Capítulo 12

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Penso que nunca existiu amor entre nós, era apenas carnal, pois éramos implacáveis na cama, até mesmo em lugares públicos e somos até hoje. Além disso, eu não me senti traído. Cecília foi sincera comigo e foi buscar seus sonhos.

Não a julgo, mas também não a admiro por isso.

Antes de ir para a sala de reuniões, entrei silenciosamente na sala da minha secretária que estava de costas, imprimindo alguns papéis, estava tão focada que nem percebeu minha chegada.

Caminhei devagar até ela, quando cheguei mais perto, a abracei pela cintura e tapei sua boca, antes que ela gritasse devido ao susto.

— Senhorita Baumer. — mordi sua orelha. — A sala de reuniões está pronta? — passei a mão por baixo da saia dela.

— Tudo pronto, chefe...

Toda mole, ela joga a cabeça para trás, apoiando-se em meu peito.

— Meu pai chegou? — levantei sua saia e me esfreguei descaradamente nela.

— Ainda não. Sr. Lobo. — responde com a voz lânguida.

— Então temos alguns minutos livres, não é?

Minha pergunta incisiva é uma ordem.

— Você não disse para nos tratarmos como secretária e chefe?

Ela faz seu charme, tentando ser difícil e sei que não é. Não para mim!

— Sabe que mudei de ideia? — capricho na ironia.

Enrolei o cabelo dela em minha mão e a levei até sua mesa. A debrucei sobre a madeira forte, desci a mini calcinha que ela estava usando, pelas suas pernas deliciosamente torneadas.

Eu estava com muito desejo acumulado! Cecília está no vermelho há alguns dias e não poderá me satisfazer antes do prazo dela.

— Você está tão distante depois que Cecília voltou. — e começou a reclamar.

— Vou lhe dar algo satisfatório que vai fazer você gemer em vez de me questionar.

Folguei a gravata, comecei a desafivelar o cinto apressadamente e abri o zíper da calça.

— Quantos anos tenho, senhorita Baumer? — salientei cada palavra, sentindo-a molhada, durante as pinceladas entre suas pernas

— Vi... Vinte e oito. Sr. Adriel.

— Então vai contando bem devagar, porque quero aproveitar cada segundo, aqui dentro de você.

Quando pus a mão em seus seios, alguém começou a bater na porta. Percebi que eram batidas ansiosas e urgentes.

— Droga! — xingo odiando o incômodo.

Eu estava a um centímetro de me enterrar todo em Marie.

— Por Deus!

Minha secretária resmungou colocando a calcinha em seu devido lugar.

Eu rapidamente coloquei meu cinto de volta, fechei o zíper da calça e organizei minha gravata.

Minha secretária correu toda atrapalhada e sentou-se em sua cadeira. Por sorte eu havia trancado a porta, já sabendo das minhas intenções quando vi o último andar vazio, silencioso e Marie dando mole sozinha.

— Adriel, o que vocês estavam fazendo?

Cecília invadiu a sala e fez a pergunta encarando primeiramente a Marie, depois a mim.

— Eu estava debatendo um assunto importante da empresa com a senhorita Baumer, em particular.

— Com a porta trancada? —

A última virgem e o CEO cafajeste Onde histórias criam vida. Descubra agora