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Pov's Billie Eilish

— Foi muito bom na praia, mas e aí Billie e a Sn? O que vai acontecer agora? — Harry pergunta.

— Não sei, talvez eu a ignore ou sei lá, tanto faz. Ela é só mais uma. — Digo dando de ombros. — Aliás, cadê meu dinheiro Justin?

— Sério isso, Billie? Você sabe que estar sendo uma babaca 'né? — Fala suspirando.

— Sim Justin, é serio! E eu sei, eu sou babaca e não irei mudar. — Digo soltando um riso nasal.

— Você ainda se orgulha disso? — Pergunta e eu assinto. — Você é muito escrota, a Sn não merece isso.

— Nem vem, Justin você já fez algo parecido. — Digo revirando os olhos.

— No passado, Billie. E era muito diferente. — Diz e eu bufo.

— Ele tá certo, Billie! Você 'tá sendo muito escrota com Sn, uma verdadeira babaca. — Desta vez quem fala é Camila.

— Até você, Camila? Puta que pariu, vocês são uns chatos. Você que começou com tudo isso Justin! — Digo em um tom mais alto.

— Eu comecei? Você que foi uma escrota para começo de conversa! Você praticamente dedou a menina sem ela querer, e aquela ideia estúpida de aposta foi uma brincadeira. — Ele diz no mesmo tom.

— Eu sei que vocês tão putos, mas estamos em uma escola e estão todos olhando. — Lauren diz e eu olho em volto, percebo que Daniela estava olhando demais.

— Me paga logo porra, e não precisa me buscar, só quero o dinheiro! — Digo mais baixo.

— Toma, e enfia no olho do seu rabo. — Diz e me entrega a quantia, ele sai dali soltando fogo.

— Acho que cheguei em péssima hora. — Sn diz em tom sem graça.

— Vamos. — Pego em sua mão sem deixá-la ao menos responder.

— Onde estamos indo? — Pergunta enquanto ainda andamos.

— Só fecha a boca, e vem. — Vou até o fundo das arquibancadas e me sento no canto.

— Que dinheiro é esse? — Pergunta ao ver a quantia na minha mão.

— Só um dinheiro que Justin me devia. — Falo e ela assente.

— Por que estavam discutindo?

— Nada demais, ele estava merda pra mim e eu só revidei. — Ela parecia querer falar algo, mas deixou pra lá.

— Hum, o que vamos fazer aqui? Era pra eu estar em aula.— Diz.

— Se quiser ir, pode ir. — Dou de ombros.

— Não, eu não gosto tanto de química mesmo, não vai ser agora que irei gostar. — Ela solta um riso.

— Olha uma coisa que a irmã não gosta. — Digo vendo revirar os olhos.

— Não me chama assim, não aqui. E você saberia disso se quisesse me conhecer. — Diz e eu a olho.

— Quem disse que não quero te conhecer? — Ela arqueia a sobrancelha e me olha.

— Você quer me conhecer? — Pergunta irônica e eu assinto. — Fala sério, Billie.

— Mas estou, vai fala coisas sobre você. — Digo.

— Ham, tudo bem. Bom me chamo Sn, tenho 16 anos, sou da igreja desde que me entendo por gente, e acho que gosto de garotas. — Ela solta um riso com sua última fala.

— Você acha? Eu tenho a certeza. — Digo rindo e ela me acompanha, o seu sorriso era uma das coisas bonitas nela.

— Tá, agora eu quero te conhecer.

— Não tem muita coisa, me chamo Billie, tenho 17 anos, não sou da igreja, e eu tenho a devida certeza que gosto de meninas. Tocando nesse assunto, por que não aceita logo?

— Já disse, é pelo lance da igreja. É complicado, fui criada ouvindo que era errado. — Diz suspirando.

— Mas você sabe que não é, né? Amar outra garota é lindo, sei que você irá ter um processo pra tudo, mas eu espero.

— Espera? Como assim? — Ela franze o olhar.

Me aproximo dela e intercalo meu olhar entre seus olhos e sua boca. Quebro nossa distância colando nossos lábios, peço passagem com a língua e ela cede. Quando o ar acaba nos separamos.

— Entendeu agora? — Pergunto vendo-a dando um pequeno sorriso.

— Poderia repetir? — Solto um riso e logo a beijo novamente.

O beijo de Sn é calmo e doce, no fundo tem gosto de melancia. Me arrisco em disser que é uns dos melhores beijos da vida.

O mesmo frio na barriga aparece de novo, não entendo o que tá acontecendo comigo.

— Então você quer tentar algo? — Sn pergunta e eu assinto.

Sinto que ainda não é o momento de dispensá-la, então irei mentir por enquanto.

— Quer ir tomar sorvete no final da tarde? — Pergunto esperando uma resposta da garota a minha frente.

— Te aviso por mensagem, preciso saber se meus pais vão precisar de mim na igreja. — Fala e eu assinto.

— Vem. — Puxo-a para o meio das minhas pernas e a abraço.

— Você tá sendo bem grudenta, que bicho te mordeu? — Pergunta rindo.

— Não sei, talvez paixão? — Falo e ela ainda mais. — Sua risada é boa de ouvir.

— Para, não gosto dela. — Diz se calando. — Mas sério, o que tá dando pra ser são grudenta?

— Eu já disse, Sn. Eu gosto de você, gosto mesmo, quero sei tentar pelo menos algo. — Digo vendo-a sorrir.

Tadinha, mal sabe.

— E eu já disse que para me ter você precisa me conquistar. — Ela se levanta e sai do meu colo.

— E eu vou conseguir. — Digo vendo ela sorrir.

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Seria fofo, se não fosse trágico, eu sei.
Bjbj.

The saint G!P - Billie Eilish Onde histórias criam vida. Descubra agora