CAPÍTULO 8

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● Arktis ●

— Como se atreve?

Ela se aproximou rápido o suficiente para agora estar à minha frente, sua mão segurando meu rosto, as garas em contanto com minha pele.

— Acha que eu não estava lá quando encontraram os corpos destroçados?
Acha que foi fácil ver suas família caindo em lágrimas por sua perda? — sua mão aperta mais o meu rosto, e eu sinto o leve corte que ela provoca. Ela também parece notar, e solta meu rosto.
Logo o corte começa a se fechar.

— Eles mataram seu povo, mãe.

— E eu não posso entrar em guerra Arktis, não se quiser prevenir mais mortes — ela suspira, passando as mãos pelo cabelo elfico platinado. — se entrarmos em guerra, nosso povo morrerá de fome, não lutamos uma guerra há mais tempo do que posso me lembrar, se começarmos uma, será um massacre, e não só de humanos.

Eu entendo a situação o suficiente para apenas acenar.

— O que devo fazer?

— Case com a princesa humana.

— E quando devo buscá-la?

— Você não vai - Devo parecer meio perdido quando ela olha para mim novamente — Denethor irá.

— Não deve mandá-lo para as terras humanas, é perigoso.

— Novamente contrariando sua Rainha.

— É meu trabalho Arktis. — Denethor diz a distância.

— E ele é perigoso, você não irá.

— Sim, ele vai. - ela ergue o queixo em minha direção — Você e sua irmã podem demonstrar apoiá-lo, mas continuam olhando para ele como fraco, há mais nele do que imaginam. E por mais tentador que seja mandar você, creio que à aparência totalmente elfica irá assustar aos humanos.

— Eu parto em duas horas. - Denethor se retira da sala, e eu apenas olho para minha mãe.

—á caçar, garoto. Em breve vai conhecer sua noiva.

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