Capítulo 24

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|Patrick

Acordo assustado escultando os gritos de Ellen no andar de baixo, rapidamente me levanto da cama com o coração acelerado.

-PATRICK- Ela não parava de gritar. Desço as escadas e vou para a cozinha de onde vem os gritos dela.

-O que foi, amor?- pergunto ofegante chegando na cozinha, avistando ela em cima do balcão gritando.

-Eu vi uma barata- diz apavorada.

Eu não acredito que ela fez esse escândalo todo por causa de uma barata, quase infartei.

-Amor, esse escândalo todo só por causa de uma barata?- falo frustado.

-A barata é gigante, tipo, gigante mesmo- diz mostrando o tamanho da barata com as mãos.

-Vem, desce daí- falo me aproximando do balcão.

-Eu não vou descer daqui até você tirar a barata dessa cozinha- diz e reviro os olhos.

O jeito é procurar essa barata e tirar ela daqui.

-Onde que você viu ela- pergunto passando a mão no cabelo.

-Ela foi pra debaixo da mesa- diz com as mãos na cintura.

Procuro pela cozinha toda e não acho nenhuma barata.

-Não tem nenhuma barata aqui, agora desce desse balcão, temos que arrumar as nossas malas para voltar pra casa-falo estendendo a mão ajudando ela a descer.

-Eu juro que vi- diz frustrada- ainda bem que a gente já vai embora hoje, estou morrendo de saudades dos nossos filhos e da minha cama- fala enquanto olha ao redor da cozinha, ainda com medo da barata.

-ellen...-falo

-O que foi?- pergunta curiosa.

-A barata está nas suas costas- falo e ela começa a gritar.

-Tira.. tira logo- diz gritando.

-Calma. Eu estou brincando- falo gargalhando alto, mas logo paro quando sinto um tapa forte.

-Desgraçado, não falo comigo nunca mais- diz brava e sai da cozinha.

Logo corro atrás dela. Eu brinco com o perigo, as vezes esqueço que minha mulher não tem senso de humor.

*****

-Obrigado, Theo- agradeço ao nosso motorista assim que descemos do carro.

Enquanto eu e ellen entrávamos dentro de casa, os nossos empregados tiravam as malas do carro, nossa viagem deu tudo certo, aproveitamos bastante juntos, eu e Ellen precisávamos desse momento só nosso, agora é hora de voltar a nossa rotina.

Viajar é bom, mas não tem nada melhor do que voltar para casa.

-Papai, mamãe!!- Angel vem correndo até nós quando aparecemos na sala.- morri de saudades de vocês- diz me abraçando.

-Minha pequena, também senti muita saudades de você- falo abraçando ela. Logo Angel da atenção para a mãe.

Meu sorriso cresce mais ainda quando vejo a minha mãe.

-Mãe- falo sorrindo e me aproximo dela, a abraçando.

-Oi, querido- diz me apertando- você está bastante bronzeado, pelo visto aproveitou bastante- diz sorrindo.

-Dona Amanda- Ellen fala sorrindo e abraça a minha mãe- Como a senhora está?- pergunta.

-Melhor... impossível- diz

o melhor amigo do meu pai 2Onde histórias criam vida. Descubra agora