Capítulo 23 - "A Dragon's Decisions"

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Se passou algumas semanas e eu ainda não tinha falado com Daemon sobre a resposta que eu iria dar, mesmo minha mãe nos banquetes me dando sinais para ir falar com ele, Viserys e Alicent já tinham retornado para Porto Real, e Viserys fez questão de dizer a minha mãe que a fazenda que temos estava sendo cercada por um muro e que ele colocou guardas para ficarem lá cuidando dela, Daemon disse que agora a nossa casa era Pedra do Dragão, e eu não hesitei em ficar feliz, Syrax já tinha posto seus ovos, e o momento de seu parto eu não vi mesmo implorando para ver e Daemon não deixou, dizendo que dragões precisam de espaço nesses momentos e se tornam agressivos, só que a minha preocupação era ela comer os ovos. 

- Rhaenyra você não vai! - Ele tornava em me dizer. 

- Que coisa, você está cada vez mais carrancudo comigo - Digo cruzando os braços em meu peito e o encarando brava, ele ri. 

- É engraçado que... eu não tenho motivos para isso? 
Ele quis me lembrar que eu ainda não o tinha dado a resposta, me virei e sai de perto dele voltando novamente ao castelo. 

Eu passava a maioria do tempo na biblioteca lendo sobre as historias de todas as casas, pois eu adorava saber sobre as historias antigas e as guerras que tiveram na questão da conquista de Aegon. Sentada sobre a poltrona ao lado de uma mesa com uma pilha de livros já lidos, sinto um embrulho no estomago, um aperto, mas ignoro voltando a minha leitura acredito que eu estava com fome. 
O banquete foi servido e nos dirigimos a mesa, o cheiro da comida estava me deixando meio incomodada o que era estranho para mim, tentei ignorar esse incomodo e dou uma garfada no pato que estava com uma cara maravilhosa em meu prato, quando torno a mastiga-lo, uma ânsia de vomito me vem e eu corro da mesa em direção a cozinha vomitando na primeira bacia que eu encontro, parecia que eu estava colocando minhas tripas para fora, torno em vomitar novamente e uma criada segura meus cabelos enquanto continuo a vomitar. Após parar a onda de vômitos, me sento no chão limpando a boca e abrindo os olhos que se encontravam com lágrimas, olho para a minha frente e a minha mãe estava ao lado da criada me encarando com as mãos na cintura. 

- O pato estava com gosto ruim filha? - Ela pergunta, e eu concordo. 

- Acho que não me caiu bem, devo ter vomitado as refeições de uma semana creio eu. - Digo rindo e ela bate em meu braço. 

- Vou pedir para o meistre dar uma olhada em você, essa historia não cola comigo. - Ela disse se afastando da cozinha e eu encaro a criada, dando uma piscadela e me levantando do chão, olho para a bacia com todo o conteúdo que eu retirei de meu estomago, e olho para a criada novamente. 

- Eu limpo, deixa comigo. - Ela foi para pegar a bacia e eu não deixo, impedindo ela. 

- Deixa, eu limpo, promete não falar disso a ninguém? - Peço e ela concorda com um balançar de cabeça, sorrio para ela e pego a bacia indo lá fora pela porta que tinha ao lado do recinto, jogo o conteúdo bem no meio da grama mas perto um pouco do muro do castelo, volto para dentro e a criada pega a bacia de minhas mãos sorrio para ela e me retiro indo aos meus aposentos, eu não me sentia muito bem caminho em direção a escada e o corredor era aberto a sala aonde era servido o banquete e minha mãe me chama e eu ignoro de cabeça baixa, não podia me sentar com eles novamente depois da vergonha que me fiz passar. 
Chegando em meus aposentos me jogo na cama e era como se eu precisasse disso a muito tempo, adormeço com que tudo a minha volta fica preto. 
Acordo com vozes no recinto e abro os olhos pesadamente, minha mãe estava conversando com o velho que quis me dar o chá aquela vez, me sento na cama aconchegando os travesseiros em minhas costas, ela me veja e caminha em minha direção com o meistre a seguindo. 

- Rhaenyra conte a ele como se sente, ele vai ajuda-la. - Minha mãe diz, e eu encaro os dois. 

- Com outro chá ruim? - Digo

- Aquele chá o que fez a senhorita melhorar - Ele deu uma pausa - O que você sente? 

- Um incomodo no estomago, e somente tive a ânsia de vomito! Deve ter sido algo que eu comi a alguns dias, bem provável. - Os dois se entreolham e minha mãe se senta a cama pegando meu minha mão, seu gesto me deixou desconcertada. 

- Rhaenyra... a quantas luas não sangra? - Sua pergunta me pega de surpresa. 

- Não me recordo quando foi a ultima vez, porque? 

- Você se relacionou com alguém? Daemon? - Minha mãe questiona mais uma vez e eu me levanto da cama brutalmente, mas ao tocar os pés no chão sinto com que eu não tivesse forças e caio na cama novamente - FILHAAAA! - Meus olhos estavam fechados e as vozes estavam bem baixas como se estivessem a quilômetros de mim, eu não conseguia abrir os olhos. 

Alguns dias se passaram e eu estava de cama, meus enjoos aumentaram e eu não conseguia comer nada sem que eu vomitasse tudo, uma bacia nunca saia do lado de minha cama, eu ia toda vez que a criada trazia uma nova, mas pedia desculpas a ela, e ela dizia que eu entenderia isso futuramente o que eu não entendia porque ela estava falando isso. Minha mãe achava que eu estava fraca demais para andar pelo castelo então eu não saia de meus aposentos e minhas refeições chegavam no quarto, todo o dia ela vinha e tentava retirar alguma informação sobre com quem perdi a minha virgindade, mas eu sabia que ela desconfiava que fosse com Daemon e eu a conhecia muito bem para não responde-la devido a enxurrada de questionamentos que ela teria. Desde que adoeci, não vi mais Daemon então achei que ele tivesse desistido do casamento e que ele não quisesse mais contato comigo, eu também não queria vê-lo estava envergonhada demais para tratar de conversar com ele.
Minha mãe não descartava a possibilidade que eu estivesse gravida e isso já estava me deixando aflita, pois eu não queria estar gravida de Daemon, não agora. 

- PARA DE FALAR! - Grito com ela fazendo com que ela se assustasse. - Desculpa... me desculpa eu não queria te assustar, só queria que não falasse pois estou com dor de cabeça. 

- Sim, isso são sintomas de gravidez! Deixe-me olhar seu corpo Rhaenyra - Para calar ela de vez me levantei da cama com sua ajuda, e retirei a vestimenta ficando nua na sua frente, ela analisou minha barriga tocando um pouco abaixo de meu umbigo e tocando os meus quadris, analisou meus seios quando ela foi toca-los a impedi. 

- Precisa? - Pergunto. 

- Eles sempre foram grandes assim? - Ela questiona e eu torno a olha-los, realmente eles pareciam inchados demais, e com algumas veias a mais neles, minhas aureolas estavam mais escuras e maiores. 

- Não... - Falo confusa, realmente meu corpo estava mudado, minha mãe pegou um espelho que tinha no recinto e colocou a minha frente. 

- Se olhe, olhe para o seu corpo, e me diz o que nota de diferente. 

Eu olho para o meu corpo e noto meu quadril mais largo, torno a me virar de lado e enxergo meus seios bem maiores do que eram e quando os toco, sinto eles sensíveis demais, não consigo acreditar que eu posso realmente mudada, meu corpo parecia que não era mais meu, toco minha barriga ao me virar de frente novamente e sinto uma pontada no ventre e uma ânsia de vomito vem logo em seguida, me agacho e vomito na bacia, minha mãe segura meus cabelos e enquanto vomito, começo a chorar, não creio que posso realmente estar gravida de Daemon, estou esperando um filho dele. 

Após a descoberta, eu sentia que deveria contar a ele, que deveria logo dizer a ele, mas eu não sabia se ele sentia ainda o que sentiu no inicio por mim, se me amava. 
Estava no vão de entrada do grande salão com a mesa de Westeros, minha mãe me informou que ele ia muito ali depois que eu adoeci, caminho lentamente para dentro do recinto e ele ergue o olhar sentado na poltrona de frente para a lareira acesa, de imediato ele se levanta e caminha até mim. 

- Notei que estava doente, mas não queria incomoda-la, calma deixa que te ajudo. - Ele viu a minha dificuldade em caminhar e me pega em seu colo, me assustando um pouco e me coloca sentada na poltrona de frente para a sua, após ele arrasta a sua poltrona para perto de mim e toca meu braço. - Como se sente? - Ele pergunta. 

- Meio vazia... - dou uma risada e ele bate os cílios me encarando, percebo que ele estava preocupado. - Está preocupado, mas não foi me ver porque? 

- Eu fui, mas sempre que estava dormindo, deixei uma criada me informar toda vez que você tivesse dormido e eu ia em seus aposentos, ficava te olhando dormir, tocava seus cabelos, Rhaenyra o que você tem? - Ele pergunta, não creio que ele foi em meus aposentos comigo dormindo, só para não ter que falar com ele, o que ele achava que eu faria, o expulsaria ou talvez o xingaria, talvez o xingaria mesmo por ter me deixado assim, isso é obra dele. 

- Daemon a semanas eu queria falar contigo, mas não obtive coragem, eu não conseguia pronunciar nada perto de você, não sei se ainda está aceitando a minha resposta ou se ainda sente algo por mim, eu não sei Daemon eu queria saber o que sente por mim... - Digo engolindo em seco, a coragem que eu escondia nesse momento apareceu. 

- Rhaenyra, você é o ar que eu respiro... - Ele afasta uma mecha de meu cabelo, me pegando de surpresa com suas palavras. - Saber que estava doente, e que eu não poderia fazer nada pois faz parte do ciclo, realmente me deixou muito mal. 

- Parte do ciclo? O que você sabe? - Questiono curiosa, se minha mãe abriu a boca para ele ela me deve uma. 

- Lembra de Syrax? - Ele ri baixando a cabeça e depois tornando a me olhar novamente com um sorriso em seu rosto, nesse momento eu queria beija-lo, mas deixaria ele terminar sua tese - Ela ficou cabisbaixa e não queria mais voar, andava quieta e com dor, se recorda? 

- Sim, ela estava gravida... - Dou uma pausa e agora eu entendi o que ele queria dizer com o exemplo de Syrax, ele sabia de meus sintomas e de tudo, ele não era tolo, ele era mais esperto que eu imaginava, ajo por impulso pois o meu desejo era beija-lo, quando nossos lábios se tocam, Daemon não me afasta e não hesita, ele pega minhas pernas e mesmo me beijando me coloca sentada em seu colo, toco seus cabelos enquanto nossas línguas dançam com o beijo, eu precisava disso, eu precisava senti-lo perto, sua ereção estava nítida forçando um pouco minhas nádegas, paro de beija-lo e baixo a cabeça. 

- Sim... - Ele novamente toca em meu rosto, me fazendo olhar fixamente em seus olhos - Sei que se encontra impossibilitada, mas isso passa daqui um tempo. 

- Daemon... você não está preocupado? 

- Nem um pouco - Ele sorri, me levanto da poltrona, como ele pode estar tranquilo sabendo que estou gravida dele. 

- Mas não acha que é cedo demais? O que eu engravidei no dia que perdi a virgindade eu acho - Batuco a ponta dos dedos em meu queixo e ele se levanta chegando perto de mim, mas me afasto porém a ponta da mesa com o mapa de Westeros bate em minhas costas. - Ai - digo massageando as costas. 

- Rhaenyra cuidado! - Ele me vira, mas eu desviro olhando em seus olhos. 

- Então está ciente do que está por vir? 

- O que? - Ele pergunta. 

- O nosso casamento e o seu filho. - Toco minha barriga tirando um sorrido enorme de seu rosto. 

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EU MIMO DEMAIS VOCÊS NÃO ACHAM? OLHA SÓ ISSO 
DOIS CAPITULOS! 
VOTEM MUITO E COMENTEM! 
E VÃO CONFERIR A NOVA FANFIC QUE SERÁ A SUBSTITUTA DO HORARIO NOBRE DO MEU PERFIL!!
Sr e Sra Targaryen, será capaz de vidrar seus olhos em cada capitulo! 
UM BEIJAOOOOOOOOOO

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