Meet Me Where The Light Meets The Dark - Tradução

Capítulo 1

Porchay não conseguia decidir se era a abundância de doses de tequila ou a saudade de casa que o fazia ver Porsche no homem encostado na parede da área VIP. Ele balançou a cabeça e se apoiou em Lek para se firmar. Apertando os olhos para ver melhor, ele pensou que o homem realmente se parecia com seu irmão, mas Chay não podia ter certeza na penumbra do bar. A única coisa que o desconcertou foi o terno elegante que ele usava; Porsche nunca tinha usado um desses antes. Pelo que Chay sabia, ele nem tinha um terno. Os ternos estavam muito fora de seu orçamento. Quanto mais Chay pensava nisso, menos certeza tinha. A Porsche nem deveria estar em Bangkok. Certamente ele teria mandado uma mensagem ou ligado para Chay para avisá-lo que estava de volta à cidade?

Chay se esqueceu temporariamente do homem que parecia suspeitosamente com seu irmão enquanto Lek enfiava um copo em sua mão. Ele jogou a cabeça para trás enquanto bebia a dose, estremecendo quando o álcool queimou sua garganta. O gosto não era bom e Chay sempre resistia à vontade de tossir, mas gostava de como o álcool o fazia se sentir: flutuante, confiante e despreocupado com o estado um tanto lamentável de sua vida.

"Você ainda está bem?" Lek, seu amigo da universidade, meio que gritou.

Não estava muito ocupado esta noite, mas os alto-falantes tocavam música EDM alta que era quase impossível dançar a menos que você estivesse bêbado. Havia uma grande multidão de pessoas suadas e seminuas na pista de dança, o álcool derramando sobre a borda de seus copos enquanto eles se moviam ao ritmo da música. Chay e Lek estavam na ponta, longe dos braços agitados.

Chay assentiu em resposta à pergunta de Lek. “Podemos nos sentar um pouco, então? Estou me sentindo um pouco tonto.

Lek colocou a mão nas costas de Chay e gentilmente o empurrou para a mesa deles. Chay não estava exatamente bêbado, mas estava no limite. Infelizmente, o álcool não combinava com ele; ele não conseguiu segurá-lo bem e acordou com uma forte dor de cabeça na manhã seguinte. Ele pediu a Lek um pouco de água, empurrando uma dúzia de copos vazios para o lado.

Enquanto Lek foi ao bar pedir um copo de água, Chay lançou outro olhar para a seção VIP. Estava separado da parte principal do bar por divisórias de vidro e uma fita vermelha. Dois homens descansavam no sofá como se fossem os donos do lugar, ambos segurando um copo de uísque. Um deles era um senhor mais velho, sua pele coberta de tatuagens desbotadas e dezenas de cicatrizes, seus olhos observando o homem ao lado dele como um falcão. O outro era mais jovem, talvez da mesma idade de Porsche, e tinha pele clara com um par de sobrancelhas fortes descansando sobre olhos escuros que observavam a multidão na pista de dança. Sua boca estava esticada em um sorriso arrogante. Um deles parecia perigoso na aparência, o outro na atitude.

Os olhos de Chay se voltaram para a pessoa atrás do homem sorridente. Desse ponto de vista, não havia como negar que era Porsche. Chay reconheceu sua postura, reta, mas casualmente relaxada. Ele franziu a testa. O que Porsche estava fazendo na área VIP de algum bar aleatório e com quem ele estava? Há quanto tempo ele estava de volta? Ocorreu-lhe que a Porsche não tinha contatado Chay desde que ele ligou para ele depois de sair no meio de suas mini-férias, e a percepção puxou dolorosamente as cordas do seu coração. Talvez ele estivesse muito ocupado com o trabalho e ainda não tivesse encontrado tempo? Não importa, Chay simplesmente apareceria para dizer oi.

Saindo de seu assento e ignorando o grito de Lek para ficar parado, Chay cambaleou até a área VIP. Ele podia ver Porsche mais claramente agora. Seu irmão parecia melhor do que da última vez que o vira, embora não fosse uma façanha difícil de conseguir: seu rosto e peito estavam vermelhos por causa de um acidente que Porsche não quis detalhar e uma traição obviamente profunda. tinha colocado toda a tristeza do mundo em seus olhos. Agora, sua pele dourada parecia irradiar, e um pequeno sorriso apareceu em seu rosto quando o homem no sofá disse algo a ele. Havia um olhar satisfeito em seus olhos, mas foi apenas fugaz porque desapareceu assim que Porsche notou Chay demorando-se na escada.