Raphinha (7/10)

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"Você tem certeza que está bem para conhecer minha família?" Eu pergunto, deitada ao lado de Raphael na cama pela manhã.

"Por que não estaria bem em conhecê-los? Você conheceu minha família."

"Isso é diferente. Eu não estou no olho do público, seus pais não me conheciam, eles não tinham expectativas. Minha família sabe quem você é, todos torcem pelo Barcelona. Eu apenas pensei que você poderia estar preocupado."

"Claro que estou preocupado. Na última semana, tudo o que consegui pensar é se eles não gostarem de mim."

"Não importa se eles gostam de você, eu estarei com você de qualquer maneira."

"É importante para mim. Eles são sua família, quero que gostem de mim."

"Bem, meu irmão definitivamente vai." Eu rio, beijando-o rapidamente nos lábios antes de tentar rolar para fora da cama para me vestir.

"Só mais cinco minutos, por favor." Raphinha choraminga, puxando-me de volta para baixo pelos quadris.

"Só mais cinco minutos." Repito, me aconchegando ao lado de Raphinha.

"(S/n)! (S/n)!" Miguel grita animado enquanto atende a porta. "Então, onde está o seu namorado? Ele é invisível?" Ele pergunta com a dose usual de sarcasmo.

"Não, eu estou bem aqui." Raphael diz brincando, saindo do esconderijo. O queixo de Miguel realmente cai ao ver seu ídolo do futebol parado na frente dele. Não apenas isso, mas seu braço está em volta da cintura de sua irmã. Eu bato em seu queixo, sinalizando para ele fechar a boca aberta.

"Mãe! O namorado da (S/n) é o Raphinha!" Ele diz, correndo de volta para dentro.

"Nem te convidou para entrar, que rude." Eu brinco, entrando e fechando a porta atrás de Raphael. O resto da tarde corre bem. Miguel adorava ter o Raphinha por perto, até jogar um pouco de futebol e FIFA com ele.

"Talvez você entre no Barcelona quando for mais velho."

"Bem, eu já estou jogando pelos Sub-13 do Real Madrid." Miguel afirma com naturalidade.

"Ohhh, bem, talvez eu tenha que apresentá-lo ao meu bom amigo Vini Jr, não é?"

"Realmente!?"

"Sim, talvez nós chamemos todos para dar uma volta no parque ou algo assim?"

"Todos."

"Bem, quem são seus sete jogadores favoritos do Barcelona?"

"Pedri, Araujo, Frenkie, Lewandowisk, Gavi, Balde e Ter Stegen."

"Ok, então eu posso combinar um passeio comigo, você, Lucas e os sete." Miguel ergue as sobrancelhas e acena com entusiasmo.

"Eu gosto do seu namorado, (S/n)." Ele comenta.

"Sim, eu gosto dele também. Ele é incrível, não é?" digo, me virando de lado para beijar a bochecha de Raphinha.

"Não quando você faz isso, ele não é."

"Miguel." Minha mãe avisa. "Eles estão apenas apaixonados, deixe-os estar."

"Mãe!" Eu sussurro-grito. Nenhum de nós dois havia dito as três grandes palavras ainda.

"O quê? Ela está certa, eu realmente te amo." Raphael diz como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. E talvez fosse, talvez eu esteja apenas alheia.

"Eu também te amo, Rapha." Eu digo, meu rosto suavizou de sua última confissão e me inclinei para o lado dele. Suas mãos acariciam meu rosto.

"Ewww." Miguel diz melindroso ao que Raphael ri.

Quando minha mãe e eu terminamos de preparar o jantar para nós, Raphael e Miguel, fui chamá-los.

"Você não vai quebrar o coração da minha irmã, vai?" Eu ouço Miguel dizer, preocupação genuína em sua voz. "Muitos meninos já fizeram isso."

"Não se preocupe, cara. Eu prometo que nunca vou fazer nada para machucar sua irmã, nunca."

"Ótimo, porque se você fizesse, eu teria que jogar em um time de futebol diferente e ganhar do Barcelona quando eu crescesse."

Raphael bagunça o cabelo. "E nós não queremos isso agora, não é?"

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