Capitulo 20 - "Dragon Fire"

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Eu estava deitada na cama tapada até a altura da cabeça sentindo meu corpo emitindo calafrios, eu suava intensamente e tremia a cada vez que a dor em minha cabeça se intensificava. Não entendia o porque de minha enfermidade, já se faziam dois dias que eu dispensei as criadas que insistiam em querer me ajudar, um dos meistres do castelo me veio visitar nesta manhã.

- Rhaenyra, você precisa tomar este chá! - Ele pousou a xícara com o líquido quente na mesinha ao lado da cama, encarei ele com os olhos serrados e me sentei a cama não deixando o cobertor me destapar.

- O que é isso? - Perguntei olhando para o líquido com cor duvidosa, e seu cheiro não era dos mais agradáveis.

- Vais melhorar, estás com febre e seu rosto esta com manchas acredito que seja pela falta de comida, está comendo?

- Não sinto fome! - Disse me deitando novamente a cama, olho para o velho ao meu lado e ele balança a cabeça em discordância de minha postura e atitude em relação a sua ajuda, e se encaminha para fora de meus aposentos. Encaro a porta se fechar e volto a minha atenção a dor imensa que estava me atormentando, não sentia vontade de sair da cama e nem fazer mais nada pois eu mal conseguia me levantar ou se quer caminhar. 


Acordo sonolenta e vejo alguém sentado na poltrona localizada ao lado da cama, tento abrir meus olhos, mas a dor de cabeça era imensa. A pessoa se aproxima de mim, ergue meu rosto e deposita um liquido com gosto amargo em minha boca pouco a pouco, eu achava que estava sonhando até ouvir a voz. 

- Até doente você continua teimosa. - A voz era de Daemon, com força abro meus olhos e afasto a sua mão. 

- Meu deus, você está me envenenando. - Retiro a coberta de cima de mim, e me sento na cama, olho diretamente a ele que depositou a xicara na mesinha e me encarou sério. 

- Deixa de bobagem! Estou lhe ajudando, ingrata! Está fervendo em febre e o meistre que veio em seus aposentos me disse que o dispensou, deixa de ser rude e se atente a sua saúde. Beba esse chá e se eu voltar e você não estiver tomado o restante desse liquido, eu a faço tomar! 

Pego a xicara e bebo o chá todo sem respirar, fazendo uma careta logo em seguida quando encaro a xicara vazia em minhas mãos, Daemon a toma de mim e coloca sob a mesa. Ele retorna a me encarar e eu abaixo o olhar pois seu gesto me deixou tímida. 

- Obrigada... não suporto vê-la desse jeito. 
Ele diz do quarto deixando sua frase pairando no ar, como assim ele não suporta me ver desse jeito, o que ele estava querendo dizer com isso. A noite chegou e eu já estava me sentindo melhor, saio da cama e me direciono ao cômodo para me banhar pois uma das criadas deixou agua quente na banheira antes de insistir em ela me dar banho, mas a dispensei como sempre fiz desde que estou hospedada aqui. 
Durante o banho eu me pegava pensando no rumo que minha vida tomou e que agora eu sou uma sem família praticamente, os Targaryens não são minha família, pode ser sangue, mas eu não quero ser considerada uma, preciso ver a minha mãe urgente pois tenho tantas perguntas para fazer a ela, tantos questionamentos me rondam já a muito tempo e ficar com eles na mente não poder falar sobre, me deixava angustiada. Não sei mais quem eu sou, não sei mais nada sobre meu passado... 

" Leia as cartas filha! Todos seus questionamentos estão nelas" 

Olho para o lado após ouvir essa voz que parecia ser da minha mãe, e me apavoro. A voz era nítida como se tivesse sido dita exatamente agora dentro desse ambiente, me levanto apressada da banheira fazendo com que caísse agua pelas laterais, pego a roupa intima me visto e corro para a minha bolsa aonde eu coloquei as cartas quando eu fui pega pelos Targaryens para servir de criada para aquela família, só que antes peguei as cartas e havia esquecido delas. Com as mãos meio úmidas desenrolo os papeis que estavam enrolados no estilo pergaminho e começo a ler. 

" Filha, sei que não fui verdadeira com você e acabei lhe escondendo a sua verdadeira identidade, venho por meio desta carta lhe contar toda a verdade. Sou Lady da família Arryn e fui prometida a um lorde, mas não quis me casar com ele pois já me encontrava apaixonada por seu pai porque ele era o ferreiro da casa Arryn desde que eu era pequena e foi o único que sempre conversava comigo ate eu me tornar maior, com quinze anos tomei a frente e disse para meus pais seus avós que eu queria me casar com seu pai, Jeromel Waynwood, mas de acordo com meu pai ele não era certo para se casar comigo devido a não ser lorde e não ser rico. Então um belo dia eu fugi com seu pai o que já era amigo de Baelon Targaryen e pediu serviços a família real, então conseguiríamos ter um sustento para manter nossa família, pois eu já me encontrava grávida de você. Sei que guardou muito ódio pelos Targaryens, mas seu avô era um Targaryen, sim eu descobri depois que virei amiga intima de Alyssa a minha meia-irmã, esposa de Baelon também meu meio-irmão. Minha mãe tinha um relacionamento intimo com o Rei e devido aos seus encontros, ficou gravida de mim o que acabou não gerando falações pois ela escondeu muito bem o meu verdadeiro pai. Devo admitir que omiti tantas informações para você e que Baelon e Alyssa prometeram Daemon para ser seu esposo mesmo quando você tinha apenas seis anos e ele quatorze anos e no inicio seu pai não hesitou, mas eu sim pois não queria laços matrimoniais com os Targaryens, ainda mais que Daemon era seu meio-primo. Filha de acordo com a linha de sucessão do trono de ferro eu que deveria estar sentada lá e não o Viserys pois eu sou a primeira filha de Jaehaerys, mas eu nunca iria me dar bem com meu verdadeiro pai e ainda mais sabendo que ele não quis me assumir como filha legitima. Alyssa te criou com todo o amor do mundo minha filha e trazia sempre seus filhos juntos ao nos visitarem, Daemon que te ajudava a dormir e cuidava para que você não chorasse quando se sentisse com medo e ele me dizia sempre essa frase " Tia eu jamais irei deixar com que uma mosca pouse sobre Rhaenyra!"  e isso me aquecia o coração e me fazia repensar sobre se eu deixava vocês dois se casarem um dia. Então após a morte de seu pai, Baelon não retornava como antigamente a nossa casa devido a dor que ele sentiu com a perda de seu grande amigo, mas Alyssa ainda vinha sempre nos visitar apenas com Daemon, vocês dois eram unha e carne, não se separavam nunca e isso me deixava muito pensativa sobre se um dia vocês dois poderiam ter um futuro juntos. 
Até que não muito tempo após o falecimento de seu pai, veio a noticia de que o grande casal querido de Westeros, Baelon e Alyssa tiveram seu navio naufragado, uma parte de mim parecia que tinha morrido ao receber essa noticia e você me viu estando triste quase todos os dias, acabou que com isso você começou a ler sobre a familia Targaryen e alimentar um ódio minha filha de algo que eu nunca pude decifrar, Daemon tentava te visitar, mas eu o dispensava na porta e dizia que não era mais o momento e que ele deveria nunca mais comparecer a nossa casa. Ele obedeceu e nenhum Targaryen pisou em nossas terras até hoje, meu plano com eles era que devido as minhas enfermidade que eles cuidassem de você como Alyssa e Baelon sempre fizeram por nossa família e que pudessem me levar novamente a minha casa, posso morrer lá naquele castelo e sem minha filha do lado, mas apenas sei que ela estará muito bem cuidada por sua verdadeira família, os Targaryen." 

A cada folha que eu terminava a minha boca abria de uma maneira horrenda, eu jamais pensaria algo desse modo, como que os Targaryens ajudaram a minha família sendo que eu se quer lembrava dessas historias, e saber que minha mãe escreveu essas cartas antes de ir embora e abandonar nossa casa de campo sem me avisar me fez ficar um pouco chateada, eu nunca imaginaria também que Daemon sempre nutriu sentimentos por mim e da forma mais pura possivel, eu estava boquiaberta com essa informação e eu precisava vê-lo. 

- Rhaenyra preciso... - Ao ouvir sua voz deixo com que as folhas das cartas caem sobre o chão e eu o olho com os olhos marejados, Daemon me encara confuso e caminha até minha direção com sua espada sobre sua cintura, seu modo de caminhar me deixava completamente instigada e com uma fervura no meio de meu sexo. - Está tudo bem? Que papeis são esses - No momento em que ele tenta se abaixar para pegar as cartas, encaro o homem que estava a minha frente, e sem pensar duas vezes me lanço em seus braços tocando seu rosto de imediato e lhe roubando um beijo, pois as lembranças antigas estavam vindo a tona e o homem a minha frente era a única pessoa que me entendia desde pequena, a única pessoa que sempre me estendeu a mão mesmo eu o ignorando todo esse tempo. Beija-lo era como um calmante, sua língua dançava com a minha e sua boca era como veludo ao ser palpitada pela minha, mordi seu lábio inferir arrancando um gemido de dentro de Daemon fazendo com que ele me erguesse em seu colo, segurava meus cabelos enquanto nossas bocas se tocavam em ritmo frenético, meu sexo palpitava forte onde eu senti que estava totalmente molhada e pronta para que Daemon tirasse a minha curiosidade sobre o sexo.

- Calma... - A voz de Daemon interrompeu o momento quente que estava inundando o local, senti que os aposentos estavam pegando fogo, devido a faíscas que estávamos emitindo, ele me pôs ao chão e eu de imediato passei aos mãos sobre os meus cabelos e ele estava com seus fiostotalmente desengrenados, toquei meu rosto e senti ele fervendo, nesse exato momento eu estava sedenta por Daemon e nenhuma palavra dele seria útil para tirar-me esse tesão que me estava acumulado, durante todo esse tempo.

- Fica quieto e me foda com muita força! - As palavras que saíram de minha boca causou não só surpresa em Daemon como também em mim.


- Rhaenyra, você é virgem? - Eu sabia que ele me faria essa pergunta, cedo ou tarde.


- Hoje não mais! 


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BOM DIA MEUS AMORES, TUDO BEM? Olha que LEGAL! 

CAPITULO NOVO! 

TEM SURPRESA ESSA SEMANA EIN!! AMO VOCêS!

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