Doce Tortura - Os Hérnandez 02

Capítulo 26

MARTIM HÉRNANDEZ(+18)

Indicação de música: It Will Rain

Abri a porta e não consigo explicar o alívio e a boa sensação que se apossaram em mim, quando encontrei Tasha sentada no sofá da sala principal, com os joelhos dobrados perto do corpo, a cabeça encostada no sofá e os olhos fechados. Ela está usando uma calça de moletom preta e uma regata verde escuro, e pela expressão, ela está cansada e certamente me esperando.

Depois que Kath me ligou, não pensei duas vezes e peguei meu jatinho pra cá. Quando pousei, vi as câmeras de segurança da casa e pude ver com meus olhos tudo que aconteceu. Desde a chegada de Pilar ao seu desmaio e desabafo de Tasha ao chorar. Mandei que levassem Pilar para o galpão que a Primeira-Dama iria vir conversar com ela, e vim correndo ver como minha princesa está.

Ao fechar a porta, Tasha ouve o barulho e quando abre os olhos sua reação me deixa sem acreditar. Ela correu até mim, e agarrou seu pequeno corpo ao meu como se sua vida dependesse disso. O cheiro delicioso dela subiu até minha narinas, e ali, com ela agarrada à mim pude me sentir em casa novamente. A saudade estava maltratando dentro de mim, o desejo de vê-la, sentir seus lábios e poder admirar duas beleza estavam acabando comigo.

— Jamais me deixe novamente! – ela funga, mostrando que está chorando. Tasha se aperta ainda mais em mim, agarro sua cintura de forma possesiva sem querer deixá-la ir.

— Estou aqui, meu amor. Não lhe deixarei jamais, serei seu para toda a eternidade. – sussurro em seu pescoço, depositando um beijo no local e ouvindo seu suspiro.

— P..promete? – sussurra de volta, com os olhos fechados.

— Por tudo que é mais sagrado, Tasha! Quero tê-la em minha vida pra sempre, você é importante pra mim.

— É bom ouvir isso, Martim. Sinto o mesmo e até mais por você, espero que tenha ciência que fez à pobre moça se apaixonar por ti. – brinca, me fazendo gargalhar.

— Eu não poderia ter feito coisa melhor! – agora é a vez dela gargalhar e me vejo encantado por sua risada contagiante.

Ela ergue sua cabeça e encontro seus olhos negros me avaliando sem dizer nada. Deposito um beijo em sua testa, a ponta do nariz e por fim em seu lábio. Tasha me olhar surpresa e não consegue evitar o sorriso brilhante surgir nos lábios, fico encarando sem pudor algum seus lábios e aproximo-os dos meus. Nossas bocas se aproximam selando em um beijo cauteloso, que pega forma e desejo com tempo.

A mão que estava em sua cintura, começou a subir pela lombar e chegou na nuca, entrelaçando nos cabelos e ficando ali de forma possesiva, fazendo o corpo de Tasha prender-se ao meu. Ela suspira, quando separo nossas bocas por falta de ar e início uma sessão de beijos e carícias em seu pescoço nu. Não posso evitar de ver que seus cabelos estão curtos, e não da forma que os deixei quando saí daqui. Resolvi questioná-la em outra ocasião.

— Eu quero você! – nossas testas se juntam, e ambos com os olhos fechados ouço ela sussurrar me fazendo sorrir.

— E eu terei o prazer em tê-la, minha senhora.

Me afasto um pouco dela e a pego no colo em estilo noiva, Tasha dá um gritando pelo susto e logo abre um sorriso, tampando o rosto com as mãos enquanto eu subo as escadas até meu quarto. Abro a porta com o pé e sinto a refrigeração mais elevada aqui dentro, hoje está uma noite fria em Madrid e a casa toda está com o aquecedor ligado. A porta de fecha e acabo trancando a mesma, após colocar Tasha na cama.

Quando me viro, a mesma ainda se encontra sentada na ponta da cama agora avaliando os próprios pés descalços. Sem dizer nada, começo a desabotoar minha blusa social e atraio o olhar de Tasha para o meu abdômen nu, ela não disfarça o desejo de tocá-lo e quando me livro dos meus sapatos e estou somente com a calça social me aproximo dela com cautela.