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Diarra

Diara: Pai...- Falei com a voz fraca olhando pro homem a minha frente.

Oliver: Está decidido, Diarra, agora vá pegar suas malas.- Falou não dando a mínima para como eu me sentia em relacão à isso.

Diarra: Mas porquê?- Minhas lagrimas ja desciam.- Eu fiz algo que o senhor não gostou? Se for isso, me desculpa.

Oliver: Você não fez nada, apenas estou pensando pro seu bem querida.- Disse concentrado em seu computador.- Todos saíem beneficiados nessa historia, você, eu e Noah.- Falou tentando me convencer mas ainda não entrava na minha cabeça que meu pai fez isso.

Ele assinou um casamento por contrato pra mim sem nem me consultar nada.

Diarra: Mas eu nem o conheço, Pai.- Limpei o rosto.- E eu tenho apenas 19 anos, isso é errado.

Oliver: Noah é boa pessoa, um pouco sério demais mas boa pessoa e mesmo assim, você faz 20 daqui a dois meses.

Diarra: Pai!

Oliver: Olha aqui Diarra, esse assunto ja está me cansando então vai logo pegar suas malas, Noah deve estar à caminho.- Me despachou e eu sai do seu escritório correndo direto pro meu quarto, bastou eu colocar os pés dentro ja vi minhas malas prontas me fazendo chorar mais ainda.

Eu nunca fui uma filha de dar trabalho, sempre fui dedicada no colégio e ano antepassado meu pai me colocou para estagiar na sua empresa e tudo estava indo bem até ele chegar com essa historia de casamento.

Mamãe nos abandonou quando eu tinha cinco anos, ela deixou um bilhete dizendo que precisava ser livre e que meu pai estava a sufocando, depois daquele dia, meu pai mudou. Passava mais tempo no trabalho, me deixava com varias babás e foi assim até eu completar meus 15 anos, papai nunca foi muito de beber ou se drogar então era cada um no seu canto e é assim até hoje.

Mary: Querida.- Me chamou me tirando dos meus pensamentos e eu a olhei.- O motorista ja chegou, vamos descer?.- Fechei os olhos suspirando, fui pro banheiro lavar o rosto e logo depois desci pro andar de baixo encontrando meu pai na porta.

Um homem grande pegou nas minha malas e levou pra um carro preto e eu o segue sendo seguida pelo meu pai, o homem assim que organizou as malas no porta bagagem, veio ter comigo abrindo a porta pra mim e eu entrei.

Oliver: Um dia você vai me agradecer por fazer isso.- Falou e o homem grande fechou a porta  na cara do pai, coloquei cinto e fechei os olhos durante a viagem toda até a casa do Noah.

***: Chegamos senhorita.- Falou e eu abre lentamente dando conta que acabei dormindo, sai do carro vendo ele já com as minhas malas na mão. Ele foi andando pela frente e eu fui lhe seguindo, assim que entramos nem me surpreende com o tamanho pois se a entrada ja era grande o exterior seria igual.

 Ele foi andando pela frente e eu fui lhe seguindo, assim que entramos nem me surpreende com o tamanho pois se a entrada ja era grande o exterior seria igual

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O design da casa era Black, não sou muito fã de preto mas aqui a cor realmente se subsaiu.

***: Paula, aqui está a senhorita Diarra.- Falou assim que uma mulher alta apareceu com uma postura arrumada e com terno de saia, assim que nossos olhos se encontraram eu me encolhi mas seu sorriso me confortou.

Paula: Ok, Júlio.- Se aproximou de mim.- Pode colocar as coisas dela no quarto do Sr, Urrea.- O tal de Júlio concordou levando minhas malas.- Sou a governanta da casa, tudo o que precisares, pode falar comigo.- Falou suave eu sorri sem mostrar os dentes.- Vou lhe apresentar a casa e depois a senhorita pode ir se acomodar em seu quarto.- Concordei e ela foi fazendo um tour pela casa inteira.- E por fim temos esse quarto que é proibido a entrada de todos, menos a do Sr.Urrea.- Concordei olhando pra única porta da casa com cor diferente.

Caminhamos mais um pouco e agradeci mentalmente quando ela abriu a porta que parecia o quarto onde eu iria dormir.

Paula: E aqui é o quarto do sr,Urrea, que agora também é seu.- Falou e eu lhe encarei meio recuosa.- Não se preocupe, ele não te fará mal algum.- Confiei nela concordando e entrei no quarto olhando tudo ao redor.- Pode arrumar suas roupas no closet e tomar um banho para relaxar um pouco, estou no andar de baixo para qualquer problema.- Concordei e ela me deixou sozinha fechando a porta.

...

Continua

Casamento por contratoOnde histórias criam vida. Descubra agora