Capítulo 14

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Acordei sentindo que minha cabeça fosse explodir, sentei na cama e alisei o meu rosto inchado.

- Trouxe gelo pra ajudar._ Alan abriu a porta do quarto no mesmo instante. Lembrei de tudo que ouvi na última conversa.

- Você é a pior espécie de ser humano que eu conheço._ afastei encolhendo sobre a cama.

- Tudo bem, pode me odiar, eu não ligo, mas aqui vai está segura. Agora preciso que ligue para seu ex e diga que não venha aqui.

- Como pode fazer isso? Eu confie em você.

- Foi aí que você errou amargamente. _ Alan não esboçava reações ou sentimentos.

- Alguma coisa foi real? Você contou alguma verdade?_ eu sentia como se tivessem acabado com o último fio de confiança que eu podia sentir por alguém.

- Não._ foi a única coisa que ele disse.

Segurei as lágrimas, eu me recusava a chorar perto dele.

- Toma o telefone, liga para o seu ex e pede que ele não venha aqui._ peguei o telefone e digitei o número, Sérgio atendeu depois de dois toque.

- Lis, você está bem?

- Estou sim, liguei só pra avisar que está tudo bem e que não precisa se preocupar comigo..._ dei uma pausa e olhei para Alan que observava tudo para que eu não falasse uma besteira. - Acho melhor não vir aqui por enquanto, pode ser perigoso, o Alan está cuidando de mim.

- Eu não confio nele._ Sérgio falou por fim.

- Você só precisa confiar em mim._ encerrei a ligação, Alan pegou o telefone e guardou no bolso.

- Trouxe café, você precisa comer alguma coisa.

- Porque se importa?

- Não dificulte as coisas Lis._ abracei o travesseiro e virei o rosto ignorando completamente a presença de Alan ali.

[...]

Dois dias havia se passado e eu não havia comido nada, se era pra morrer que fosse do meu jeito. Levantei um pouco tonta, mas sem forças cai.

- Porque você tinha quer ser tão difícil?_ acordei com a voz baixa de Alan sussurrando em meu ouvido.

- O que você está fazendo?_ eu falava com dificuldade

- Trouxe uma sopa pra você.

- Eu não quero._ virei a cabeça contrariada

- Você vai comer, caso contrário eu vou enfiar a força dentro da sua boca.

- Eu deixaria ela morrer.

- Não entromete Silvia._ Alan parecia sem paciência.

- Sabe que isso vai acontecer, você queira ou não Alan. Então para de tentar proteger essa vadia._ Silvia saiu batendo a porta, minha cabeça doía.

- Ela tem razão._ falei quase sem forças

- Eu não estou nem aí._ Alan confessou pegando a colher e levando em direção a minha boca.

Comi pouco pois estava com dor, e logo adormeci novamente, sem muita expectativa do que fazer eu sentia que logo, logo eu não precisaria tentar viver.

Levantei por volta de dez da noite, estava sentindo o corpo pesado, tentei levantar, mas não conseguia sozinha.

- Está aí a quanto tempo?_ olhei para Alan que observava o lado de fora da janela.

- Não muito.

- Poderia me ajudar a levantar? Queria tomar um banho, se é que eu tenho autorização pra isso._ Alan não disse nada, apenas ajudou a firmar meu corpo, caminhei até o banheiro e tirei a roupa, ficando apenas de roupa íntima, mas estava tão fraca que senti que ia cair.

- Alan..._ o homem entrou no banheiro amparando meu corpo, sua mão segurou minha cintura e nossos corpos se colaram, senti o músculo dele reagir no mesmo instante.

Alan tinha os olhos fixo em meu corpo, sua mão apertou minha cintura com desejo, eu o odiava, mas meu corpo não parecia entender.

- Obrigada..._ falei com o intuito de afasta ló.

- Lis..._ ele parecia querer falar, mas não conseguia.

- Eu já estou melhor, vou tomar banho..._ Alan soltou meu corpo com relutância me deixando sozinha novamente, tomei um banho e vesti um pijama que ele havia separado, escovei os dentes e olhei meu reflexo no espelho, completamente acabada.

Sai e tomei um susto, Alan estava sentando na cama, com os olhos vidrados e vermelhos como se estivesse em uma luta interna.

- Pensei que já tivesse ido..._ antes que pudesse terminar ele segurou minha cabeça e beijou minha boca com paixão, sua mão percorria meu corpo com desejo e anseio, caminhando de costa até a cama, ele sentou passando minhas pernas ao redor dele, sua boca colada na minha, sua mão subindo até meus seios duros de desejo.

- Lis, eu desejo você..._ Alan sussurrou com a boca colada na minha, era tão intenso que esqueci por um momento que eu era prisioneira daquele homem e fui tomada por todo o desejo que meu corpo havia, abri a sua calça e sentei em seu músculo, permitindo que ele penetrasse fundo, Alan gemeu em meu ouvido e apertou minha cintura, movimentei em seu colo, arrancando suspiros e gemidos do homem a minha frente, mordi seu ombro, totalmente tomada pela paixão, Alan sugou meu seio louco de desejo.

- Eu vou gozar..._ confessei entre gemidos.

- Lis... Ao ouvir meu nome tive o clímax mais forte que já tive em toda minha vida, Alan não aguentando segurar gozou, o suor escorria do seu rosto, ele deixou a cabeça sobre meu peito que subia e descia exausta.

- Isso não poderia ter acontecido._ sussurrei envergonhada, e arrependida, um arrependimento que durou alguns milésimo de segundos.

- Você é minha..._ Alan sussurrou no meu ouvido e mordeu de leve, despertando o desejo, em um movimento rápido me jogou na cama novamente embriagando o meu corpo com desejo e luxúria.

A lei do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora