Moments

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Hailee olhou para Tay e riu pela reação da garota, mas ao olhar para baixo ela arregalou os olhos.

— Você é aquele tipo de garota. ‐ Hailee diz e a garota à sua frente ficou confusa com a fala da Steinfeld.

— Não entendi. – Hailee apontou para o meio das pernas da mulher.

— É grande... – Hailee acabou pensando alto demais.

— E grosso. – Tay respondeu o que fez as duas rir.

— Você tá linda vermelha assim. – Haiz falou pegando a toalha.

— E você fica fofa com vergonha. – Taylor diz e saiu do banheiro.

— Como você vai baixar isso? ‐ Hailee perguntou e Taylor não escutou. Tay foi ajudar Chery a fazer a comida, Peter e o filho foram buscar a lenha para a fogueira.

– você deveria estar descansado. – Chery diz para a garota que cortava os legumes.

– Eu tô bem senhora Chery. – Tay pensava na morena que infelizmente teve que deixar para trás.

— Taylor, não se incomode com a Hailee quando ela começar a conversar sozinha. – Chery viu a filha se aproximando.

– Eu não ronco. - Hailee se defende.

– Meu sono é pesado, então não se preocupe. – Hailee pegou um pedaço de um dos legumes cortados e colocou na boca.

– Eu não ronco!

A atriz foi para a sala, ela é um desastre na cozinha. Hailee foi responder a namorada, o que acabou em briga. Tay subiu para tomar banho, ao sair ela foi comer junto com a família Steinfeld. Peter deu um analgésico para a garota que assim que tomou subiu para o quarto para descansar.

🆃🅰🆈🅻🅾🆁 🆁🆄🅵🅸🅽🅾

Sinto que estou carregando o mundo sobre as costas, e tem dias que o jeito é sentar e deixar as emoções me consumir completamente. Escolheram o meu caminho, talvez a culpa seja minha por deixá-los fazer isso. Eu não tenho certeza, mas talvez eu tenha nascido errado. Não irei escrever aqui todos os dias como se realmente fosse um diário, por que odeio rotina, mas voltarei a escrever aqui sempre que sentir a necessidade de voltar.

Não foi fácil para mim, sentir é complicado, sei que se eu parar de fingir que não dói tudo irá melhorar. Porém não consigo evitar de agir como de costume, senti uma crise de ansiedade, e o que mais quero é chorar, mas não permito as lágrimas cair.

Estou caindo cada vez mais, as fumaças me cobrem por completo, talvez consiga superar isso, quero dormir, mas o sono não aparece, a angústia me atormenta sem parar. 26 de novembro, sinto ela querer sair da minha garganta, fechei os olhos para não deixar eles saírem, meu peito dói, mas o médicos não precisam se preocupar, não é nada grave.

Eu sei exatamente o que meu sonho quis me dizer, as águas significam minhas lágrimas acumuladas, os troncos e as pedras significam os obstáculos as emoções que tento dominar. O amigo que eu passo nadando comigo sobre suas costas até a outra margem, ele sou eu, aquele é quem eu realmente sou, mas escondo ele a todo custo. As pessoas que estão do outro lado são os meus verdadeiros amigos comemorando por eu ter conseguido passar.

Ela, meu desejo mais profundo, lá eu provei seus doces lábios lá eu senti eles pela primeira vez, e como esperando eu me avisei em prová-los, Sorridente ela me olhava e com seus olhos sabiam que ela queria tanto quanto eu. Mas seus lábios não passaram de doce ilusão, pois eles significam liberdade, eu tenho que deixar a fera ser livre, não posso mais aprender.

Me levantei e vi que Hailee estava dormindo ao meu lado na cama, juro que parece que estou sonhando. Ela com os cabelos bagunçados é tão fofa. Com cuidado tirei os fios que estavam no seu rosto, Hailee se mexeu para o outro lado resmungando. Não consegui conter um sorriso.

[...]

Pela manhã fomos fazer trilha, Hailee tava alegre, a garota não parava de cantar.

– Griffin me contou que seu sobrenome parece nome de cachorro. – Ela diz começando a rir.

– O nome dele também parece nome de cachorro. – Digo e ela começou a rir mais ainda.

– Meninas vamos ali, Hailee, vai mostrar a beleza desse lugar para Taylor.

Haiz saiu me puxando para até não conseguimos mais ver sua família. Hailee parou e eu corri até ela, ao olhar para baixo meu corpo tramei.

– Você tem medo de altura? – Ela pergunta perto da beira do penhasco.

– Medo é uma palavra muito forte. – Digo e ela rir.

– Quantos anos você tem? – Ela questionou, uma ao lado da outra.

— 18. – Ela me olhou seria. – no meu país eu sou de maior.

– Não estamos no seu país! E aliás qual é seu país? – Rir de sua última pergunta.

— Brasil. – Ela abriu a poça formando um "o" apenas rir de sua reação. – Eu quero conhecer mais desse paraíso.

Ela saiu me puxando para o lado à nossa esquerda. Chegamos em uma ponte feita de pedra, fui pulando nas pedras ao lado da ponte.

– Cuidado para não cair Tay. – Hailee diz preocupada.

– Vem. – Vou para a ponte e saio puxando a Steinfeld pela mão. Corremos para o final e enquanto riamos do nada, parei e Hailee estava ao meu lado

Olhei para ela que tinha uma mecha de cabelo perto dos olhos. Com calma coloquei a mecha atrás da orelha dela, mas não percebi que estávamos perto demais.

– Você parece que está bem do pé. – Ela diz, seu olhar desceu para meus lábios.

𝙃𝙤𝙡𝙡𝙮𝙬𝙤𝙤𝙙 - 𝓗𝓪𝓲𝓵𝓮𝓮 𝓢𝓽𝓮𝓲𝓷𝓯𝓮𝓵𝓭 𝓪𝓷𝓭 𝔂𝓸𝓾 𝓰!𝓹Onde histórias criam vida. Descubra agora