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Dois meses depois.

Klaus Mikaelson

Que isso loira, assim você acaba comigo!

Segurei na cintura dela.

A loira cavalgava em mim como se faz em um alazão, ótima maneira de acordar.

— Shii, fala baixinho que Davinah está no quarto ao lado! — Colocou a mão nos meus lábios.

Ela mexia a cintura como ninguém jamais fez, essa mulher é minha perdição.

— DA PRA VOCÊS ME DEIXAREM DORMIR NA PORRA DE UM SÁBADO? — Uma voz completamente estérica soou fora do quarto.

— Desculpe! — Falou Caroline corada, saindo de cima de mim. — Irritamos ela, estou me sentindo culpada!

— Não se preocupa amor, ela fica calminha logo. Davinah é um amor!

Ela deitou a cabeça no meu peito, passei a mão pelos fios loiros.

— Queria poder ficar assim todos os dias, sem toda a correria do escritório! - falei.

— Seria ótimo viver sempre assim, sem fazer nada, apenas nós dois, juntos na cama! — Voltou seus olhos azuis pra mim.

— Por isso contos de fadas não são reais, a vida adulta sim. — Ela fez uma careta, mas balançou a cabeça positivamente. — Vamos tomar um banho, eu tenho que ir pra casa!

Levantamos com muito sacrifício e tomamos banho juntos, Caroline vestiu um pijama e eu coloquei a minha roupa da noite anterior, ou seja, o terno que usei no trabalho, mas sem a gravata.

Quando saímos do quarto, Davinah estava sentada no sofá olhando para o nada.

— A gente quebrou ela! — Falei olhando assustado para a morena.

— Não seja bobo, já já ela volta ao normal! — Caroline deu de ombros e foi até a cozinha.

Olhei mais uma vez para a garota no sofá, ela estava em uma espécie de transe.

— Já estou indo, nós vemos depois! — Beijei a testa da minha namorada antes de sair do apartamento.

— Manda um beijo para a sua mãe! — Gritou quando sai.

Peguei meu carro do estacionamento, o porteiro já estava acostumado com a minha presença ali, então nem se deu ao trabalho de me barrar.

Peguei o caminho para a minha casa e aproveitei para ouvir o rádio.

Agora para vocês, o nosso momento da fofoca. — pensei em desligar, mas o nome que eles falaram me deixou alerta. — Parece que o clima está cada vez mais quente entre o jovem Mikaelson e a projeto de modelo Forbes. Fontes confiáveis afirmam ter visto os dois juntos em um restaurante afastado da cidade a alguns dias, nunca houve um pronunciamento oficial de nenhuma das partes, então não podemos descartar a ideia de um romance. E vale ressaltar que Elijah Mikaelson se casou com a melhor amiga da projeto de modelo, dando ao seu irmão, mais uma oportunidade com a loira de farmácia!

Arregalei os meus olhos e encarei o objeto, isso é um verdadeiro ultraje, como eles falam uma coisa dessas sem a minha autorização? E a forma como se referem a Caroline? A mas isso não vai ficar por aqui.

Liguei para o advogado da família, Lorenzo Salvatore, irmão mais velho de Damon e Stefan, somos primos de primeiro grau, e ele é o único advogado competente que conheço.

— Tem certeza sobre isso? — Perguntou ao telefone.

— Absoluta, processe a todos eles por calúnia e difamação, é um absurdo que tenhamos que recorrer a essas medidas pelos simples fatos de outras pessoas não cuidarem da própria vida!

Lorenzo deu uma gargalhada.

— Você está mesmo apaixonado por essa moça, nunca se importou com o que as pessoas falam antes!

Olhei pra o trânsito.

— Caroline é diferente de todas as outras, ela tem um jeito único que conseguiu me conquistar! — Outra gargalhada dele.

— Está bem primo,farei o meu possível e impossível para ganharmos o caso!

— Eu não tenho dúvidas disso, obrigada Lorenzo! — Desliguei o telefone, foi o tempo suficiente para eu chegar em casa.

Minha mãe estava fazendo Yoga com Hayley na sala de estar, as duas vestiam leg's em tons pastéis, Elijah entrou correndo pela sala com fones nos ouvidos, deve ter ido correr pelo condomínio.

— Eu olho pra vocês e sinto vontade de morrer! — Me joguei no sofá.

Rebekah e Kol apareceram vestidos em pijamas vinho com seus nomes bordados em dourado no canto esquerdo do ombro.

— Arr! — Resmungou a loira, com o mesmo estado de espírito que eu.

Ela sentou do meu lado e colocou a cabeça no meu ombro, voltando a dormir, Kol deitou no outro sofá de olhos fechados.

— O que diabos vocês estão fazendo? — Perguntei as duas.

Minha cunhada olhou para mim sorridente, sua barriga já tinha uma forma arredondada fofa, o brilho em seus olhos eram estonteantes.

— O médico disse que Yoga ajuda a induzir o parto!

Levantei às sobrancelhas confuso.

— Ainda faltam seis meses para o bebê nascer!

Elijah reapareceu bebendo água em uma garrafinha.

— Eu disse a mesma coisa! — Ele recebeu um olhar assassino da esposa.

— Não importa, quanto antes começar, mais preparado o meu corpo vai ficar para o parto! — Cruzou os braços na frente do corpo e fez uma reverência. — Namaste!

Rebekah se mexeu no meu ombro e bocejou.

— Vocês são barulhentos demais, era melhor eu ter ido dormir com o Marcel.....— Até Kol que estava no décimo sono acordou com os olhos arregalados e caiu do sofá.

— OQUE? — Gritamos os três juntos.

Ela abriu os olhos e percebeu o que tinha dito.

— Que história é essa de Marcel? — Kol arregalou os olhos pra ela.

— Cuidado com o que você vai falar! — Alertou Hayley. — Ele é meu irmão!

A loira intercalou o olhar entre nós três e revirou os olhos.

— Eu sou uma mulher adulta, trabalho e tenho o meu próprio dinheiro, não preciso dar explicações da minha vida para nenhum de vocês. Mas mesmo assim, nos denominamos família, então eu vou explicar. — Cruzou as pernas e voltou a falar. — Marcel e eu estamos nos conhecendo melhor!

Hayley sentou-se no colo do marido que estava vermelho.

— A quanto tempo? — Perguntou nossa mãe.

— A alguns dias, não é muito tempo, mas já é alguma coisa!

Minha irmã suspirou ao falar, cerrei os olhos.

— E você está feliz com isso? — Perguntei e ela assentiu. — Então eu não tenho nenhuma oposição!

— Não precisa ter, não é a sua vida. — Falou minha mãe seria pra nós três, os filhos homens. — Rebekah querida, estou muito feliz que você encontrou alguém que te complete, você merece ser muito feliz, e vai ter o apoio de todos nós!

— Obrigada mamãe! — Levantou e abraçou ela.

Elijah foi obrigado a engolir seu próprio orgulho e demonstrar felicidade pela nossa irmã, Kol simplesmente deu de ombros, graças ao olhar assassino da nossa mãe.

No fim, fomos todos tomar café da manhã na mesa externa, na maior paz desse mundo.

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Forever,My - Klaus Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora