CAPÍTULO 16 - INSEGURANÇAS

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Coelhinhos como é que cês tão?

Sentiram saudades?

Hoje Arcano está completando dois aninhos.
É tão surreal ver que tô conseguindo de fato escrever uma história como essa, leve e que todos conseguem se prender do começo ao fim.

Este é o penúltimo cap e eu já chorei tanto por saber disso que vocês nem imaginam.

Mas não irei me prolongar.

O cardápio de hoje tem capuccino, julgamento do Jeongguk e mimos taekook porque sim.

Espero que gostem.

Ah e perdoem os erros, o cap não foi betado.

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Amo quando comentam e interagem comigo sobre a história.

Xeruh!

E parabéns pra Arcano!

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“… Por enquanto só me promete uma coisa?
— O que?
— Que nunca vai duvidar do meu amor por você, nem pelo meu passado, nem pelo presente ou ainda… pelo futuro.”

— Prazer, sou Lee Hyun Woo, seu advogado.
Atordoado. Era assim que eu estava e não de uma maneira muito boa. Aquele homem lindo, de cabelos castanhos iluminados, sobrancelhas grossas e sorriso gentil, parecia uma miragem de algo que eu apenas idealizei pelos relatos que ouvi. Mas ele era real e estava aqui para me defender. Sorri, nervoso ao me dar conta da brincadeira do destino.
Meu advogado é o ex do meu namorado. E não qualquer ex, o dr Lee é seu primeiro amor que sumiu do mapa e agora estava aqui, presente. Me pergunto se eu de fato ainda serei o namorado do Tae quando ele descobrir sobre seu retorno.
Uma facada apunhalou meu peito apenas por imaginar que eu jamais poderia competir com algo assim. O primeiro amor é muito forte, soube disso porque Taehyung é o meu, e já está doendo suficiente apenas pela possibilidade de o perder.
— Senhor Jeon?
O doutor Lee me chamava. Pisquei rapidamente meus olhos, engolindo em seco, tentando parecer simpático o bastante. Ele era meu advogado, certo? Então precisava conversar com ele para que pudesse me defender devidamente.
— Me desculpe dr Lee, apenas estava pensando aqui. Quem lhe contratou para me defender no julgamento? Foi a geren…— Limpei a garganta — Digo, a srta Park?
Ele riu genuinamente como se de fato estivesse achando graça da situação. Como se soubesse o que eu quase disse.
— Sr Jeon…
— Pelo amor de Deus, não me chama de senhor. To sentindo que tô com o pé na cova só de te ouvir falar assim e eu sei que quase tô mesmo, mas essa palavrinha só deixa tudo pior.
Agora ele não riu, gargalhou. Por acaso eu sou um palhaço?
— Relaxa… Como devo chamá-lo?
— Jeongguk.
Dei de ombros e ele também pareceu aliviado por eu não quere formalidades.
— Então, Jeongguk, não precisa me esconder nada. Nem tente, porque os irmãos Park Kim já me deram sua ficha completa e ainda me ameaçaram caso eu não te tratasse devidamente bem.
— O irmãos… Tipo… Os três?
Ele anuiu e agora eu que gargalhei. Mas de desespero. Eu de fato era um bobo da corte na mão dos três que eu amava tanto. Como é que eles sabiam desse cara e sequer me prepararam para estar diante dele?
— Jeongguk.
Olhei para ele. De alguma forma eu me via um pouco naqueles olhos redondos e profundos.
— Eu sei o que deve estar pensando.
Não sabe não, pensei.
— E relaxa, eu não tenho chance alguma com o Tae depois que ele te conheceu.
Ergui uma sobrancelha, ele realmente tá me achando um tolo né?
— Digo isso porque eu tentei me aproximar quando nos reencontramos, há alguns meses atrás. Ao finalmente poder vê-lo, eu ansiava pelo seu abraço, queria muito poder voltar com nosso namoro. Mas, apesar de seu abraço também me transmitir saudade, ele foi sincero e me falou que estava com alguém e que já não sentia mais nada por mim além de carinho. Enguli em seco sentindo meu coração enlouquecer dentro do peito pelo que ouviu.
— E-ele dis-disse isso mesmo?
Hyun sorriu acolhedor.
— Acredite, Jeongguk, ele não tem olhos para mais ninguém além de você.
Após aquela conversa, Hyun passou a me fazer algumas perguntas a respeito da senhorita Kang, logo me dando orientações de como me portar no julgamento. Encerrou afirmando que eu não precisava me preocupar, pois eles tinham muito contra os Kang e de fato, eu não tinha feito nada.

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