele.