Tenerife - minha segunda casa

1- Enchanted

Eu estava em Tenerife à 1 mês já, vou ficar aqui por 6. Ainda não sou formada mas por excelência acadêmica consegui que me aceitassem nesse estágio, e uma professora minha, me deu o CRF dela. Trabalho com manipulação e cosmetologia, e estou desenvolvendo cosméticos em uma em fábrica, meu emprego dos sonhos. Não podia estar mais feliz, ou podia, ainda não sei.

Passei a tarde na casa da Laura, conheci ela em uma festa que teve aqui e depois descobrir que já conhecia praticamente sua família inteira. Tínhamos praticamente a mesma idade, ela era 1 anos mais nova que eu.

— podemos dormir em casa e amanhã passamos os dia aqui ou na praia, o que você acha? — eu estou de recesso de verão, então essas duas semanas vão ser repletas de festas..

— você quer ver o Pedro né? — semicerra seus olhos pra mim — por isso quer passar o dia aqui né safada? — a olho surpresa.

— o Pedro tá vindo pra cá? — ela faz que sim e só então lembra que não tinha me dito nada — a gente vai dormir é aqui — aponto pro chão no seu quarto, como se fosse uma ordem e ela gargalha.

O Pedri, é o primo da Laura, ele joga no barcelona. Sim, o futebol clube barcelona, bem irado né.

Lembra que eu falei que conhecia praticamente a família toda dela, então, a Rosy e os Fernandos, são praticamente minha família aqui, conheci eles no dia que cheguei aqui em Tenerife.

Menos o Pedri, ele veio uma vez, mas eu não consegui ver ele, porque estava doente, mas nós dois sabemos da existência um do outro.

E sinceramente eu acho ele um grande gostoso, mas não vou criar expectativa vai que ele seja um escroto do caralho. Vai saber né de jogador de futebol não esperamos nada.

Apesar da Rosy babar o ovo do filho dela e falar que vamos se dar muito bem.

A Rosy e o Fernando são como pais pra mim aqui, me acolheram quando eu não tinha ninguém e vou ser eternamente grata. Eles até dizem que sou uma filha de outra mãe e perdida no Brasil.

O que chega a ser engraçado é que ela disse que o nome do Pedro se ele fosse uma menina seria Fernanda também. Coincidências da vida.

Mas de verdade, eu não quero ser a irmãzinha do Pedro.

A vida aqui é perfeita, mas obviamente sinto saudade do Brasil e da minha família de verdade.

Eu dormi aqui na Laura, ela mora na frente do restaurante do Fernando. Eu me mudei pra um apê maior, porém já morei aqui do ladinho dela. Nos meus primeiros dias, antes de encontrar o meu atual.

Acordamos atordoadas com barulho e fomos correndo tomar banho. Ela acabou primeiro e fui tomar o meu. Me arrumei dentro do banheiro mesmo e sair me dando de cara com o Pedro e a Laura conversando.  Eles olham pra mim, quando abro a porta.

Eu estava usando um vestido de flores azuis curtinho que valoriza muito o meu corpo e uma havaiana qualquer, com meu cabelo solto e ainda molhado, que deixava as costas do meu vestido, um pouco manchada de agua.

— até que enfim estamos nos conhecendo, minha versão pouco desejada e masculina — falei em tom de pirraça por sua mãe querer de primeira uma menina chamada Fernanda e não um menino chamado Pedro.

— ainda bem que você apareceu pra minha mãe parar de me culpar por não ser uma menininha — ele fala, obviamente em tom de piada, tira as mãos do bolso, que tinha o deixado muito atraente, não sei porque, mas deixou e vem me abraçar, me cumprimentando com dois beijos nas bochechas.

Ele estava com uma camiseta branca qualquer e um short de moletom preto, seu cabelo grandinho, fazendo alguns cachos na ponta e a barba por fazer. Um grande gostoso. PQP.