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"É uma história muito fofa, só pensei que por trás de um gangster de capa dura havia uma garotinha segurando o pai na mão."
A casa estava silenciosa quando ele finalmente saiu do escritório, todas as luzes estavam apagadas, as crianças na cama, tudo em paz. Indo para o quarto principal, ele enfiou a gravata desfeita e metade dos botões da camisa abertos. Jogando-o na cadeira no canto, ele tirou os sapatos, sua camiseta caiu na cadeira também. Ele observou você dormindo roubando metade do lado dele da cama, os lençóis estavam emaranhados então tentando não te acordar, ele os puxou para cobrir seu ombro.
Assim que Tommy viu a luz lá fora, ele tentou correr até o berço no quarto ao lado, mas o trovão foi alto o suficiente para fazê-lo pensar que o céu iria desabar. Ele estava atrasado, porém, sua filha começou a chorar antes que ele pudesse colocar os braços em volta dela.
"Shh, shh, está tudo bem, minha garota, apenas uma tempestade." Tommy tentou acalmar o bebê chorando que agora estava em seus braços.
Ele podia ouvir o som da chuva caindo lá fora, pensando que isso iria acalmá-la, ele foi até a janela. Mas outro trovão interrompeu o poema romani que ele começou a sussurrar para a filha, arrancando um grito alto de seus pequenos pulmões.
"Está tudo bem, papai está aqui."
Ainda não era a hora da alimentação dela e ela estava limpa, então ele tentou mudar a posição em que ela estava deitada em seus braços e encostou Marian em seu peito nu, seus grandes olhos azuis olhavam para ele através dos cílios molhados, seus pequenos rosto corado pelo choro interminável. A garota colocou os bracinhos em volta do pescoço dele, contente em ver um rosto familiar.
“Aí está, viu? Não precisamos acordar a mamãe. Ele declarou triunfante, ele poderia ser um gangster durão e um membro bem-sucedido do Parlamento, mas por trás das portas fechadas de Arrow House, Marian o tinha enrolado em seu dedo mínimo.
Mas seu sucesso foi ofuscado por outro choro alto, como se alguém a estivesse machucando. Seus gritos altos acordariam todos, não apenas em Warwickshire, mas em Watery Lane.
"Mamãe está muito, muito cansada, ela diz que não estou muito por perto... então vamos falar baixo para ela poder dormir, ok?"
A resposta que obteve não foi a que esperava, pois os gritos de Marian continuaram a crescer. Ele se perguntou como uma criatura tão pequena poderia gritar a plenos pulmões.
“ Por favor, pare de gritar... sim ? ”Seu polegar enxugou as lágrimas do rosto dela, sua voz terna e profunda chamou sua atenção. "Vou te contar a história de quando conheci S/N, sua mãe."
À medida que os gritos diminuíam, pequenos soluços saíam de seu peito.
“Vamos ver… vou começar do começo.” Tommy riu levemente. Ele sentou-se no sofá, o menino de um ano enrolado em seu peito, finalmente se acomodando. Tommy arqueou as costas, desconfortável, pegando na mão o pequeno intruso, um ursinho de pelúcia sem uma orelha. S/N costurou na tentativa de consertar. Ele comprou para Marian vários ursos novos com as duas orelhas, mas a garota parecia querer apenas o quebrado. “Olha, o ursinho também quer ouvir essa história.”
