Um Lugar Seguro

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Capítulo novo. 

O Taehyung e o Namjoon são mulheres na história original. Por isso eles agem como se tivessem mulheres no laboratório. 


Capítulo 2 – Um lugar seguro.

— Então sua mãe estava infectada? — SeokJin Paim era o alquimista responsável por aquele lugar. Ele era amigável e simpático. Havia acolhido o menino loiro. Fez algumas perguntas e escutou sua história, prestando atenção em cada pequeno detalhe. — Você ficou muito tempo em contato com ela?

— Eu cuidei dela até onde consegui — Jimin explicou com calma. Conseguia sentir seus olhos ardendo. Ele queria chorar. Sua mãe era tudo para ele. Ela era sua família e agora sem ela, era como se uma luz tivesse se apagado, a luz que o permitia ver alguma esperança para o futuro.

— Teremos que fazer alguns testes. Ele pode estar infectado — Paim resmungou para o moreno que havia o salvado na floresta. — Chame o Namjoon. Avise que preciso da ajuda dele.

— O que vocês vão fazer comigo? — Jimin perguntou com medo. Paim parecia entender o menino. Entendia seus medos e compreendia o motivo dele estar assustado. Era tudo muito novo e imprevisível. Todos estavam com medo.

O casebre era um tanto frio e escuro. Possuía poucas janelas, essas que estavam fechadas com pedaços de madeira as bloqueando. No centro da sala, uma enorme mesa de pedra com algumas cordas. Ao lado, uma segunda mesa menor com muitos vidros coloridos e borbulhantes, algumas ferramentas que Jimin não conhecia, entre outras coisas que pareciam assustadoras para ele.

Aquele lugar dava calafrios.

— Não queremos te assustar. Não tem o que temer, okay? — O tom do alquimista era calmo e seu olhar sereno, estava acostumado a receber alguns refugiados e sabia como aquilo tudo poderia ser assustador, não poderia ser agressivo ou muito entusiasmado com o recém chegado, precisava de paciência.

Seu jeito de falar havia acalmado o menino, que se lembrou de sua mãe em dias de trovões. Ela costumava o acalmar com um olhar parecido no rosto.

— Você não demonstra nenhum sinal de que está infectado. Não tem nenhum corte ou machucado profundo e também não perdeu a consciência. Deve estar tudo bem, mas precisamos ter certeza. Não podemos manter um infectado aqui dentro, não seria seguro — explicou com calma. — Jungkook irá tirar o seu sangue e fazer os exames necessários para confirmar que você está bem e então poderá se juntar aos outros pra comer e descansar um pouco.

Jimin entendia aquilo, sabia que havia passado muito tempo exposto e que eles não poderiam correr o risco. E mesmo que nunca tivessem tirado seu sangue e aquilo parecesse uma ideia dolorosa, conseguia ver que era necessário.

— Estamos desenvolvendo uma cura, estamos muito perto, mas ainda falta alguma coisa — Havia frustração em sua voz. Quanto mais dias passavam, mais pessoas morriam e Paim se sentia culpado por ainda não ter encontrado a maldita cura.

Havia dedicado sua vida às ciências e a arte da medicina, mas quando o mundo mais precisa de seus conhecimentos, não conseguia ajudar.

— Me chamou? — perguntou um homem alto e loiro, que havia acabado de entrar na sala. Seu olhar era sério, mas se assustou ao ver o menino loiro. Visitantes passageiros eram raros e eram poucos aqueles que se juntavam à causa.

— Jungkook chegou com o extrato lupino. Veja se temos o suficiente para iniciar os testes, por favor — SeokJin disse com paciência encarando o jovem homem. Jimin não havia entendido uma palavra do que ele havia dito, mas parecia ser algo relacionado com a cura. — Jungkook. Tire o sangue dele e análise, por favor. — Pediu para o moreno, que apenas observava tudo de longe com a cara fechada.

A Origem ABO - Jikook | LIVRO 2 | MY ABO UNIVERSEOnde histórias criam vida. Descubra agora