ISSO NÃO É UM ENCONTRO

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Resumo: S/n achava que tinha um trabalho fácil sendo a secretária de Thomas Shelby. Receber chamadas, preencher cheques, marcar compromissos. Era simples. Ela nunca pensou que isso envolveria ter que ir a uma reunião de negócios com ele. Mas acontece que essa reunião não era o tipo de reunião que ela tinha em mente.

Thomas Shelby x Reader

Advertências : Língua, álcool

"Aí está o seu encontro." Tommy apontou para um homem do outro lado do vidro. O rosto inteiro de S/n caiu com suas palavras. Não era isso que ela esperava. "Você só precisa vê-lo uma vez, então faça valer a pena o seu selvagem." Ele te deu um tapinha nas costas antes de te empurrar para a porta. "Prossiga."

Tristeza e raiva a inundaram enquanto ela ajeitava o vestido; não era assim que ela imaginava sua noite. Abrindo a porta, um sorriso brilhante cobriu seu rosto, uma fachada que ela não tinha certeza se conseguiria acompanhar. O homem que Tommy apontou se levantou de sua cadeira e a cumprimentou, S/n não se importou em saber o nome dele. Tomando um assento, ela fez o seu melhor para fazer o homem pensar que ela se importava.

Era difícil ficar sentada ali, porém, quando o homem com quem ela achava que ia sair estava andando pela rua. S/n ficou animada quando Tommy perguntou a ela, indo à loja comprar um vestido novo. Ela gosta do homem há séculos, mas nunca pensou que ele retribuiria o favor. Ela pulou na oferta e não pôde deixar de deixar as borboletas tomarem conta. Tudo o que ela conseguia pensar nos dias anteriores era o que ela ia dizer e como ela ia arrumar o cabelo.

E então ele a deixou na porra da porta para entreter algum filho da puta.

S/n sabia que Tommy trabalhava de maneiras misteriosas e ele nunca se importou muito com o que as pessoas pensavam dele, mas como ele poderia fazer algo assim? Isso a estava levando? Ela não sabia, parecia que sim. Era algo de que as pessoas ririam se ouvissem o que ele tinha feito. Ele seria elogiado, dando sorrisos e tapinhas nas costas se ela não reclamasse da posição em que ele a colocou. S/n, por outro lado, ganharia risadas dos homens e sorrisos lamentáveis ​​das mulheres.

Bebendo uma taça de vinho, S/n estrelou no espaço, acenando com a cabeça quando necessário e dando pequenas respostas para cada pergunta. Deus, como ela queria chorar? Que tola ela foi por ter vindo!

"Você está olhando", afirmou ele com a boca cheia. S/n nem tinha notado que a comida deles tinha chegado, não como se ela fosse comer alguma coisa.

Ela deu de ombros, "Isso acontece."

Um sorriso arrogante foi lançado para ela. "É porque eu sou tão atraente, não é?"

Ela revirou os olhos, os homens sempre se consideravam tão bem. Se Tommy estivesse sentado em frente a ela, ele não faria essa pergunta. Talvez ele a provocasse um pouco, mas ele gostaria de conhecê-la, não apenas ouvir sua própria voz. "Eu digo isso. E eu não posso enfatizar isso o suficiente. Eu acho você completamente repulsivo."

Ele riu, raspando o garfo no prato. Era tudo uma piada para ele, suas palavras nada além de algo para rir. Nenhuma mulher jamais poderia realmente sentir isso por ele.

A noite se arrastou, cada segundo parecendo horas. S/n não conseguia encontrar as palavras para expressar o quão miserável ela estava. Sua comida estava completamente arrumada e intacta no momento em que o encontro estava chegando ao fim.

"Eu vou ao derby neste fim de semana, você deveria se juntar a mim", ele mencionou antes de se levantar da mesa. Ela assentiu, não realmente ouvindo o que estava sendo dito, mas isso o fez sorrir. "Então, é um encontro?"

"Não. Não é um encontro." S/n se levantou da mesa e se despediu do homem antes de sair correndo do restaurante. Qualquer segundo a mais ao lado dele e ela tinha certeza de que diria algo de que se arrependeria.

A caminhada para casa parecia lenta enquanto ela observava seus arredores. Se ao menos ela tivesse sido informada de antemão no que ela estava se metendo. Então ela não teria gasto dinheiro em um vestido novo ou deixado a ideia consumi-la.

Agora, ela apenas parecia uma tola.

*~~*~~*

Nos dias após o encontro, S/n passou seu tempo fazendo uma das três coisas. 1) Chorando na banheira, segurando uma garrafa de vinho barato. 2) Sair do seu caminho para evitar Thomas Shelby ou até mesmo a menção dele. 3) Reclamar com a avó sobre o que eram os homens de merda. Eram sempre aqueles três, nada mais.

Depois de um ou dois dias, parecia que Tommy nem se importava com a ausência dela. Claro que não. S/n tinha pensado mais nele do que ele já tinha colocado nela e isso mostrou. Mesmo que ela quisesse que ele perguntasse onde ela estava, que fosse procurá-la, ela tinha certeza se ela queria vê-lo. Ela tinha certeza de que se ele ficasse na frente dela, ela o esbofetearia, bateria nele, o chamaria de todos os nomes da porra do livro. Não faria nada, no entanto. Ele apenas olhava para ela como olhava para o mundo, vazio e sem graça.

"Você deveria vir para a padaria comigo, amor," sua avó chamou enquanto ela atravessava a sala para atender a porta. Da cozinha, S/n deu de ombros. Não era como se ela tivesse muita escolha sobre o assunto, ela seria arrastada para lá, gostando ou não.

Sua avó, Mary Ann, enxugou as mãos na frente do avental antes de abrir a porta. Não se esperava que ninguém viesse à casa e o rosto em que seus olhos se fixaram definitivamente não era esperado nem desejado. "Senhor. Shelby," ela disse, sua voz educada, mas beirando a raiva.

"S/n está aqui?" Tommy perguntou, pela primeira vez seu rosto mostrou preocupação, rugas puxando sua testa para cima. Mary Ann bufou e revirou os olhos. "Por favor, apenas me diga onde ela está."

"Ela está aqui, mas por que eu deveria deixar você vê-la?"

Essa foi uma boa pergunta. Depois que Polly rasgou um novo para ele depois que ela descobriu o que ele fez, Tommy não tinha certeza se ele merecia estar em sua vida. Ele estava muito consumido em seus negócios para ver que S/n se importava com ele como mais do que apenas um amigo. Ele estava muito ocupado se preocupando apenas consigo mesmo para ver todas as vezes que ela o colocou em primeiro lugar. E sua tia se certificou de que ele se sentisse um merda pelo que ele fez a garota passar e pelo que ele não percebeu.

Antes que o mafioso pudesse pensar em uma resposta, S/n apareceu atrás de sua avó. Ela ficou ali por um segundo, o sangue escorrendo de seu rosto, sem saber se ia chorar ou não. Mas parecia não haver mais lágrimas para derramar quando ela enxotou sua avó para longe da porta. "Está tudo bem. Sério." Hesitante, a mulher mais velha se afastou da porta e voltou para a cozinha. "O que você quer, Tommy?"

"Você está ligando doente para o trabalho, eu queria ter certeza de que você estava bem," ele confessou, seus olhos azuis penetrando nos dela.

Ela zombou: "Ah, sim, estou bem", disse ela sarcasticamente. "Só preciso de alguns dias para digerir o quão bem meu encontro foi no outro dia."

O homem soltou um suspiro. "Eu percebo agora que não era o que você estava esperando e eu deveria ter dito a você. "O que posso fazer para compensar você?"

"Você poderia se desculpar ou você é alérgico a isso?" ela zombou. Ela não queria nada dele, não mais. Não se tudo o que ela fosse fosse um peão em seu jogo.

"S/n-"

S/n levantou a mão, silenciando-o. "Nem mesmo, não será genuíno. Levará muito tempo para ganhar meu perdão", ela disse a ele. "Muito tempo. E não pense que vou superar isso em uma semana.

A porta se fechou na cara de Tommy, sacudindo a casa. Ele merecia isso. De todas as coisas que ele merecia, essa era certamente uma delas. Ele fodeu tudo, algo que não era incomum, mas ele poderia ter evitado. Isso tudo poderia ter sido evitado se ele não tivesse sido tão idiota. Agora, ele tinha que ganhar de volta S/n, confiança, respeito e amor. Ela não facilitaria, mas ele sabia que não podia deixá-la escapar por entre seus dedos.

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