Dias depois…
Desde o dia que Ana Lis cruzou meu caminho, tenho me lembrado muito daquele trágico acidente.
A garota que me arrastou pelo asfalto para eu não morrer queimado, voltou a invadir meus sonhos por várias noites seguidas e isso tem tirado meu sono.
— Então, Igor? Não encontrou a garota ou alguma pista dela? — Faço a pergunta pela décima vez.
A semelhança entre Ana Lis e ela, tem me perturbado dia após dia. Quando vi aquela foto na casa dos Duartes, comecei a procurá-la, as intuições só me levavam a ela.
— Por passar muitos anos, o hospital não tem mais as gravações das câmeras daquela época. O investigador disse que a probabilidade de a encontrarmos é mínima.
Esgotado após um dia cansativo de reuniões, Igor suspira e senta-se à minha frente.
— Sinto muito — diz categoricamente. — Mas, você perguntou a sua esposa?
— Perguntei. Ela disse que não, sem hesitar. Penso que não é ela, se estivesse mentindo eu teria percebido.
— Eu acredito que você está muito envolvido emocionalmente com a Duarte e talvez, quer que ela seja a sua garota.
— Você é patético, Igor Timberg. — meu sócio sorri.
Folguei a gravata e nos servi com dois copos de uísque.
— Ah! Adriel, sabe aquele projeto incrível que lhe falei? Estou prestes a pôr as mãos nele. O orientador está bem animado em negociar com a M&G'Lobos.
— Você me convenceu. Marque um encontro amanhã no horário de almoço.
Os olhos de Igor vibraram de felicidade.
— Você vai adorar o programa. Acredito que este protótipo vai ser ótimo para o comércio, e a empresa subsidiária em breve estará entre as melhores.
Diz convicto. Não foi em vão que o escolhemos para ser o CEO do grupo B. Confio totalmente nos investimentos de Igor.
— Quero conhecer esse tal gênio — digo ansioso.
Desde a semana passada, ele não parava de falar sobre um gênio que descobriu na faculdade Technew e vem insistindo para marcar uma reunião. Em meio a tantas que tivemos nos últimos dias, eu irei dar mais atenção a esse novo projeto.
***
Quando a noite chega, sinto a pressão de um dia exaustivo me esmorecer. Entrei em meu carro e fui para casa descansar.
— Que bom que você chegou.
Ana me fez parar antes que eu alcançasse a escadaria.
Pela expressão de seu rosto, imaginei que aquela conversa seria desagradável.
— O que você quer, Ana?
Tirei o terno e a gravata enquanto eu aguardava o que tinha a me dizer.
— Eu sabia que você não era nenhum santo, mas se submeter a isso?
Ela balançou a cabeça negativamente, eu meio que senti um embaraço emocional em meu peito devido à maneira como ela me encarava, ousada.
— Dá para ir direto ao assunto? Estou exausto.
Minha voz soou baixa e cansada. Ana tirou um papel do envelope e me entregou.
— O que é isso? — franzi a testa preocupado.
— Eu sabia que você tinha me drogado naquele dia.
A voz não era tão doce como de costume.
— Só pode estar maluca!
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A última virgem e o CEO cafajeste
Romance#1° contrato, entre 1,17 #1° Paixão ardente. #1° barriga de aluguel Após uma reunião desagradável com seus pais, Adriel Lobo precisa urgentemente de uma esposa, para lhe representar perante a sociedade. As mulheres que ele se envolvia era apenas p...