NOTAS
Obrigada a todes que estão acompanhando a história até aqui! Peço desculpas pela demora, mas a fic vai começar a tomar um outro rumo então tenho que me planejar melhor.
TODOS os capítulos passam por revisão constante, então sugiro que sempre que sair um novo, dêem uma olhadinha nos anteriores, pois as vezes alguma informação pode ter sido adicionada ou retirada para se encaixar melhor ao contexto.
Obs: eu to amando demais ler os comentários que vocês deixam, é literalmente a coisa que eu mais amo fazer quando eu leio alguma história.
E é isto! Não vou me demorar mais, boa leitura!
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Autora pov
-Acho que deveríamos ir, o sol já vai nascer. -Comenta Neteyam, sentado junto à Ao'nung, com a cabeça apoiada no ombro do metkayina e mão entrelaçada à do mesmo. Após as declarações dos dois garotos eles decidiram ficar mais um tempo no local onde pousaram, apenas apreciando suas presenças e compartilhando suas energias. Estavam em paz. Felizes. Entre tantos seres e mundos presentes, eles conseguiram o feito de encontrar um ao outro, mesmo dentre tantas adversidades. Após a observação, o garoto azul se levanta, sacode as pernas para se livrar de quaisquer resquícios de galhos ou terra que poderiam estar presos em sua pele e se vira para Ao'nung, estendendo a mão para auxiliar o herdeiro do mar à se erguer, ajuda essa que foi prontamente aceita.
-Temos mesmo que ir? Estava tão bom. -Reclama o metkayina, sendo puxado pela palma de Neteyam floresta afora, enquanto fazia uma cara de pidão e revirava os olhos dramaticamente, como se estivesse com uma preguiça acumulada que resolveu se manifestar naquele momento.
-Não se preocupe, peixinho, vai ter muito tempo para me ver depois, ok? Prometo.- Neteyam diz com um sorriso sugestivo em seu rosto, dando uma piscadela logo depois em direção ao garoto, que sentiu as orelhas arderem em rubor e a cauda se animar involuntariamente.
Após alguns minutos andando são capazes de avistar a aldeia dos Metkayina, cheia de Maruis e habitantes caminhando por entre as cabanas em seus afazeres e rotinas. Discretamente, e sem desfazer o aperto entre as mãos, ambos os garotos caminharam em direção ao lar de Neteyam, cortando caminho pela água até chegarem na abertura do quarto do garoto. Ao'nung foi o primeiro a subir, ajudando o omatikaya logo depois, este que o convidou com um acenar de cabeça para entrar em seus aposentos. Ao olhar em volta, o garoto azul percebeu que Lo'ak não se encontrava lá mais, então logo deduziu que era mais tarde do que pensou, logo rezando para que não fosse descoberto por seus pais devido à sua escapada durante a noite. Logo é cortado de seus pensamentos pelas mãos de Ao'nung em seus ombros.
-Organizadinho, hein, garoto da floresta? -Comentou o herdeiro, passando seus olhos ao redor do cômodo, logo usando suas palmas para virar Neteyam para si, ainda as repousando nos ombros fortes do garoto, que ruborizou de leve e sorriu sem graça. -Eu gosto disso, não é um nojento igual seu irmão.
-Lo'ak sempre foi um porco mesmo. -O azulado foi obrigado a concordar, soltando uma risada frouxa e reparando no lado do quarto pertencente ao irmão mais novo, com sua esteira de palha revirada, tangas pelo chão e cordas e coisas aleatórias espalhadas. Retornando o olhar para Ao'nung reparou no olhar confuso do mesmo, como se tivesse falado algo em outra língua. -O que?
-O que é isso? Por-co? -Indagou o esverdeado, com uma "sobrancelha" erguida.
-Ah, é um animal do povo do céu. Papai me ensinou sobre eles. -Ensinou o garoto com uma expressão interessada em sua face, como se tentasse passar a imagem do animal terráqueo para Ao'nung apenas pela intenção de seu olhar. -Eles são cor-de-rosa e servem como alimento. O pai disse que são deliciosos.
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second chance (Neteyam x Ao'nung)
Romantik"Depois do funeral. Depois de todos irem para suas casas. Depois de todas as luzes se apagarem e mesmo depois de todos fecharem os olhos, Aunung ficou lá. Ficou pensando sobre o que poderia ter feito de diferente. Como poderia ter salvo Neteyam, o p...