ÖMER
No dia seguinte, acordei com ela em meus braços, mas não conseguia me livrar da culpa, por ter precipitado a situação, diante de sua família.
Defne teve uma noite agitada, dormiu pouco e estava bastante abatida... Eu sei o quanto sua família é importante para ela e o quão difícil será esse distanciamento.
Eu me levantei procurando não fazer barulho, para que ela dormisse um pouco mais, e fui cuidar do café da manhã. Preparei suco, chá, ovos com manjericão, tomates cereja e azeitonas, arrumei tudo numa bandeja com frutas e flores e levei para ela na cama. Coloquei na mesinha de cabeceira e fui acorda-la, com beijinhos.
Ö: Acorda dorminhoca... - Ela abriu um olho, se ajeitou e me puxou, para deitar com ela.
D: Está tão gostoso aqui... - Ela me abraçou. - Não consigo imaginar um lugar melhor nesse momento. - Eu ri.
Ö: Vamos preguiçosa. Eu trouxe o seu café da manhã, com tudo o que você gosta. Só faltou simit*... - Ela abriu os olhos e olhou em volta. - Parece que a mocinha, que não quis jantar está com fome! Ahn?! - Ela se sentou na cama e eu coloquei a bandeja em suas pernas. Ela me olhou emocionada.
D: Você fica me mimando, depois não vai poder reclamar... - Eu ri negando com a cabeça.
Ö: Eu adoro te mimar... - Beijei a ponta do seu nariz e roubei um azeitona. Ela deu um tapinha, me repreendendo. - Aí...
D: Pára de roubar! Meu amor fez para mim.
Ö: Hummmm. E quem é esse cara, que eu já estou com ciúmes?! - Brinquei.
D: É um moreno alto, muito gato e gostoso... Sussurrou em tom de confidência, se aproximando da minha orelha.- ... que foi meu chefe!
Ö: Quer dizer, que a senhora seduziu seu chefe? Muito bonito... - Falei ironizando.
D: Na verdade, foi ele quem me seduziu... E eu sou senhorita, já que sou solteira. - Eu a encarei.
Ö: Para mim você já é casada! Pode esquecer os outros caras... Você é minha! Minha Defne... - Afastei os cabelos do rosto dela.
D: Você tem certeza de que é isso que você quer?! Você... - Eu a interrompi.
Ö: Certeza absoluta. Eu... Nós já esperamos demais. Você foi a única mulher, com quem eu quis me casar e casei, apesar... Apesar de tudo, não me vejo com outra pessoa. É você! - Ela acariciou minha barba e eu deitei a cabeça em sua mão.
Percebi, que ela comeu pouco e ficou empurrando a comida de um lado, para o outro no prato.
Ö: Pensei que você estava com fome?
D: Eu estou um pouco enjoada.
Ö: Você ficou muito nervosa... Quer fazer alguma coisa? Hoje é sábado...
D: Vou tomar um banho e depois nós vemos. Pode ser?! - Eu assenti.
Ö: Preciso comprar algumas coisas no mercado. Quer ir junto? - Ela negou. - Então, vou até lá, enquanto você se apronta.Quando eu voltei, ela estava na sala conversando com Pamir.
P: Oi, vim falar com você! - Falou se levantando, assim que me viu.
Ö: Tudo bem! Eu vou preparar algo para o almoço, quer vir comigo?! - Ele assentiu e Defne ficou sentada numa poltrona, mexendo no celular, completamente alheia a tudo. Eu estava preocupado e fui vê-la algumas vezes.
P: Eu quero que você saiba, que eu não tinha uma intenção proposital de disputar Defne com você. Eu achava que você tinha perdido sua vez, quando foi embora por um ano, e eu, estava realmente interessado nela. - Eu respirei fundo.
Depois de um tempo, ele continuou.
P: Nós sempre fomos amigos e eu não quero, que isso mude. - Eu o encarei. - Talvez, precisemos de um tempo, mas eu gostaria que você reconsiderasse.
Ö: Você está me dizendo, que está interessado em minha mulher e quer conviver conosco, como se nada tivesse acontecido?!
P: Eu disse, que estava interessado e, já compreendi, que eu não tenho nenhuma chance. Eu os acompanhei todo esse tempo e percebi, que os sentimentos entre vocês são mútuos e só aumentaram com a distância. Eu não sou burro, para insistir em algo, que eu sei que vou perder... Você é um homem de sorte, existem poucas Defnes, por aí. Acredite! - Eu não sabia se ficava indignado ou lisongeado, com sua franqueza. Mas, eu sabia que nada mais poderia ficar entre mim e a Defne. Ele me ofereceu a mão e, quando eu dei, ele me puxou para um abraço.
Ö: O almoço está pronto, vou chamar Defne. - Ela tinha adormecido na poltrona, toda torta... Eu a peguei no colo, para leva-la para a cama.
D: Eu quero ficar aqui! - Reclamou.
Ö: No sofá? - Questionei.
D: Sim! - Eu a deitei no sofá maior, ajeitei sua cabeça com uma almofada e a cobri com uma manta.
Ö: Você não quer comer?! Eu preparei o almoço. - Ela negou, fechando os olhos.
Eu afastei seus cabelos, beijei seu rosto e ela sorriu.
P: Ela está com sono?!
Ö: Ela teve uma noite agitada, dormiu pouco... Está abatida, por conta da não aceitação da nossa relação, pela família dela.
P: Difícil... E o que você pretende fazer?!
Ö: Vou esperar os ânimos acalmarem e vou pedir a ajuda de Iso, que é o melhor amigo dela e com quem eu já me entendi.
P: O que você acha de irmos pescar?! - Convide Iso e quem mais desejar...
Ö: Não quero deixar Defne sozinha.
P: Fale com ela... - Ela me incentivou, pois queria descansar. Então, liguei para Iso e Sinam.
Foi uma oportunidade e tanto, pois Iso levou Serdar e eu pudemos conversar.
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SERÁ ILUSÃO?
FanfictionEssa é uma fanfic ou fan fiction, baseada na série turca Kiralic Ask (Amor de Aluguel). Na série o casal principal permanece um ano afastado, depois que Defne revela a Ömer sobre o contrato, que fez com a tia dele, para seduzi-lo e se casar com ele...