eu deixei você ir (4)

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s/n se despediu dos garotos na sua frente ela amava os dois, ela queria enfiar eles no trem e levar junto, mais eles tinham compromissos aqui, s/n sentiu uma dor no peito ao pegar o papel no bolso e entregar a Arthur.

"entrega para Thomas quando ele descobrir que fui embora" s/n disse e Arthur assentiu.

s/n olhou em volta, ela desejou ver ele, para que ele impedisse ela de fazer isso, então ela bufou.

"então é isso, até mais rapazes" s/n se virou e entrou no trem, John e Arthur ficaram lá até o trem sumir de vista
ambos caminharam até o carro em silêncio e nenhuma palavra foi dita naquele carro até em casa, eles chegaram e sentaram no sofá em silêncio esperando Thomas voltar e perceber, que s/n havia partido.

...

Thomas passou a noite no pub, ele pensou bastante, ele acabou bebendo de mais e acabou dormindo nos fundos, ele sonhou com s/n, ele despertou ele precisava falar que ele a amava sim, ele precisava fazer ela ser dele.

Thomas ajeitou o casaco e caminhou mais rápido possível para casa, ele entrou nem dando notando que John e Arthur e Polly, estavam na sala esperando a reação dele.

ele subiu as escadas correndo, ele bateu na porta, não houve resposta ele deduziu que você estava dormindo, ele decidiu abrir a porta, ele entrou olhou para sua cama vazia ele franziu a testa aonde vc estaria se não fosse em casa.

ele correu até o banheiro, s/n não estava lá, ele então gritou os irmãos e Polly.

"Polly, John, Arthur" ele desceu as escadas correndo e entrou na sala vendo os três olhando para ele.

"vamos temos que procurar s/n, ela não está em casa" Thomas se virou ficou olhando John e Arthur nem se mexeram, ele sentiu a raiva daquela sala.

"o que aconteceu?" Thomas se sentou no sofá " o que aconteceu porra" Thomas agora estava perdendo a cabeça e gritando.

" você quer que eu comece Thomas Michael Shelby, vamos lá, s/n chegou aqui ontem acabada, chorando, o amor da vida dela, não amava ela de volta, e sabe o que ela decidiu Thomas?, que ela deixaria essa família e começaria em outro lugar" Polly disse do lugar dela sem olhar nos olhos do sobrinho.

Thomas estava absorvendo as palavras de sua tia, Thomas se levantou quando foi sair pela porta Arthur disse.

"não adianta procurar por ela em nenhum lugar, Thomas, John e eu vimos o trem indo embora, ela já está longe" Arthur olhou para o irmão e em anos ele viu seu irmão se quebrar ali na sua frente, ele tirou a carta e entregou para ele, "ela pediu para entregar quando você se desse conta que ela partiu".

Thomas agarrou a carta e subiu para o quarto que dividia com s/n.

ele abriu a carta e começou a ler.

Thomas Shelby.

Thomas eu te amei, no dia que te conheci, o dia que você me puxou pelo braço e me envolveu na sua vida, nas suas brincadeiras idiotas.

mais acho que você nunca me amou Thomas, eu agora estou em algum lugar do mundo sem você, eu vou construir uma família, uma vida.

eu só te peço uma coisa Thomas, não me procure por favor, viva sua vida, se case com grace tenha filhos, seja feliz.

eu partir por sua causa, eu não conseguiria viver vendo você construindo uma família feliz, e eu não ser o amor da sua vida.

eu te amo Thomas Shelby, ficarei feliz no dia que poder te escrever dizendo o contrário, a próxima carta que receber será dando essa notícia, que eu não te amo mais.

se cuida, e cuida de Polly, e Arthur ele precisa de você, e claro de John e suas grande família também.

bjos, seu quase amor.

s/n, s/s.

Thomas releu e lei aquela carta um milhão de vezes, ele perdeu ela, do dia para noite, ele sempre perdia tudo, ele estava quebrado, e a única pessoa que podia concerta lo, estava em algum lugar do mundo sem ele.

Thomas nunca mais foi o mesmo, ele se odiava, ele passou a ver Grace com mais frequência, ele estava no poço sem fundo, ele tinha homens em todos os lugares te procurando, os homens começaram a desistir te procurar s/n, era como se ela não existisse mais.

Thomas lembra de quando o último homem te procurando desistiu, ele surtou aquele dia fazia 6 meses que você havia ido embora, 6 meses que Thomas não sabia o que era viver, o que era rir, Thomas nunca mais foi o mesmo.

1 anos da sua partida Thomas estava sentada na mesa com Polly tomando chá.

"você nunca vai me contar aonde ela está?" Thomas disse baixinho esperando convencer a tia.

"não Thomas, ela me fez prometer nunca falar, aliás ela não entrou em contato ainda Thomas, mais sei que ela está bem" Polly finalmente disse.

Thomas pensou e então jogou a bomba que ele precisava falar, ele precisava seguir a vida dele afinal...

"Grace está grávida" Thomas sussurrou.

"o que? que porra é essa, você é um lixo mesmo Thomas" Polly se levantou ela queria matar o sobrinho, ela se segurou o máximo.

"ela me contou nada corridas, faz 2 meses, eu preciso me casar com ela Polly, eu não queria, eu ainda amo s/n, mais droga eu preciso seguir em frente, porque eu sei que s/n seguiu" Thomas olhou para Polly com lágrimas nos olhos ele nunca chorou na frente de sua tia, Polly sentiu pena do homem em sua frente pela primeira vez em anos.

"sim, você vai se casar com grace e finalmente deixar s/n, voce precisa seguir sua vida Thomas, s/n já seguiu a dela" Polly disse saindo da sala, ela não aguentava ver aquela cena, Thomas chorando por uma mulher e sendo obrigado a casar com outra.

Thomas nunca se sentiu tão mal, ele oficialmente estava deixando s/n no passado, ele sempre levaria ela no pensamento em qualquer coisa que ele fizesse, porém agora ele precisava ser um pai.

....

no momento em que s/n desceu do trem já era noite, ela procurou uma pousada na cidade que por acaso era muito mais fria que ela esperava.

s/n lembra de ser se distraído um segundo com sua bolsa, e esbarrar em alguém com o dobro de altura.

s/n lembra de ser se distraído um segundo com sua bolsa, e esbarrar em alguém com o dobro de altura

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"me desculpa, eu não queria esbarrar no Sr.." s/n ficou vermelha assim que olhou no rosto do homem em sua frente, ela era o homen mais bonito que ela já viu.

"eu que peço desculpas, eu me distrai por um segundo, aliás você não é daqui pelo seu sotaque estranho e engraçado e pelas malas, estou certo?" o homem riu e estendeu a mão para s/n aperta.

"sou Sebastian" Sebastian estendeu a mão, que s/n apertou rindo.

"sou s/n s/s" ela não pode deixar de rir de Sebastian ele era grande porém educado e fofo.

"imagino que esteja com fome" Sebastian disse apontando para o restaurante do outro lado da rua.

"sim, mais receio que devo achar uma pousada, e jantar lá, se eu comer fixo sem Dinheiro para pousada" s/n disse já pronta para seguir em frente.

"claro que irei pagar, sou um cavalheiro senhora s/s" Sebastian desejou saber mais da bela moça a sua frente a todo custo, Sebastian era um temido gangster, do Canadá, porem naquele momento ele era o homem mais bobo do mundo.









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