Capítulo 09

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- O que eu vou fazer? Ele não pode ver você aqui._ eu andava de um lado para o outro tentando pensar na melhor saída, Alan parecia se divertir com a situação. 

- Lis vocês estão separados, não tem que dar satisfação para ele._ Alan segurava minha mão tentando acalmar minha mente, o problema é que ele não entendia o que acontecia. Sergio ainda gostava e isso poderia machuca - ló. - Faz o seguinte, abre a porta e depois vemos o que dá._ concordei e depois de recompor abrir a porta, Sérgio entrou sorrindo acompanhado de Isabela, mas engoliu o riso ao ver Alan.

- O que ele está fazendo aqui?_ Sérgio cerrou os punhos com raiva.

- E amiga, o que ele está fazendo aqui?_ Isabela tinha o olhar cúmplice, divertido e cheio de curiosidade.

- Nada, Alan só veio trazer uns papéis que esqueci na sala hoje._ olhei para Alan para que concordasse comigo.

- E cadê os papéis?_ Isabela parecia se divertir com a situação.

- Não enche Isabela._ abaixei a cabeça derrotada, Sérgio seguiu para o sofá com Alan ao seu lado.

- Sua blusa está aberta._ olhei para a blusa nervosa.

Conversamos sobre o projeto durante horas, ou pelo menos tentamos, o clima estava terrível, Sérgio estressado, Isabela irônica e Alan completamente perdido, tentei não levar para o pessoal, já bem tarde da noite decidimos que seria melhor continuarmos depois. 

- Boa noite Alan, eu acompanho você até a porta._ Sergio levantou decidido, Isabela sorriu observando a cena como se fosse um filme, respirando pesadamente coloquei a mão na cintura.

- Ele não vai Sergio._ Isabela soltou uma gargalhada e enfiou dois biscoitos na boca satisfeita. 

- Não me diga que ele esta dormindo aqui?!_ Sergio estava furioso por isso optei por não responder, abaixei a cabeça afinal quem cala consente. 

- Amiga sua safadinha, nem falou nada.

- Isabela não esta ajudando, então por favor._ fiz um gesto para que ela fechasse a boca.

- Tudo bem Lis, se quiser posso ir embora.

- Ela quer sim, pode ir._ Sergio abriu a porta furioso.

- Lis, a decisão é sua._ Alan cruzou os braços olhando apenas para mim.

- Eu deixaria ele ficar._ Isabela comentou como quem não quer nada.

- Cala a boca Isabela._ revirei os olhos já cansada. - Olha, eu não quero nenhum de vocês aqui, já deu pra mim e por favor o último que passar puxa a porta._ subi as escadas furiosa, eu não queria que Alan fosse embora, mas não ia entrar nesse jogo. Ouvi a porta batendo e depois de alguns segundos desci, Isabela havia trancado e colocado a chave por baixo como sempre fazia.

Desculpa, não queria arrumar problema.
Rem: Alan

Alan mandou quase no mesmo instante, sentei no sofá pensando o que responder.

Tudo bem, não foi culpa sua. Desculpa não ter deixado você ficar.

Eu entendo, mas se quiser posso voltar.
Rem: Alan

Faria isso?

Claro, temos coisas inacabadas.
Rem: Alan

Ler aquilo despertou meu corpo, sorri ao lembrar o que estava preste a acontecer quando fomos interrompidos.

Gostaria de terminar o que não acabamos...

Esperei enquanto Alan digitava, mordi o lábio inferior instintivamente.

Que tal abrir a porta?
Rem: Alan

Levantei ajeitando o cabelo e conferindo minha roupa, abri a porta com um sorriso bobo na cara.

- Pensei que tivesse ido.

- Não sem antes usar isso._ Alan levantou as algemas, sorri com os olhos brilhantes, ele entrou agarrando minha boca e prendendo meu corpo contra a porta, sua boca descia pelo módulo da minha orelha causado arrepios.

- Alan..._ eu gemia seu nome cheia de desejo, ele sorriu apalpando meus seios, joguei a cabeça para trás completamente consumida de desejo. Alan abriu minha blusa e sugou meus mamilos, estava a ponto de êxtase.

- Ainda não._ sorrindo ele levantou meu corpo e nos guiou para o quarto, ele me despiu e então me penetrou com força, eu gemia em seu ouvido enquanto arranhava suas costas.

- Lis..._ meu nome saia de sua boca como um doce, naquele instante obtive o clímax seguida por Alan.

Ficamos deitados na cama em silêncio por um tempo, nossos corpos ainda suados e cansados.

- Será que é pedir demais que isso não acabe?_ coloquei o queixo no peito de Alan de forma que eu pudesse olha - ló.

- Não é, e se depender de mim não vai acabar._ Alan sorriu alisando meu cabelo.

- Você quer dormir aqui hoje?_ deitei a cabeça em seu peito.

- Se estiver tudo bem pra você.

- Podemos tentar._ sorri beijando o topo de sua cabeça e sentei na cama.

- Vou tomar um banho, quer vir?_ Alan levantou expondo toda a sua nudez, pensei em tudo o que poderíamos fazer no banheiro.

- Acho melhor ficar aqui, mas a casa é sua._ Alan sorriu beijando minha boca de leve.

- Quem esta perdendo é você._ ele entrou no banheiro e eu deitei novamente, o travesseiro tinha o cheiro do seu perfume impregnado, sorrindo abracei a almofada e cair no sono antes mesmo que Alan voltasse.

Acordei descansada como a muito não ficava, senti o corpo quente de Alan encostado no meu, sua respiração era calma e serena em meu ouvido, alinhei meu corpo ainda mais, era incrível como combinávamos perfeitamente. 

- Bom dia..._ Alan falou com a voz rouca em meu ouvido.

- Bom dia._ respondi ainda sonolenta, nunca fiquei tão feliz por ser sábado.

-Sabe pensei que poderíamos aproveitar sua folga e a minha folga para ficarmos em casa sem fazer nada e conhecendo um ao outro, o que acha?_ Alan apertou sua mão contra minha cintura deixando meu corpo em alerta.

- Não acho uma má ideia, desde que tenhamos em mente o nível dessa relação._ virei para Alan. - Sabe que não quero compromisso, tudo isso é ótimo, você é ótimo, mas eu não estou pronta para tornar nada disso serio entende.

- Nossa você é tão romântica._ Alan debochou e eu sorri.

- Eu só quero deixar as coisas bem claras, somos adultos e podemos lidar com isso._ alisei o rosto dele com a ponta dos dedos. 

- Tudo bem, mas promete que hoje não vamos falar de ex, nem de emprego nem de nada._ sorri e concordei antes que o nosso corpo fosse entregue a paixão sem limites. 

A lei do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora