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Fiquei encarando ele um tempinho e ele passou a mão na minha coxa apertando levemente.

Maria: Cê tá suave? - perguntei vendo ele meio agoniado.

Coringa: Tô tranquilo - falou e abaixei o olhar com deboche e ele soltou uma risada sem graça — Lembra daquele papo de gayzinho?

Maria: Como não lembrar? Tu me julgou bastante - fiz careta.

Coringa: Falei aquilo por que já tive péssimas experiências tá ligado?

Maria: Aonde você quer chegar? - mordi os lábios vendo ele parar o carro por causa do trânsito.

Ele não disse nada, virou a cara e percebi que ele estava desconfortável e eu segurei o rosto dele fazendo ele me encarar e lhe dei um selinho rápido.

Maria: Tá de boa Coringa, não quer falar beleza - forcei um sorriso — Tô me ligando em uns bagulhos aí já

Coringa: Quem disse? - perguntou sério e engoli o seco.

Maria: Deixa quieto. Só quero que tu saiba se tu precisar vou tá aqui sei lá pra qualquer coisa - encarei a janela e deitei minha cabeça — Tua ex né?

Coringa: Uhum

Os boatos correm rápido pelo morro, já tava todo mundo sabendo que a ex dele queria voltar pro morro.

Não falei mais nada, fiquei só olhando a gente sair do morro. Tava tocando uma música do Ret e fiquei cantarolando bem baixinho.

LANCE PERIGOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora