Tudo o que precisaríamos (Parte 6)

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⚠️ Menção de sexo (apenas a menção)

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"Farei com que alguém traga minha garota para New Market na próxima semana." Ele disse pelo telefone.

"Por que você simplesmente não a traz?" May sugeriu. "Dessa forma, posso apresentá-lo a Micky." Ela acrescentou rapidamente.

Tommy hesitou. Ele sabia a intenção por trás da oferta de May, ela estava atrás dele, o cavalo era apenas o meio.

"Não posso fazer isso, estou ocupado." Ele educadamente tentou rejeitá-lo.

"Não tem problema, eu posso ir até lá e buscá-la. Eu só tenho uma demanda."

Isso parecia mais fácil. "O que é isso?"

"Mostre-me em torno do antro de jogos de azar?"

Tommy franziu a testa. "Não há nada interessante para ver."

Mas May não era uma mulher para desistir e ele precisava dela para treinar seu cavalo. "Você faz parecer que está escondendo alguma coisa."

Ele considerou o pedido dela, seria mais fácil dizer sim, ele sempre poderia ter alguém na casa de apostas ou no quintal de Charlie. Houve alguns aplausos do lado de fora de seu escritório, as pessoas estavam barulhentas, ele tentou descobrir o que estava acontecendo, mas não conseguiu adivinhar. "Fi-"

"Eu posso fazer isso hoje à noite, se eu for agora." Ela parecia tão desesperada. Era uma péssima ideia, ela chegaria por volta das quatro horas, e entre o passeio na casa de apostas e a coleta do cavalo, ela teria que ficar.

"Se você quiser o passeio, posso pedir a um de meus irmãos, tenho um compromisso hoje mais tarde." Ele mentiu porque não gostou da ideia dela enfiar o nariz em seus negócios. "Eu tenho que ir Sra. Carleton, vamos conversar mais tarde." Sem lhe dar chance de responder, ele desligou o telefone e correu para ver por que havia tanto barulho. No momento em que ele saiu de seu escritório, a sala ficou mortalmente silenciosa e, uma a uma, as pessoas que trabalhavam na casa de apostas começaram a retomar suas atividades, todas elas... incluindo S/N, que não lhe deu mais do que um dois segundos de relance e moveu-se para o arquivo onde guardava os registros de apostas.

Ele ficou surpreso ao vê-la lá, quando ela foi à casa de Polly ela mencionou que para deixar as coisas afundarem, ela não iria trabalhar na loja. E ele tinha sentido falta dela como um louco naqueles dias. Os dias pareciam mais longos sem seu sorriso e risadas por aí.

Ela estava sozinha na casa de Polly quando ela e Michael foram ver um carro que ela queria dar ao filho, Rita pediu permissão por alguns dias para visitar sua família já que uma de suas irmãs estava doente, ela deveria estar de volta mais tarde aquele dia.

"Estou feliz em ver que você está de volta S/N, eu senti sua falta." Esme disse a ela antes de caminhar para sua mesa.

"Eu também senti sua falta Esme."

Cautelosamente, Tommy caminhou em direção a ela, um largo sorriso aparecendo em seus lábios. A presença dele estava fazendo suas pernas ficarem fracas, ela teve que se virar para encarar o armário.

"Isso significa que você está voltando para mim?" Ele se posicionou bem atrás de S/N, perto o suficiente para sentir a fragrância do cabelo dela, ela cheirava a rosas, as mãos dele em seus ombros.

Mas ela se afastou de seu abraço. "Isso significa que estou de volta ao trabalho." S/N caminhou até a pequena mesa dentro do escritório de Polly. Tommy seguindo.

"Você não está trabalhando enquanto está carregando meu filho." Ele pegou os livros das mãos dela.

Ela perdeu ali mesmo. "Não se atreva a ir por esse caminho e me tratar como uma esposa troféu, porque número um, não sou sua esposa, número dois, não vou ficar sentado o dia inteiro sem fazer nada." Ela estalou. Provavelmente em um tom mais irritado do que ela queria. Essas malditas mudanças de humor que ela tinha agora, em um minuto ela queria chorar no próximo ela estava chateada por algo estúpido.

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