Pequenos textos de alguém que se afogou com todas as coisas que nunca disse, fez ou sentiu.
Ou
Alguém que espera que palavras cruzem o mundo e mudem o tempo.
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Eu precisava constantemente de emoção, adrenalina.
Deuses, eu costumava me envolver em tudo que pudesse me fazer ferver, fazer o meu coração realmente bater pra valer. Infelizmente, não dá pra almejar um relacionamento calmo quando você gosta tanto da tempestade.
Isso me fazia carnal, de certa forma.
Eu gostava do fogo, ele se recusava a me queimar e eu aprendi a gostar da sua forma de reinar. Mas quando se prova o calor, não se volta a gostar do terno amor.
Meu defeito era constantemente viver para um bom desafio.
Uma boa adrenalina, alta velocidade e uma injeção de ocitocina. Se não me fazia queimar, então eu definitivamente não perdia meu tempo em jogar.
Eu vivia por um desafio, e isso era inebriante e preocupante. Não ter nada a perder me deixava inconsequente, e eu, eu amava a sensação de perigo que vinha com essa liberdade.
Você realmente pode me culpar por gostar de viver ao máximo?
A calma me era entediante, e isso definitivamente não era reconfortante.
Era tóxico de certa forma, intoxicante.
Acho que me acostumei a ter limites ultrapassados, os meus mudavam conforme meu jogo avançava. É preciso pagar pra ver se quer realmente vencer.
Eu ficava facilmente entediada, e odiava não sentir nada. Eu queria sentimentos, e eu precisava deles para respirar.
Não se preocupe, meus sentimentos são meus para brincar.
