II- Daemon Targaryen

493 47 5
                                    

Sua esposa vivia o mais longe possível dele

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Sua esposa vivia o mais longe possível dele.

Ele não amava Rhea, nem ao menos simpatizava com ela, as más línguas afirmam que ele sequer consumou o casamento. Viserys sabia da resposta. E quando recebeu o pedido de anulação, mesmo sabendo que era totalmente válido, ele se recusou a permitir que seu irmão se separasse da senhora Rhea do Vale.

Daemon Targaryen era um homem prático, e normalmente deixava seus rastros encobertos, não se importando em sujar suas mãos. Qyle, o príncipe de Dorne, deu a ideia meio bêbado, ele só levou para frente. Quando a notícia que a senhora do Vale havia caído do cavalo e morrido, o dornes ficou boquiaberto. Daemon Targaryen era exatamente o que diziam, perigoso e lindo. Uma combinação que Qyle aprovava.

- Estou livre para me casar com quem quiser agora. Os deuses iluminaram meu caminho.

O Targaryen molhou os lábios no vinho, saboreando o doce e o álcool.

- Os deuses...- Qyle tinha ironia em sua voz e olhar.

- Mesmo sendo um príncipe, você pode perder a língua.

- Será você meu carrasco?- O olhar do dornes vagou para os lábios de Daemon.

- A irmã-sombria gostaria... Mas tenho outros métodos para fazê-lo se arrepender.

Daemon deixou sua mão vagar pelo abdômen do dornes, pairando sob sua garganta.

- Você vai me torturar, vossa graça?

Seus lábios sussurraram a resposta em seu ouvido.

- Oh, mas é claro, alteza.

(...)

Rhaenyra voltou a sua própria solidão, sendo acompanhada por servas das quais ela não sabia nem o nome, suas tardes só se tornavam prazerosas quando ela voava com Syrax pela cidade, às vezes se aventurando até Dragonstone, mas em sua maioria ia apenas até o outro lado da Baía e voltava pela mata do rei. No palácio, Alicent havia dado a luz a seu segundo bebê, uma garotinha, Helaena, bochechuda e chorosa, enquanto ela se dedicava a seu novo bebê, Rhaenyra via com frequência o pequeno Aegon, que já corria pelos corredores apenas para cansar suas babás. Ele gostava de Rhaenyra, e muitas vezes tentou falar seu nome, mas Aegon era preguiçoso, não tentava mais que duas vezes.

- Ah, vamos lá, você deve ter um pouco mais de coragem. Rhae. Repita comigo Aegon. Rhae.

O platinado riu da tentativa dela, mas lhe estendeu uma flor murcha que estava caída no chão. Uma flor vermelha, cultivada unicamente na estufa e no jardim real. Eram as favoritas de Maera.

Rhaenyra tentava não pensar no ocorrido, nem na discussão que teve com sua amiga, mas se traiu quando sentia falta dela. Especialmente após descobrir que a pedido de Maera, seu pai havia convidado Daemon de volta à corte, tal como o herdeiro de Driftmark, Leanor e sua irmã mais velha, Laena Velaryon. Tendo tirado Cregan da lista de noivos prováveis, a jovem sentia que aquela visita era para que ela pudesse ser cortejada à sua própria maneira. Ela desejava sua amiga ali ao seu lado.

DRAGON FLAME | HOTDOnde histórias criam vida. Descubra agora