Presa do Crepúsculo
Início de Um Sonho
Primeira Missão
Pescaria, parte 1
[Sirius]
Bem, eu tinha ficado realmente irritado pela Illana ter me acusado de quebrar alarme, mas fiquei contente por termos apanhado a criatura, até senti pena dela, já que não estava suspensa no ar e sim, se debatendo no chão. E soltando jatos de água... Com raios em volta!?
A única razão do porque não fomos atingidos foi porque Illana tinha ativado um feitiço de Proteção que cobria o braço, e depois de nos defender do ataque, ela falou de uma forma que, ao mesmo tempo que pedia desculpa, estava zoando com a minha cara:
- Acho que não foi você, Sirius...
- Não me machuquem, por favor... Eu posso ser útil de alguma forma...
A criatura falou, e no momento que ouvimos, cortamos a rede que a segurava, e ela nos agradeceu, permitindo-nos ver que se tratava de um bajau.
Uma raça de humanóides aquáticos que se assemelhava a um peixe bípede. Que também foi vítima da Ordem de Extinção. Por medo, não falamos que nós fomos os culpados do que aconteceu com ele.
O seu nome completo era Anu Sailorn Wyrd, ele era diferente das tapeçarias que via quando criança, nas obras em que os mostravam, eles eram predadores estúpidos que mereciam ser caçados, mas ele era bem educado, e quanto às suas características físicas, ele tinha um rosto muito humano, exceto os grandes olhos de peixe e a falta de um nariz.
A sua pele tinha um brilho escamoso com padrões de preto e azul, as únicas partes que não tinham esse efeito eram a sua barriga, o seu rosto, e o pouco que podíamos ver das solas dos seus pés, que todas essas partes eram de cor amarelada.
Os seus dedos tinham membranas que os ligavam, assim como as barbatanas no topo da cabeça, braços, costas, e a ponta da cauda.
Ele agradeceu de novo, e nos convidou para a ir na casa dele para comer, e foi só ele falar que nossos estômagos roncaram, uma vez que Illana não nos deixou tomar café da manhã propriamente, então aceitamos e pedimos que esperasse para irmos buscar as nossas coisas.
Quando saímos fomos surpreendidos, porque ele não fugiu como pensávamos, e até nos guiou para a sua casa, que se estava numa caverna perto de um afluente do rio onde foi capturado, e mais uma vez nos surpreendemos, pois mesmo estando num lugar precário, tinha tudo o que era necessário.
Uma cama, uma mesa, e até uma cozinha que ele conseguiu fazer.
Após alguns minutos, depois de um assobio, ele retirou, de algo que parecia um forno, um bolo diferente para nós.- Bolo de algas marinhas e camarão! Bon appetite.
Como não comemos nada na estalagem, decidimos prová-lo, e apesar da sua aparência, cheiro conceito, incrivelmente repugnantes para nós, era incrivelmente bom, tanto que comemos tudo, e percebendo isto, pedimos desculpa.
Porém ele já estava um passo a frente.
- Não se preocupe, esse bolo era pra vocês. Conheço esta receita de cor, posso fazer quanto e quando quiser. Ah, e mais um está pronto... Fiz dois ao mesmo tempo.
Depois dessa última frase, ele pegou o outro bolo. Insistimos que ele se sentasse conosco, devido a vergonha anterior, e só agora percebi algo, ele andava sempre inclinado com uma mão do lado da outra, como se estivesse se encolhendo de medo, e quando ele se sentou, notei a sua altura, porque a mesa era apesar de ser pequena, senti os seus pés frios tocando os meus. Se desculpando novamente.
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Dragon Slayers
FantasyApós seu vilarejo de nascença ser atacado, Illana Pendragon Hirosaki se sente pronta para se tornar uma aventureira. Porém, depois de certo evento ela acaba ficando acompanhada do casal de gêmeos meio-elfos Zane e Gali Traxos, além do garoto nobre S...