Aniversário

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Era mais dificil do que imaginava, bem, quando o potro apenas andava, era fácil, mas quando se abaixava numa reverência, Ellara se agarrava para não escorregar de cima dele. Se seu avô estivesse ali, certamente seria mais fácil. 

Mas ele mais uma vez, estava indisposto. Não podia brincar ou participar do treino.

E isso se repediu mais alguns dias.

Seu avô estava indisposto, e um desses dias que foi a seu quarto, não encontrou seu avô ali, nem mais tarde e nem na manhã seguinte. Seu aniversário estava chegando e tinha medo do avô não estar bem o sufiente para vê-la se apresentar e se orgulhar dela, afinal, conseguiu se preparar para a apresentação!

Felizmente um dia antes do seu aniversário seu avô melhorou e puderam brincar o dia todo, e fizerem o bolo, seriam 2, porque um foi feito por eles, era pequeno e nada bonito, mas tinha um gosto curioso, já o segundo bolo foi feito pelo Chef de cozinha e um decorador, esse era maior.

- Já sei vovô, esse aqui que fizemos, vai ser o meu, minha velinha vai estar aqui, e a velinha do Carter vai está no outro bolo! - Falou observando em seguida o bolo de 7 andares ao lado do seu que coube nas suas duas mãos estendidas.

- Isso vai ser ótimo! - Sorriu para ela. - Está nervosa para a apresentação?

- Não. Eu vou conseguir! Mamãe e papai irão ficar orgulhosos! 

- Isso mesmo, vai ser a primeira vez que irão ver você andando a cavalo! - Deu uma piscadela.

- O que você tinha vovô? Porque estava doente?

- Já estou velho e bem quebrado, é normal na minha condição.

- Não está tão velho vovô, já vi pessoas bem mais velhinhas e estão ótimas! E se está quebrado, é só consertar! 

Ele sorriu.

- Queria que fosse tão facil assim, mas eu estou bem hoje, muito bem e vamos aproveitar cada segundo!

No dia seguinte estava nublado e indicava que mais tarde choveria, então tiveram que passar a festa que aconteceria no campo para o salão de festas principal, onde era grande o suficiente. 

Ellara claramente não esperaria os convidados chegarem para se empanturrar de doces, era a princesa, ela também mandava ali.

E quando sentia que seu sangue se transformava em açúcar puro, saía de perto dos doces e ficava girando pelo salão de festa aproveitando as músicas animadas que os músicos tocavam, eles estavam apenas se aquencendo antes da festa, mas ainda sim ela dança e girrava e pulava, depois ia repor o açúcar no organismo, bem, até chamá-la.

Chegara o momento de se preparar para a festa, antes de pegar a mão de sua aia secou o suor que brotou em sua testa de tando pular por ai.

Tomou banho, escovou bem os dentes, umas três vezes depois de tantos doces, isso significava também que ficaria muitas semana sem doce algum, semanas tenebrosas viriam.

Depois o vestido que já havia sido escolhido e modificado uma semana atrás, Diana, sua mãe estava ali ajudando a se arrumar também, era uma coisa entre as duas, de se vestir e arrumar os cabelos. 

Diana usava um vestido longo vermelho, aberto o suficiente na parte das pernas e sapatilhas, já fazia muitos anos que não usava salto alto ou roupas desconfortáveis, para caso se precisasse correr. Seu cabelo estava preso no topo da cabeça como um coque e uma tiara de tranças sobre a cabeça, ainda sim pegou uma tiara pequena e simples para completar sua vestimenta.

A pequenina princesa usava um vestido rosa rodado de tule, sapatinhas e cabelos como os da mãe, um coque ruivo estava ali e uma tiara de tranças, mais uma tiara de brilhantes comum, poucos brilhantes para não pesar. Como aquilo lhe coçava a cabeça.

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