Capítulo 10

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Song: Water Fountain - Alec Benjamin

And he was in a hurry to be touching her skin (ele está com pressa para tocar sua pele)

She's feeling kind of dirty when she's dancing with him [...] (ela está se sentindo meio suja por estar dançando com ele)

Now he's grabbing her hips and pulling her in (agora ele está agarrando sua cintura e a puxando para perto)

Kissing her lips and whispering in her ear (beijando seus lábios e sussurrando em seu ouvido)

And she knows that she shouldn't listen and that she should be with me(ela sabe que não deveria ouvir e que ela deveria estar comigo)

Pov: Wanda Maximoff

Dentro de casa estava uma correria. Me abaixo para ajudar Dom a calçar seus sapatos, enquanto secava meu cabelo tentando moldar alguns cachos na ponta. Meu garoto se esforçava para fechar os botões da camisa social dele, ao mesmo tempo que levantava o pés para mim:

- Vou cair, mamãe - ele se apoia em meus ombros, tentando manter o equilíbrio. Solto o secador no chão e seguro sua cintura enquanto amarro seu tênis.

- Pronto, meu amor. Fica sentadinho no sofá que a mamãe já vai - Dom me obedece e vai até a sala, de longe posso ouvir o som da televisão sendo ligada. Ótimo, ele ficaria quieto enquanto Jurassic Park estiver passando na televisão.

Com Dom pronto, consigo terminar de me arrumar sem mais problemas. Vou até a sala e o pego no colo, descemos até o estacionamento. Dominic estava ansioso, seria sua primeira atividade na escolinha, então ele não dá muito trabalho, apenas entra no carro e permiti que eu o prenda com segurança na cadeirinha de transporte. Não estávamos atrasados, mas se demorássemos mais dez minutos, ai sim teríamos problemas.

Quando chegamos na escolinha, ajudo Dom a descer. Ele estava nervoso, assim que desce do carro busca por minha mão, aceito seu carinho do bom grado. Vamos caminhando juntos e assim que estamos na porta, ele para e me olha com os olhinhos cheios de lágrimas:

- Estou com medo, mamãe - me abaixo até ficar na mesma altura que o garoto, levo minhas mãos devagar até sua bochecha, dando tempo dele desviar do carinho ou negá-lo se quisesse, mas Dom encontra minha mão no meio do caminho e permite que eu o toque.

- Não precisa ter medo, meu amor. Vou estar com você o tempo inteiro. Vamos entrar, as pessoas vão falar dos seus desenhos, algumas vão querer comprar e você vai apenas agradecer a elas e sorrir.

- Não preciso abraçar ninguém?

- Você não terá que fazer nada que não queira, filho. Só sorria e agradeça, tudo bem? - Dom balança a cabeça dizendo que sim e sorri. Ainda estava nervoso, porém estava se sentindo seguro agora.

Me levanto novamente e estendo a mão, Dominic a pega no mesmo instante e voltamos a caminhar juntos, até estarmos dentro da escolinha. Observo cada um de seus movimentos, me mantendo alerta a qualquer reação negativa vinda do meu garoto.

Vou na direção de sua professora, pego os desenhos do meu filho e vamos até o espaço que havia sido reservado a Dom. Exponho as "obras" dele da forma que o deixava satisfeito. Dominic puxa a cadeira e se senta nela, seus pés não encostam no chão, então ela fica se balançando no ar, no seu rosto havia um sorriso tímido, até que seu olhar sobe e ele enxerga James de longe:

- Papai! - Dom se levanta, mas não corre até o homem. O garoto fica parado em frente sua cadeira e espera a chegada do pai.

- Foi você quem pintou tudo isso? - Bucky se ajoelha na frente do nosso filho.

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