Meu amor androide (Connor x Reader)

AX400 e interrogatório.

Connor saiu para buscar seu café, logo em seguida você se senta na cadeira da mesa, procurando as informações sobre o AX400, você queria terminar aquilo mais rápido possível, mas antes que pudesse procurar pelo Connor, Hank saiu da sala do Fowler, batendo a porta. Você sabia que ele iria ficar com raiva, ele odiava androides. Mas você não pode culpa-lo, a morte do seu filho "Cole". Você ainda se lembra do dia que ele ligou chorando, e dizendo que seu filho havia morrido. A dor na sua voz, ele nunca realmente esqueceu o Cole. Talvez, o Connor e o Hank consigam ser amigos, ou até mesmo como pai e filho. Connor é alguém doce, que pede desculpas por absolutamente tudo, você não conseguia ver Connor como alguém mau. Bondade resoava e transbordava da aparência dele.

- Aqui, detetive, seu café. - Connor interrompeu seus pensamentos.

-Ah, obrigado Connor, você é muito gentil. - você diz com a voz um pouco cansada, ainda. Logo que pega o café, seus dedos encostam com a mão de Connor. Você não parecia ligar muito pra isso, até então.

Seus batimentos cardíacos aumentaram um pouco, você o observou por um tempo, mas antes que ele pudesse falar algo, você interrompeu.

- Connor, acho melhor falar com o Hank, ele não parece estar muito bem, o Fowler é de matar qualquer um.

- Tudo bem, a hora que formos interrogar o Androide do Carlos, vamos te chamar. - A voz dele continuava calma, e ele logo ajeita sua gravata, como se esperasse o pior.

- Ok, muito obrigado. De novo, pelo café. 

Você ouve Connor falando com Hank

- Você tem um cachorro?? Eu gosto de cachorros.

- Como sabia?

- Pelos de cachorro na cadeira.

- Sumo. O nome dele é Sumo.

Você se alivia um pouco, eles estavam se dando bem, logo volta os pensamentos para o AX400.

Você dá uma breve olhada para o relatório, parecia um pouco com um novo caso que apareceu, mas que foi destruído.

Markus, um RK 200, propriedade de Carl manfred, acusado de empurrar Leo. Ele não morreu. Mas estava muito machucado.

Os androides pareciam começar a matar pessoas. Você não sabia dizer o porquê disso tud- seus pensamentos foram interrompidos, Hank estava segurando Connor na parede. Você ouve um breve comentário do Hank.

- Se fosse por mim, eu tacava vocês no lixão e botava fogo, então para de me encher...ou a merda vai feder!

Mas logo, eles foram interrompidos, o outro policial disse que haviam informações sobre o AX400.

Você logo vê Connor indo na sua direção.

- Detetive, temos informações sobre o AX400, parece que o Androide do Carlos vai ficar pro final do dia.

- Ah, tudo bem. Bom, vamos logo, quero terminar isso o mais rápido possível. - você diz levantando da cadeira.

Após alguns minutos, você entra no carro que estava Connor e Hank.

Um clima tenso estava forte no carro, você pensou que era melhor ficar quieta, você ainda não entendia o por que, por que diabos eles estavam brigando? Eles estavam se dando bem... 

Após longos minutos de puro silêncio, vocês finalmente chegam no local. Quando sai do carro, você dá um breve suspiro de alívio, mas volta a pensar que seria a mesma coisa pra voltar para a delegacia.

Quando chegam, você e Hank ouvem o relatório todo, de novo.

- Ela pegou o ônibus e ficou até o final da linha. Ela não tinha pra onde ir. - o Connor fala.