Atlântida

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Presa do Crepúsculo

Início de Um Sonho

Primeira Missão

Atlântida

[Illana]

Esse reino era menor do que imaginava, em vez de um reino como Velfogor ou Yamato, era mais como uma cidade-estado, o que faz sentido agora porque alguns livros a chamavam de cidade. O tamanho também fazia jus à população, já que após a Ordem da Extinção, não recuperaria tão rapidamente em apenas 100 anos, além disso, era muito bonita.

Todo o território estava coberto por uma cúpula que tinha algum feitiço de ilusão, já que ninguém o tinha encontrado. No centro havia uma grande torre negra em forma de cone em espiral, e no topo, uma estrutura esférica constituída por uma cúpula coberta com várias ondas em U na parte inferior, e no topo, um tridente muito grande.

Depois que entramos, vimos as casas, que eram apoiadas por colunas em forma de templo, segurando um telhado em forma de triângulo, que tinha a estrutura básica de uma casa. Em suma, era algo muito arcaico e preservado, como se realmente tivesse afundado.

Após a nossa chegada, tiramos os nossos capacetes, uma vez que havia ar dentro da cúpula, segundo nosso mediador, mas ficamos tão espantados que nem reparamos que chegou uma bajau fêmea, que tinha a mesma anatomia que a de Anu, mas em vez de azul era roxo, e tinha uma boca puxada para trás dos olhos com alguns dentes a mostra. Era como se o Anu se baseasse num peixe de aquário e ela numa traíra, um peixe típico de Angaturama.

Ficamos assustados, pois não sentimos a sua presença e não ajudou o fato dela estar olhando para a gente, como uma boneca. Ela certamente não causou boa impressão com isso, nem mesmo com o que ela disse:

— Anu Sailorn Wyrd... É muita coragem você aparecer aqui após quatro anos, não é?

— Encontrei estes quatro irmãos lá fora e senti a necessidade de salvá-los do mundo exterior, trazendo-os para cá.

Enquanto falava, reparei que o traje tinha uma pulseira que continha um feitiço de ilusão que fazia com que os outros nos vissem como bajaus e escondia a nossa mana, no caso a dos outros três já que não possuo essa energia, e uma vez que esta raça só tem afinidade com a magia de água e derivadas. Mas o que me cortou o coração foi o olhar que Anu nos deu um olhar de perdão, pois sabia do que fizemos, infelizmente.

— Apesar de ter salvo nossos irmãos, não escapará do seus crimes contra o Líder Supremo Houndu.

— Houndu? Líder Supremo? Mas e quanto ao imperador...

— Guardas! — Depois desse grito, vários bajaus grandes e musculosos caíram em cima de Anu, o apunhalando com tridentes. — Levem este desertor ao tribunal, onde será julgado de forma adequada.

— Chanceler Lorikal, o que devemos fazer com esses quatro?

— Basta levá-los para uma casa temporária. Eles não são responsáveis pelos pecados dele.

Eu não podia fazer nada naquele momento, porque se o fizesse, Anu pagaria o preço, por isso nós os quatro apenas seguimos para onde os guardas nos levavam, e acabamos numa casa normal para quatro pessoas:

— O que… O que vamos fazer? – Zane começou a conversa — Porque, não podemos ficar aqui por muito tempo, já se esqueceram que não somos peixes humanoides e que temos uma vida acima da água?

— Além disso, num momento ou outro, vamos receber uma maldita palestra do Capitão Gayak. Prefiro fazer isso do que viver numa cidade subaquática. — Disse Gali.

— O que acha, Illana? — Perguntou Sirius, e, segurando o meu fôlego e tomando a postura que um líder deveria seguir, respondi:

— Vamos salvar Anu e derrubar quem quer que seja este Houndu que está governando essa cidade! Porque o mundo não vai perder um artífice brilhante como ele. Quem está comigo?

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