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Mais um capítulo pra voceees, espero que gostem, beijão. No fim da cap tem uma imagens me digam se vocês conseguem ver, please.

Desço do carro no estacionamento.

— obrigada Rodrigo — sorrio pra ele.

— a senhorita quer que eu te busque?

— não precisa, vou com o Pedri — falo e dou tchau.

Eu estava extremamente nervosa, nunca participei de nada assim e só conheço meus amigos e o Pe, sempre fui pésima de primeira impressão e conversar com pessoas que não tem nada em comum comigo, me deixa tensa.

Tento relaxar, respiro fundo e entro no elevador que me leva diretamente até o último andar. Antes de sair checo meu vestido e minha maquiagem e eu tava realmente linda.

Era estilo um castelo dentro do espaço. Nessa parte de cima tinha mesas e um mezanino enorme, mostrando realmente onde iria acontecer o evento, tinha um palco lá na frente e imagino que seja lá que ocorrerá o leilão, as mesas estão espalhadas e daqui já consigo ver o Gavi e o Baldé tirando uma foto e acabo rindo.

Procuro as escadas pra tentar achar o Pedro e o vejo na frente de uma, olhando toda hora o pulso como se estivesse ansioso e dou risada, indo em direção a ele.

Tento ir despercebida, mas antes mesmo de chegar nos degraus, ele passa os olhos por mim sem perceber mas logo volta, surpreso e sorrir. Não consigo conter o sorriso também.

Quando chego nos degraus, ele consegue ver meu vestido completamente, e ele passa seus olhos por todo meu corpo e abre a boca como se estivesse encantado e me espera descer o degraus como em filme de romance.

Olho pra baixo e levanto um pouco do vestido, tentando não cair.

Pedri vem em minha direção, ficando ainda no piso e estende sua mão e a pego, ele me faz dar uma voltinha.

— uau — solta como um suspiro e acompanha todo o movimento.

— para com isso — faço uma careta por estar com vergonha e ele ri. Passo meus olhos por ele, que tava com um smoking preto e com gravata borboleta — você tá gato em? — pisco e levo minhas duas mãos até seu ombro.

— sério Fernanda, uau — eu odeio quando ele diz meu nome mas nesse tom, eu fico maluca — eu nunca te vi tão linda e olha que eu imaginei que não tinha como ficar mais.

— para Pe... tô com vergonha — ele ri, levando o rosto pra trás.

— pra você — estende uma orquídea, que ele escondia atrás de suas costas.

— você pegou uma flor dos enfeites e tá me dando de presente? — brinco ironizando, mesmo achando a coisa mais linda do mundo.

— não dava tempo de comprar quando eu pensei em te dar — faz uma careta.

— quando vc pensou em me dar? — pego de sua mão e levo até o meu nariz, cheirando.

— na hora que perguntei se você já tava vindo — ri.

— tão romântico — rimos — eu amei — falo sorrindo.

— é de coração.

— eu sei — ele segura meu rosto, deixando um selinho em meus lábios.

— eu não posso nem te beijar com esse batom — faz uma cara de triste.

— hoje você só olha — me afasto dele.

— como é? — me puxa novamente pra seu corpo.

— castigo por ter sido um babaca ontem.

— nem brinca — balança a cabeça.

Tenerife - minha segunda casa Onde histórias criam vida. Descubra agora