Gabriel Martinelli (8/10)

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Ele entrou na sala sem saber o que fazer. Ele rapidamente examinou a sala procurando por alguém para ajudá-lo, mas todos pareciam ocupados. Ele ajustou as muletas nas mãos e nos ombros.

"Olá." Uma voz suave disse atrás dele.

Ele se virou para encarar uma mulher pequena que tinha um pequeno sorriso no rosto. Os olhos dele examinaram o crachá com o nome dela, (S/n).

Ela notou seus olhos e a pequena cicatriz sob seu olho. Ela poderia dizer que ele estava impressionado por estar aqui, mas ela continuou. "Vamos para uma mesa e conversar sobre sua lesão."

Ela o conduziu a uma mesa onde ele se sentou, não querendo se deitar. Ele olhou para ela esperando que ela continuasse enquanto ela digitava algumas notas em seu laptop.

"Gabriel Martinelli? Correto?" Ela perguntou. Ele acenou com a cabeça lentamente enquanto seus olhos vagavam pelo corpo dela. Ela era realmente bonita, mas ele sabia que não deveria se meter em problemas com uma mulher. Ele precisava se concentrar em seu ferimento, não em uma mulher. "Como você puxou seu tendão?"

Ele encolheu os ombros. "Correndo."

"Você continuou jogando mesmo com a dor na coxa?"

Ele assentiu lentamente. "Faltou apenas alguns minutos para o final do jogo."

Ela assentiu com a cabeça, ele olhando para ela tão atentamente que de repente a deixou nervosa. "Deite-se para que eu possa começar a alongá-lo. Depois disso, faremos mais alguns alongamentos."

Ela empurrou para o lado a mesa do laptop e se aproximou dele em seu banquinho. Ela começou a remover o curativo enquanto ele ainda se sentia desconfortável. Ele franziu o rosto de dor.

"Enquanto estou te alongando, quero que segure meu pulso. Aperte se houver um pouco de dor, afaste se for insuportável." Ela disse. Ele hesitantemente envolveu seus dedos em torno de seu pulso minúsculo.

Ela começou a mover as mãos para cima e para baixo na coxa dele, massageando-a. Ele soltou um pequeno gemido e apertou seu pulso.

"Era para doer?" Ele perguntou a ela.

Ela suspirou. "Claro, você tem uma entorse de 3 grau."

"Quanto tempo vou ficar fora?"

"Pelo menos quatro semanas." Ela comentou enquanto ele gemia. Ela continuou a massagear sua coxa, quando ele começou a se mover desconfortavelmente enquanto seus dedos subiam. "Relaxe, eu não vou fazer nada."

"(S/n)." Ele sussurrou.

"Sim?"

"Você vai me fazer voltar ao campo mais cedo, certo?" Ele perguntou a ela olhando para ela.

Ela sorriu. "Vamos ver, Gabriel, mas eu sou muito boa no meu trabalho. Eu coloquei um de seus companheiros de volta no campo mais cedo do que deveria. Ele deveria ficar fora por pelo menos seis semanas, mas ele voltou quatro. Eu sou tão boa."

Ele riu fazendo-a sorrir ainda mais. Ela não achava que ele fosse capaz de sorrir, ou mesmo de rir, principalmente porque ele era tão quieto no começo.

"Você é tão boa, hein?" Ele riu.

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