Meet Me Where The Light Meets The Dark - Tradução

Capítulo 7

"Você quer ir a um encontro comigo?"

A palheta de Chay escorregou de seus dedos. Com as bochechas quentes e o coração gaguejando, Chay se abaixou para pegar a palheta do chão. "Huh? O que você disse?" Quando Chay se endireitou novamente e encarou Lek, os olhos de seu amigo brilharam com determinação.

"Eu perguntei se você queria sair comigo."

"Oh. Por que?"

"Porque você tem estado sombrio nos últimos dias, e acho que algumas atividades divertidas vão animá-lo."

Os nervos de Chay se acalmaram. "Então você quer dizer como amigos?" ele esclareceu, sorrindo com a sugestão de Lek.

Havia tanta coisa em sua mente ultimamente que Chay ainda não tinha encontrado o momento certo para explicar a coisa toda de 'ser pego com a máfia' para seus amigos. Com o desenvolvimento recente, ou melhor, a deterioração de seu relacionamento com Kim, a situação ficou ainda mais complexa. Lek estava morrendo de curiosidade, porém, e ele não podia culpá-lo. Embora sutilmente, Chay havia mudado. Ele ainda estava otimista como sempre e sempre pronto para oferecer uma mão amiga, mas ele estava cheio de preocupação e, reconhecidamente, toda a coisa com Kim o estava deixando em um estado de espírito melancólico recentemente.

"Bem, não, não exatamente", disse Lek. Suas bochechas ficaram levemente vermelhas. "Gosto muito de você, Chay. Não apenas como amigo. Eu quero perguntar se você poderia considerar que nos tornaríamos algo mais do que amigos, e se sua resposta a essa pergunta for sim, se você pudesse me dar uma chance? Tenho certeza de que tudo isso é um pouco repentino, nunca dei nenhum sinal de que sentia algo por você. Dê um tempo para pensar, ok? Não há pressa." O rosto de Lek ainda estava vermelho, mas seu ombro caiu em alívio. Chay se sentiu um pouco culpado por ter sido tão cego aos sentimentos de seu amigo, obviamente o estava pesando, a julgar por sua reação agora.

Chay conseguiu dar um sorriso fraco. "Vou pensar sobre isso, eu prometo."

Lek assentiu e então olhou para baixo com um sorriso satisfeito no rosto. Eles deixaram a confissão se estabelecer entre eles por alguns momentos de silêncio, então começaram a dedilhar seus violões. Em poucos minutos, eles estavam de volta às suas brincadeiras habituais, discutindo sobre melodias ruins e ajudando uns aos outros a encontrar as notas certas.

Pela primeira vez, Chay estava grato que os guarda-costas nunca estavam interessados ​​em conversar com ele enquanto o levavam para casa. Considerando que em outros dias ele teria feito uma tentativa de envolver os guardas em uma conversa sem sentido, hoje ele estava quieto. Ele tinha trinta minutos livres para considerar a confissão e o pedido de Lek.

Lek tinha sentimentos românticos por Chay. Isso era, por si só, algo que ele precisava processar. Chay já teve paixões antes. Se apaixona por garotas com cabelos longos e brilhantes na escola primária e por garotos com músculos e piercings no início da adolescência. Ele estava um pouco envergonhado em admitir que a última não-celebridade que ele bajulou foi sua colega de classe durante o terceiro ano do ensino médio. Foi nessa época que ele descobriu a música de Wik e levou apenas alguns dias para Chay ficar totalmente obcecado com tudo sobre Wik; sua música agradável ao ouvido, suas entrevistas adoráveis, seus anúncios um tanto esquisitos e sua aparência arrojada. Ninguém, celebridade ou pessoa normal, jamais foi capaz de encher Chay de paixão como Wik.

A questão é que ninguém nunca teve uma queda por Chay. Não que ele soubesse, de qualquer maneira. Ele pensou que isso nunca o incomodara, mas com o conhecimento da confissão de Lek, um sentimento de vertigem se instalou em seu coração. Chay era a pessoa especial de alguém. Ele não tinha certeza do que isso implicava, mas o pensamento o excitou.