Casamento por contrato

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Diarra: Feito.- Falei virando o computador para ele que me olhou desconfiado.

Noah: Essa aliança vale milhões, Diarra.

Diarra: E você acha que eu não sei, se você falir, eu vou junto.- Lhe encarei.- Com esse casamento, tudo o que é teu é meu e tudo o que é meu é teu.

Noah: Aié, e o que você tem?- Me olhou debochado e eu sorri de lado.

Diarra: O meu italiano perfeito que fará essa empresa aumentar.- Falou e ele revirou os olhos.- A cada segundo que você está perdendo, é menos um dolar na sua conta, gato.- Falei e ele suspirou enviando o email.- Iremos receber a resposta as 17h e até la, faço o quê?

Noah: Você precisa se instalar cá estão vou chamar minha secretária para fazer uma visita guiada com você pelo prédio inteiro.- Arregalei os olhos e ele sorriu sem mostrar os dentes.

Diarra: O prédio inteiro? São 36 andares.

Noah: E vinte escritores em cada setor.- Fiz cara de choro e ele sorriu mais ainda.- Tudo o que é meu é seu, esqueceu? Você tem que conhecer o que é meu, esposa.- Falou a última parte debochando e eu mandei o dedo, Noah chamou alguém pelo interfone e logo em seguida uma moça veio me buscar.

Respirei fundo e à segue enquanto a mesma me apresentava tudo e todos, o prédio é literalmente enorme e as salas também mas não tinha nenhum setor desorganizado ou sujo, Noah realmente não gosta de confusão, todos trabalham calmamente e são super simpáticos, me simpatizei com vários me deixando super aliviada.

Tatiana: E por último, o seu escritório.- Abriu a porta e eu respirei aliviada.

Diarra: Finalmente.- Me sentei na cadeira aliviada, meus pés ja estão a dorer de tanto andar.- Você é incrível e super simpática mas o Noah exagerou nos prédios.- Ela sorriu discretamente e eu lhe encarei.- Obrigada.- Ela concordou me deixando sozinha e eu fiquei arrumando o escritório do meu jeito que nem notei pela hora do almoço, sai da minha sala e fui para a do Noah o encontrando a trabalhar ainda.- Ja almoçou?

Noah: Não, pede ai para nós comermos.- Concordei me sentando.

Diarra: Vou pedir comida brasileira.

Noah: Nunca comi.

Diarra: Você vai amar.- Ele concordou e eu fiz o pedido, enquanto a comida não chegava eu fiquei jogando .Assim que o comer chegou, Noah deixou de lado o trabalho e veio se sentar cominho, nos servimos e o prato estava incrível, pedi feijão preto com arroz branco, frango, picanha, banana frita, salsicha.

Noah: Essa comida esta deliciosa.- Falou maravilhado e eu concordei.

Diarra: Comida brasileira é outro nível.- Comemos e assim que acabei eu ja não tinha mais espaço para sobremesa então Noah além de comer a dele, o mesmo também comeu.

Noah chamou alguém para retirar as louças que usamos e assim cada um foi para o seu lado, fiquei no meu escritório fazendo ligações e agendando reuniões do exterior, estava tão entretida no meu dever que nem vi a hora passar. O interfone tocou e eu atende.

Noah: Eles responderam, vêm.- Falou e eu me levantei rápido indo pra sala dele, assim que abre a porta Noah me olhou virando o computador na minha direção, fechei a porta e fui me sentei.

Comecei lendo tudo e traduzindo pro mesmo que parecia super atentando a cada palavra que saia da minha boca.

Diarra-Noah: Aceitaram!- Falamos juntos e eu sorri fazendo o mesmo também sorrir.- Reunião amanhã antes do almoço.- Falei.

Noah: Sim pode ser.- Concordou feliz.- Temos que responder, escreve ai.- Concordei começando a escrever tudo o que ele diz e logo depois enviamos o email para os italianos.- Parabéns, esposa.- Lhe olhei debochada.

Diarra: Vai começar a me chamar assim a partir de agora?

Noah: Só quando você não faz merda nenhuma.- Revirei os olhos me levantando.- Vamos pra casa em três horas.- Concordei e fechei a porta indo pro meu escritório.

Eu estava feliz por finalmente meus três anos estagiando na empresa do meu pai estarem servindo para alguma coisa.

Nessas três horas eu não fiz muita coisa pois ja estava bem adiantada então olhei pro relógio e estava quase batendo 20h, sai do escritório e fui pra copa pois eu estava com fome e com certeza o poço sem fundo também estaria. Nesse setor ja não tinha quase ninguém pois a maioria ja havia ido pra casa, encontrei uma caixa de donuts e peguei na mesma levando pro escritório do Noah, entrei e o mesmo ja estava arrumando suas coisas.

Diarra: Quer?- Ofereci e ele olhou para ver o que era.

Noah: Sim, to morrendo de fome.- Sorri e ele veio ter comigo pegar dois donuts.- Hm, são muito bons.- Concordei.- Vamos?

Diarra: Sim, deixa so eu pegar minhas coisas.- Ele concordou pegando a caixa de donuts da minha mão.- Credo Noah.

Noah: Você precisa estar com as mãos livres para pegar suas coisas, querida.- Debochou e eu revirei os olhos indo pegar minhas coisas.

...

continua