EU AMO SF

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*Rock pesado tocando no talo*

*TOC TOC* LARRY, ABAIXA ESSA PORRA MLK! Gritou Lisa.

NEM FUDENDO!!!!!!! Retrucou o filho, que se pudesse, aumentaria ainda mais a música.

EU VOU QUEBRAR A TUA CA-

*Toc toc*

Lisa abre a porta. Era Sal, o agora namorado de seu filho.

Olá Sal, querido.

Hum, oi tia Lisa. Tá tudo bem aqui? Perguntou Sally por causa do grande barulho vindo do quarto de seu namorado.

Sim, claro. É só o idiota do Larry que abaixa a MERDA DESSA MÚSICA!

Bem....eu posso entrar? Pergunta o azulado, meio sem graça e assustado.

Claro meu bem. SEU NAMORADO TA AQUI, ABAIXA ESSA PORRA!

Sal entrou na casa de seu namorado, passando por Lisa e batendo na porta de Larry. Nada aconteceu. Ele bateu mais forte, mas a música estava alta demais para que Larry pudesse o escutar.
Sally abre a porta do quarto e imediatamente se arrepende de certa forma, por que, comparando a altura da música antes e agora, a de antes estava até que baixa.
O azulado entra no quarto de seu namorado e vai em direção do rádio desligando o mesmo.

Por que você fez isso? Perguntou Larry

Porque são 10:00 a.m. Muito cedo pra escutar música tão alta. Eu sei que você gosta mas, pelo amor de Deus! Respondeu Sal com um tom irritado.

Larry revira os olhos. O que estava acontecendo? Larry não era do tipo que fazia isso.
Sally vai em direção de Larry rapidamente e segura seu rosto com uma das mãos.

O que você acha que está fazendo?

Larry não precisava responder. Assim que chegou perto dele Sal sentiu cheiro de cerveja e outras coisas mais. Olhou ao seu redor e viu um frasco de anti- depressivos no chão.

Tá querendo se matar é? Eu sei o quanto de remédios tinha naquele frasco porque fui eu que comprei essa merda. Agora só sobraram cinco! Disse Sal. A cada frase que dizia o mascarado ficava mais irritado e preocupado. Você tomou quase 10 comprimidos de uma vez. Desse jeito vai ter uma overdose. E se você quiser se matar, você só vai fazer isso por cima do MEU cadáver!

Antes que o moreno pudesse responder Sally o soltou e se debulhou em lágrimas e acabou caindo de joelhos no chão.
Larry olhou seu namorado no chão. Abaixou-se para que pudesse ver seu rosto.

Por que você faz isso? Você prometeu que não faria isso. Disse Sal ao soluços.

M-meu amor....me perdoa. Eu....tentei, eu juro mas... Larry começou a chorar também. Eu tive um sonho com o meu pai, e aí eu fiquei tão triste e tão culpado e eu lembrei que tinham algumas bebidas aqui em casa. Eu tomei um comprimido só, mas não adiantou então eu tomei outro, e outro e mais outro. Eu não sei o que deu em mim!

E lá estavam os dois, chorando no chão. Não se é muito comum ver eles chorando de forma tão....pesada e genuína.
Após um tempo eles se levantaram e sentaram em cima da cama. Se acalmaram e resolveram conversar.

Olha Larry, eu sei que toda essa história com o seu pai, mas isso não significa que você pode sair tentando se matar. Você tem ideia de como todos nós ficaríamos? Como eu ficaria? Como eu poderia viver sem você?
A tia Lisa já perdeu o seu pai, ela não merece perdeu você também.
Quando você estiver se sentindo mal, pode me ligar, me mandar mensagem, não importa o horário, eu vou estar aqui com você! Okay?

Larry não disse nada, apenas abraçou Sally o mais forte possível, chorou mais um pouco.
Quando soltou ele, beijou Sal apaixonadamente.

Obrigado... Respondeu finalmente.

 Respondeu finalmente

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