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ESSE CAPÍTULO APRESENTA COTEÚDOS SENSIVEIS
Por favor, não leiam caso sintam-se mal, o foco do capítulo é abuso sexual, pode gerar gatilhos, sendo assim sigam por sua conta em risco.


Os minutos custaram a passar, os segundos marcados detalhadamente no relógio digital apoiado na parede parecia travar em um número e demorar muito tempo para sair, e quando caminhava para a próxima casa, pausava lá por um longo tempo mais uma vez.

Baam apertava os tecidos ao seu redor com força, buscando esquecer a dor que sentia na barriga, que não conseguia definir se era por causa da ansiedade ou do cheiro enjoativamente doce das velas perfumadas que ficavam espalhadas.

Apesar do sentimento de lentidão não demorou muito para que aparecesse o primeiro cliente, um homem incrivelmente alto, destacando-se por estar acima da média chegando aos dois metros, com uma postura formidável; suas roupas mostravam sua classe social elevada, pois era feita sobre medida, do tecido mais nobre que podia se achar.

A reação daquele que já se encontrava no ambiente foi se encolher, buscando cobrir seu tronco com braços e pernas, pois sentia vergonha do traje, se assim pudesse ser chamado, que vestia.

—Oi, senhor. —ele disse com um sorriso forçado e trêmulo, buscando ser simpático.

O senhor com cabelos loiros e curtos, encarou-o com os olhos dourados repletos de malícia, ele só conseguia pensar que o menino era exatamente como o prometido.

Tirou do pequeno bolso que ficava por dentro do sobretudo uma caixa metálica e um isqueiro. Rapidamente pendurou a maior peça de seu vestuário e afrouxou suas outras vestes.

Não perdeu tempo, afinal tinha pagado muito caro por aquilo e não pretendia perder nenhum minuto, e avançou para cima de Baam, que encolheu-se contra os travesseiros. As mãos grandes do "freguês" rasgaram sem dificuldade o tecido fino que cobria o outro, e admirou por algum tempo a pele branca que revestia os ossos, sem a presença de muita gordura,além de dar mais atenção ao bico rosado dos peitos. O moreno estava com o rosto completamente vermelho, e cogitou pedir para que o homem parecesse com aquilo, mas lembrou-se que não devia, foi ordenado para que não o fizesse, e apenas cerrou as pálpebras com intensidade, fazendo parecer que se não visse nada, nada sentiria, infelizmente as coisas não eram tão fáceis.

O maior, e com certeza de mais idade, passou a lamber toda a extensão do pescoço e encher de marcas. A vítima, que era o termo certeiro a se nomear, sentia arrepios, ruins e agonizantes.

Por conseguinte o de fios mais claros apertou a bochecha do menor e forçou-o a um beijo, desajeitado e péssimo, o gosto terrível de álcool misturava-se com a saliva dos dois e o nojo que o menor sentia daquilo, mas que ainda sim despertou um fogo dentro do senhor, pois ao separar os rostos pode observar os olhos âmbares cheios de lágrimas, esta era a melhor visão que ele poderia ter.

Continuou a brincar com o corpo do garoto, mordiscões e chupões por todo o tronco, especialmente nos mamilos, ao ponto de ficarem inchados.

Baam segurava o choro, controlava sua voz, e vez ou outra tapava a própria boca para garantir que não vomitaria. Os cheiros intensos pioraram a situação que não tinha previsão de melhora.

O mais alto retirou, sem gentileza, as roupas íntimas do outro, que finalmente reagiu.

—P-para. —ele pediu fragilmente e sem nenhum tom de imposição. —Por favor. —completou.

Como resposta: uma risada cínica e um olhar fulminante inundado de luxúria.

—Você falando assim me deixa muito excitado. —por fim ele disse com sua voz grave e rouca.

Eu Vou Te Salvar-{Khun x Baam}Onde histórias criam vida. Descubra agora