II- Rhaenyra Targeryan

372 38 0
                                    

O grito ecoou pelos corredores de Dragonstone, o gemido cansado em seguida, respirações cansadas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O grito ecoou pelos corredores de Dragonstone, o gemido cansado em seguida, respirações cansadas...

- Força princesa. Já está coroando.

Mais uma vez. Outro grito.

- Só mais um pouco princesa.

Finalmente o choro preencheu o quarto, trazendo alívio a princesa e a todos ali presentes, dentro e fora do quarto.

- Um menino, Vossa Graça, um garotinho. Mais um garotinho.

Rhaenyra sorriu pegando seu garotinho nos braços, mais um bebê, mais um menino com a pele levemente dourada. Seus pecados expostos para todos os olhares, Viserys a protegia mesmo que a língua venenosa dos Hightowers espalhassem os piores boatos sobre ela e a origem de seus filhos, Maera a defendia daqueles sussurradores que vinham destilar seu veneno próximo a ela, Qyle ja tinha suas mãos sujas.

- Vossa Graça, o príncipe consorte deseja vê-lá.

Uma criada anunciou, a princesa não prestou atenção em qualquer palavra, sentindo as dores da expulsão da placenta vindo, Maera tirou o bebê de seus braços e entregou para alguém limpá-lo, o chorinho de longe era torturante para sua mãe, mas Rhaenyra estava exausta do parto, não que tivesse sido difícil, o de Jace havia sido bem pior. Entretanto, um parto é um parto, e não importa quantas vezes o faça, é um trabalho pesado, muito mais do que empunhar uma espada em batalha.

- Outro menino, eu soube. Minha mãe está vindo, e trará meu pai. PREPAREM UM BANQUETE!

Em anos ela nunca o viu tão animado, talvez fosse a expectativa, ter seu primeiro filho em Dragonstone, estar longe das serpentes verdes que mudaram tudo na fortaleza Maegor.

- Sor. Laenor, a princesa está exausta para um banquete.- Maera se opôs em defesa da amiga, com um embrulho choroso nos braços.- Veja, seu filho.

Laenor desviou seus olhos para o bebê pela primeira vez, esticando a mão para tocar nele.

- Ele é tão pequeno...

- Quer segurar?

O Velaryon olhou para Rhaenyra que sorria para a cena, ele a viu assentir brevemente antes de se deixar ser deitada por uma de suas amas. Elas a limpavam, prendiam seu cabelo e colocavam na lareira todos os panos sujos de suor e sangue.

- Oi pequeno, eu sou seu pai, seu papai.

Ele olhou para maera buscando por qualquer sinal em seus olhos, mas ela estava como sempre, sem demonstrar nenhum traço da verdade que eles escondiam.

- Você é o pai de todos eles.

Rhaenyra disse usando de todas as suas forças.

(...)

Maera saiu os deixando em família, com a missão de levar Jace e Luke para ver o bebê, Jace tinha oito anos, luke seis. ela os encontrou na praia com seus filhos, Coryanne com nove que adorava implicar com Jace, e Brandon com 11, quase, doze que os vigiava, mesmo que não precisasse. Aquela era uma vida tranquila, como ela desejava. Ter seus filhos seguros e brincando com os filhos de sua melhor amiga, em paz e harmonia era um deleite para sua sanidade. Aqueles bons momentos, no entanto , corriam perigo. A quatro anos Rhaenyra havia saído de Porto Real, deixado seu pai com uma saúde relativamente boa, mas as notícias que vinham nas cartas desde então era sobre um rei cada vez mais debilitado, deixando o governo de seu reino nas mãos da rainha e seu pai, otto hightower.

DRAGON FLAME | HOTDOnde histórias criam vida. Descubra agora