imagine Thomas Shelby |||

DANÇANDO COM SEU FANTASMA

Tommy Shelby x Fem! Leitor

RESUMO ;— Ele sempre amará o fantasma dela. Cada memória que ele tinha, impressa e marcada em seu corpo. Somente ela.

AVISOS ;— angústia, angústia pesada, menções de obscenidade, xingamentos e abuso de substâncias

NOTAS ;— Ouça 'Dancing With Your Ghost de Sasha Sloan'

CLASSIFICAÇÃO ;— M [ maduro ]

Uma manhã de novo, o arrulho dos pássaros, o ar frio flutuando. Normalidade. Ele se vira de lado e olha para a cama vazia. Está frio do lado dela, sem calor ou conforto. Ele se move para suas costas e fecha os olhos com uma careta. Ela não é mais dele.

Sua vida gira em torno dela. A jovem que o fazia rir, o fazia sorrir, o fazia sentir. O passado é tudo o que resta dela. Ele conseguia se lembrar da primeira vez que eles se beijaram. Ela estava tremendo na chuva que se misturava com suas lágrimas. Seus lábios ainda estavam quentes e seus braços o seguravam perto enquanto a chuva lavava o sangue em suas mãos. Seus lábios eram suaves, mesmo, saboreando-o e saboreando-o. Ela tinha gosto de vinho de cereja e laca. Doce.

Ele podia se lembrar da primeira vez que a abraçou com prazer. Foi em sua caravana no pasto onde ela se sentou na cama com apenas um vestido de noite branco. Ela o puxou para outro beijo e moveu suas mãos para acariciá-la suavemente. Ela soava como um anjo, arrulhos suaves de gemidos. Seus suspiros o levaram ainda mais para agradá-la e fazê-la esquecer todos os seus problemas. Ele tocou cada parte dela, observando seu rosto se contorcer em suspiros felizes. Seu clímax a quebrou deixando ambos sem fôlego.

Ele conseguia se lembrar da primeira vez que a chamou de esposa. Ela estava de branco, um anjo. Eram apenas eles em uma pequena capela no campo. Somente Deus e as estrelas tinham que ser testemunhas de seu amor. Suas lágrimas eram de felicidade, ambos sentiam a emoção em suas entranhas enquanto corriam para sua caravana para amar um ao outro sem sentido. Suas risadas encheram o pasto enquanto eles faziam o que queriam.

Ele conseguia se lembrar da primeira vez que partiu o coração dela. Um aniversário esquecido, um aniversário esquecido, um amor esquecido. Ela estava acordada até tarde naquela noite em um lindo vestido que ele comprou para ela. Ela usava a gargantilha de rubi que ele havia feito especialmente para ela. Ela se sentou à mesa de jantar com lágrimas caindo. Ele chegou em casa cheirando a perfume de outra mulher e ela sabia. Ela sempre sentiria o cheiro quando ele achava que tinha ido embora. Ela estava sozinha na mesa e ela olhou para ele, as lágrimas ainda caindo, mas ela sorriu para esconder seu coração partido.

"Bem-vinda a casa, amor." Ela disse suavemente. Ela beijou sua bochecha e depois subiu para dormir em outro quarto.

O olhar em seu rosto fez seu estômago revirar e seu próprio coração partir. Ele fez isso com ela e ele era muito estúpido para parar.

' Para o bem da empresa ', ele dizia.

Mentiras... sempre mentiras.

Ele conseguia se lembrar do dia em que ela o deixou. Ele voltou, ainda exalando perfume, e foi cumprimentá-la. Mas havia apenas silêncio na casa. Ele gritou por ela, procurou por ela. Seus vestidos se foram, todas as suas joias foram tiradas. Exceto pelo colar e seus anéis. Seu anel de noivado e sua aliança de casamento. Uma carta estava em sua cômoda e ele estava tremendo enquanto a lia. Seus gritos encheram toda a casa de raiva.

Ele tinha esquecido a garota que sempre o amou. Ele tinha esquecido que ela também era humana e que ele a estava machucando. Ele sempre pensou que ela entenderia que era melhor que ele se envolvesse com mulheres selecionadas para a empresa. Ele era cego, estúpido, irresponsável. Ele pegou o anel e sentiu suas próprias lágrimas virem. Ele a perdeu.