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Eu e o Pedro dormimos, depois de transar no chuveiro e assistir um filme na sala.

Eu tô me sentindo muito mal, e fico acordando e dormindo a noite toda. Olho o meu celular e vejo que já vai dar 6hr da manhã e me afasto do Pedro, abraçando minha pernas e ficando paradinha por tá com muito frio.

Não sei quando peguei no sono de novo, só sinto Pedri falar alguma coisa e eu sem consciência falo alguma coisa de volta.

— amor — ele me vira pra ele, e só então acordo de verdade — você tá com febre.

— o que? — abro meus olhos e o vejo de joelho, com um semblante de preocupação, me olhando atentamente.

— você tá muito quente, linda — ele coloca a mão na minha testa e depois no meu pescoço — você tá com febre.

— sai de perto de mim, Pe — ele me olha confuso — vai, anda — eu sei que ele não entendeu, mas só me obedece.

— o que foi? — pergunta assustado.

— você não pode ficar doente — digo preocupada com ele, e me olha com uma cara como se eu fosse sem noção e chega perto de mim de novo.

— minha princesa... — me sento, me apoiando na cabeceira da cama, e tentando me afastar dele, mas não deixa — o que você tá sentido?

— frio, dor no corpo e nos olhos, e calafrios — fecho meus olhos com força e respiro fundo — vai na minha mala e pega uma neceser vermelha.

Ele me obedece e volta até mim, depois de abrir e pegar o termômetro que tinha dentro. Pedri, abre o termômetro e coloca embaixo do meu braço, e dar um beijinho na minha testa, esperando apitar.

— princesa, eu tenho que te levar no médico — faço que não — porque não?

— eu não gosto de médico, gatinho — ele roda os olhos e o termômetro apita.

Eu tiro e vejo que tava com 38.2.

— amor... eu tô preocupado, deixa eu te levar, por favor — vejo em seus olhos sua preocupação, por estarem tristinhos.

— gato, eu sei o que tomar, se não baixar, eu deixo você me levar.

— tá bom.

— pega um copo de água pra mim, lá embaixo, por favor — ele me obedece e volta com um copo de água e tomo meus remédios.

— vem — estende os braços pra mim e os pego e ele me leva até o banheiro.

Pedri González

Levo ela até o banheiro e tiro seu vestidinho de seda e sua calcinha, a-coloco sentada no vaso e tiro meu shorts.

Quando a seguro, levantando pra ir pro chuveiro, a vejo toda molinha, com as bochechas vermelhas e os olhos cansadinhos. Na hora fico com pena, por causa da água gelada, mas é o melhor pra ela, então tento não pensar muito e a-abraço.

Ligo o chuveiro, e entro junto dela, no momento em que a água gelada toca suas costas, ele me aperta forte e solta um gemido de dor.

— amor... por favor — quebra meu coração, quando escuto seus dentes batendo.

— me desculpa princesa, eu juro que vai fazer você melhorar — pego o sabonete e começo a passar em seu corpo e o lavo.

Tiro Fernanda do chuveiro, depois de enxaguar seu corpo, e tomo meu banho, bem rapidinho, por a ver abraçando o seu corpo e com a boca trêmula e batendo os dentes. Termino e a-seco, repetindo em mim depois.

Tenerife - minha segunda casa Onde histórias criam vida. Descubra agora