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Sinto Pedro me puxar mais até seu corpo, me abraçando forte, me apertando na conchinha e não consigo não sorrir e levanto meu braço fazendo carinho em seu cabelo, pelo seu rosto estar afundado em meu pescoço.

— bom dia lindo — falo, tentando o acordar e só escuto um suspiro frustrado.

— vamos dormir mais um pouquinho princesa — ele diz beijando meu pescoço.

Me viro até ele, que abre os olhos pela primeira vez, se acostumando com a claridade, esquecemos de fechar a cortina de novo. Na verdade eu nem lembro de como vim parar aqui.

Puxo seu rosto, enquanto me junto a ele, colocando minha perna em cima da sua, e ele logo leva sua mão até lá, passeando pela minha coxa e bunda nua. Deixo um selinho em seus lábios, mas quando tento me afastar, ele não deixa e deixa um beijinho curto, finalizando com uma mordidinha em meu lábio inferior e nos separamos sorrindo.

— como eu cheguei aqui? — pergunto ainda confusa, só me lembro que ficamos escutando músicas br.

Na verdade a gente teve uma pequena "discursão", eu dizia que música br é muito superior que qualquer música do mundo e ele falando que os Reggaton dele superava a nossa poesia acústica, e duplas como Jorge e Matheus, Matheus e Kauan e Henrique e Juliano, eu queria muito tentar entender o que passa na cabeça desse moleque, em achar Rosália ou Quevedo é melhor que isso, tipo?????

Eu até mostrei a música "dele", que eu acabei escutando depois de muito tempo lá em Bajamar, "Barcelona" de PK, eu sou simplesmente apaixonada por essa música.

Depois comemos e ficamos assistindo Friends na sala. Graças a Deus minha febre não deu sinal de vida, depois da medica vim aqui.

— eu te trouxe no colo — leva sua mão até meu rosto, e puxa meu queixo delicadamente, deixando um selinho e logo voltando a falar — você dormiu assistindo sua série favorita, isso devia ser um crime.

— eu tô doente — falo na defensiva — e cansada, não tem nada haver com eles.

— não se preocupe, eu não vou contar pra ninguém, gatinha — pisca pra mim.

Pedri segura minha cintura e vira. O deixando deitado, e me deixando em cima dele, o abraço pela cintura e deito meu rosto em seu peito, e sinto ele procurar a barra da minha/sua camisa e passar suas mãos por minha costa, fazendo carinho da forma mais carinhosa possível. Como eu amo esse garoto, é sem condições, e nem consigo explicar.

Sinto seus dedos brincarem e passearem pelo meu corpo e o sinto chegar na minha calcinha de renda e brincar com as alças dela.

— tava demorando pra você fazer isso né? — brinco com ele, virando meu rosto e me apoiando em seu peito ao mesmo tempo que levo uma das minhas mão até seu cabelo, mexendo nos seus cachinhos bagunçados e caidinho em sua testa.

— vai me dizer que você não gosta? — ele semicerra seus olhos e me olha de forma engraçada e faço que sim, sorrindo da forma mais inocente e fofa possível.

— você é gostosinho né? — passo minha outra mão, por seu abdômen, que estava trincado pelos treinos intensos, por causa da Champions League.

Ele abaixa o rosto, encontrando meu labios, e deixando um beijo necessitado e cheio de desejo. Separo nossas bocas e me levanto da cama e estendo minhas mãos pra ele, que logo as pega e me segue, e o levo até o banheiro, sem falar nada.

Ligo a torneira da banheira e ele sorri, me deixando ver seus dentinhos pequenininhos e as ruguinhas que formam em seus olhos, pelo ato. Pedro me prensa na pia e começo a dar risada.

— você ter uma crise de riso toda vez que eu faço isso, tá acabando com a minha autoestima — diz inclinando seu rosto pra mim.

— a não — não consigo parar e abraço seu pescoço com os meus dois braços, rindo com meu rosto jogado e colado em seu peito — me desculpa... isso não tem nada a ver com o seu desempenho fantástico.

Tenerife - minha segunda casa Onde histórias criam vida. Descubra agora